Para Donita Sparks, L7 não é punk, não é metal, não é alternativo, nem é grunge
Por João Renato Alves
Postado em 25 de dezembro de 2024
A vocalista e guitarrista Donita Sparks não gosta de rotular o som da L7. Em entrevista à Heavy Magazine, da Austrália, a frontwoman respondeu à questão sobre a classificação da banda, embora tenha optado pela saída estratégica. Ela disse, conforme transcrição do Blabbermouth:
"Acho que sempre fomos uma ilha. Acabamos sendo agrupadas nessas classificações diferentes. É muito legal que sejamos convidadas a participar de todas essas tribos, como punk, metal e alternativo. Mas sempre fomos uma espécie de banda excêntrica. Algumas pessoas diziam que éramos Riot grrrls, mas não considero que fôssemos. Nunca nos chamamos de grunge, mas agora não me importo se nos chamam de banda de metal ou punk ou qualquer coisa. Tanto faz — apenas usem hashtags, pelo amor de Deus. Por favor."
Apesar da dificuldade de encaixe, Sparks ressaltou que o grupo sempre foi acolhido pelos fãs de música alternativa, punk e metal. "Somos uma anomalia. Para uma banda de garotas, é raro. Ter a nossa idade... E naquela época éramos acolhidas por aquela multidão. Agora somos acolhidas... Quem mais é...? Quer dizer, acho que Joan Jett talvez. Então, não sei. É legal. E bandas de metal e hard rock sempre foram muito gentis conosco e nos apoiaram."
O L7 volta ao Brasil em março para três shows como atração de abertura do Garbage. As apresentações acontecem no Rio de Janeiro (21/03, no Vivo Rio), São Paulo (22/03, no Terra SP) e Curitiba (23/03, no Live Curitiba). Além de Donita, o quarteto é formado por Suzi Gardner (voz e guitarra), Jennifer Finch (baixo) e Demetra Plakas (bateria).
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