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Kiko Loureiro: O segredo por trás dos solos mais pedidos pelos fãs

Por Thiago Rahal Mauro
Fonte: TRM Press
Postado em 14 de janeiro de 2025

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De Carry On, do Angra, até Conquer or Die!, do Megadeth, guitarrista explica como compôs as ideias das músicas e sua interação elas ao longo do tempo.

O guitarrista Kiko Loureiro, conhecido mundialmente por seu trabalho com o Angra e Megadeth, compartilhou histórias fascinantes sobre a criação de alguns de seus solos mais marcantes. Explorando composições icônicas como Carry On a Conquer or Die!, Kiko abriu o coração sobre os processos criativos de algumas músicas.

Recentemente, o guitarrista anunciou sua aguardada turnê no Brasil em 2025, promovida pela Top Link Music. A Theory of Mind Tour celebra o lançamento de seu mais recente álbum, Theory of Mind, que marca uma nova fase na carreira solo do artista. Reconhecido mundialmente por sua técnica impecável e criatividade musical, Kiko promete um show repleto de inovação e emoção, revisitando sua trajetória enquanto apresenta as novas composições do álbum que já vem sendo aclamado pela crítica.

Kiko Loureiro - Mais Novidades

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Foto: Henrique Grandi (@henrique_grandi)
Foto: Henrique Grandi (@henrique_grandi)

Um dos grandes atrativos dessa turnê será a participação especial de Marty Friedman, ex-integrante do Megadeth e lenda da guitarra mundial. "Sempre tive uma conexão musical muito forte com o Marty, e nos últimos anos essa relação se intensificou. Fiquei muito feliz que ele aceitou o convite para participar dessa turnê no Brasil como meu convidado. Será incrível dividir o palco com ele e trazer essa energia para o público brasileiro", comentou Kiko. A união de dois gigantes da guitarra promete noites inesquecíveis para os fãs de música instrumental e heavy metal.

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Agora, saiba mais sobre alguns de seus solos mais famosos:

Carry On: A conexão entre Mozart e uma composição inesquecível

Carry On é uma das músicas mais emblemáticas da carreira de Kiko Loureiro no Angra. Lançada no álbum Angels Cry, a faixa rapidamente se tornou um hino do metal melódico e, até hoje, é uma das mais solicitadas pelos fãs nos shows. Tanto o riff quanto o solo têm histórias interessantes, que mostram o talento e a dedicação de Kiko à arte da guitarra.

Kiko explica que o famoso riff da introdução não foi criado por ele, mas sim por Andre Matos. "Sobre o riff, ele foi composto pelo Andre Matos no piano. O Andre tinha uma visão muito orquestral para a música, inspirada em Mozart, e criou aquela sequência rítmica que lembra algo de sinfonias clássicas. Depois adaptamos para a guitarra, e a introdução acabou se tornando uma das partes mais marcantes da música. É curioso porque, apesar de ser um riff conhecido pela guitarra, ele nasceu totalmente no piano", conta Kiko.

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Já o solo de Carry On carrega uma história pessoal. "Foi o primeiro solo que gravei profissionalmente na minha vida. Eu lembro que ele foi o último solo a ser gravado para o álbum. Na época, estávamos em Hamburgo, no estúdio do Charlie Bauerfeind, e já tínhamos feito todas as bases e solos. Faltava apenas o André gravar as vozes. Como tínhamos uns dias livres, saí de mochileiro pela Europa, viajando por Itália e França. Quando voltei para Hannover, faltava apenas o solo de Carry On para fechar o álbum."

Kiko gravou o solo de maneira espontânea. "Foi meio improvisado, com um amplificador pequeno e minha guitarra Tagima. Tudo aconteceu de última hora, mas, de alguma forma, ficou exatamente do jeito que deveria ser. Esse solo tem muita emoção porque reflete aquele momento único em que estávamos fechando o primeiro álbum do Angra, cheio de sonhos e expectativas."

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A música representa a essência do Angra: técnica apurada, melodias marcantes e uma conexão com elementos da música clássica. Até hoje, Carry On é uma das faixas mais conhecidas da banda e continua a emocionar fãs de várias gerações.

Kiko conta em mais detalhes em seu canal no YouTube:

Conquer or Die!: A "Eruption" de Kiko Loureiro

Quando Dave Mustaine convidou Kiko Loureiro para entrar no Megadeth, ele o desafiou a criar uma peça instrumental que servisse como um momento de destaque para o guitarrista no álbum Dystopia. "O Mustaine disse: ‘Quero algo como Eruption’, do Van Halen. Era uma responsabilidade imensa, já que ele estava falando da peça de guitarra solo mais famosa da história do rock. Pensei muito em como criar algo que fosse único, mas que também trouxesse minha identidade."

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Kiko decidiu apostar no violão de nylon, trazendo sua influência brasileira e clássica para o metal. "Queria algo que mostrasse virtuosismo sem cair no óbvio. Fui buscar inspiração no Villa-Lobos e em peças de violão clássico. A introdução surgiu em uma tarde de improvisação, e eu fiquei trabalhando nela durante vários dias para encontrar o equilíbrio entre técnica e emoção."

O nome Conquer or Die! reflete a intensidade da faixa e sua importância dentro do álbum. "Inicialmente, a peça seria apenas uma introdução para outra música, mas acabou ganhando força própria. Mustaine gostou tanto que decidiu separá-la como uma faixa individual, com direito a narrações em latim e uma atmosfera épica."

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Kiko também comenta como a transição do violão para a guitarra elétrica na faixa foi planejada para criar impacto. "Queria que o momento em que a guitarra entra fosse quase cinematográfica, como se a música estivesse evoluindo de algo intimista para algo explosivo. É uma viagem sonora que reflete minha trajetória, unindo raízes brasileiras com o metal."

Com Conquer or Die!, Kiko mostrou ao público do Megadeth e aos fãs de metal em geral que seu virtuosismo vai além das notas rápidas, integrando sua cultura ao cenário internacional de maneira única.

Morning Star: Virtuosismo com raízes brasileiras

Em Morning Star, Kiko mostra como a música brasileira pode dialogar com o metal de forma inovadora. "A introdução nasceu do maracatu, um ritmo tradicional do Brasil. Eu estava ouvindo muito o álbum Livro, do Caetano Veloso, e aquilo me inspirou a criar algo que misturasse essa brasilidade com riffs pesados."

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A composição evoluiu para um desafio técnico que colocou as habilidades de Kiko à prova. "A transição para os arpejos foi algo que surgiu naturalmente. Queria que o solo trouxesse uma explosão de energia, então trabalhei em arpejos rápidos, quase barrocos, que são bem desafiadores. O andamento da música é acelerado, o que torna essa parte ainda mais difícil de executar."

Kiko também compartilhou que Morning Star foi uma das primeiras músicas compostas para o álbum Temple of Shadows. "Eu e o Rafael começamos a trabalhar nela muito cedo no processo de composição. No início, a música tinha uma vibe bem diferente, quase Caetano Veloso, com acordes mais tranquilos no verso. Até brincávamos, chamando a música de ‘Júlia’, em referência à música dos Beatles, por causa da semelhança de acordes."

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À medida que a composição se desenvolvia, Morning Star tornou-se um épico com diversas camadas, misturando ritmos brasileiros, power metal e trechos instrumentais virtuosísticos. "Queria algo que soasse universal, mas que ainda tivesse uma conexão forte com minhas raízes. Essa fusão é algo que me define como músico."

Hoje, Morning Star é lembrada não apenas pela sua complexidade técnica, mas também pela maneira como traduz a riqueza cultural brasileira para o contexto do metal progressivo.

Kiko conta em mais detalhes em seu canal no YouTube:

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Point of No Return: Homenagem ao virtuosismo dos anos 80

Com Point of No Return, Kiko Loureiro presta uma homenagem ao shred clássico dos anos 80, um estilo que moldou sua formação musical e influenciou gerações de guitarristas. A faixa, presente no álbum Theory of Mind, é uma explosão de técnica e energia, marcada por escalas rápidas, precisão rítmica e uma dinâmica que mantém os ouvintes na ponta da cadeira.

Kiko conta que a ideia para a música nasceu de um desejo de revisitar as raízes do virtuosismo. "Eu pensei: por que não criar algo que capture aquela essência dos anos 80, quando guitarristas como Jason Becker, Marty Friedman, Paul Gilbert e Vinnie Moore estavam no auge? Era uma época em que eu ficava horas e horas praticando escalas rápidas, tentando entender como eles faziam aquilo. Point of No Return é uma espécie de homenagem a essa época, mas com a minha própria abordagem."

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A composição foi criada com uma estrutura que privilegia a velocidade e o impacto técnico. "A música tem uma base rítmica acelerada que lembra uma corrida de alta velocidade, o que me levou a pensar nela quase como uma trilha sonora para algo eletrizante, como uma prova de Fórmula 1. Essa energia é a essência da música."

Kiko revela que a escolha do título foi intencional para refletir essa intensidade. "O nome Point of No Return sugere aquele momento em que você se entrega completamente, sem olhar para trás. É sobre a determinação de seguir em frente, seja em uma corrida, um desafio musical ou na vida. Essa ideia de ultrapassar limites é algo que sempre me fascinou."

A gravação também trouxe desafios técnicos, mesmo para um guitarrista experiente como Kiko. "A música é repleta de escalas rápidas e mudanças de ritmo que exigem muita precisão. Mesmo sendo algo que está ‘na mão’ por eu praticar muito esse estilo, criar algo fluido e musical dentro dessa velocidade foi um exercício de equilíbrio entre técnica e melodia."

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Um detalhe interessante é como Kiko adicionou uma camada narrativa à música, inspirando-se no universo das corridas de Fórmula 1. "Eu sempre gostei da velocidade e do som dos motores. Durante a composição, pensei em como seria traduzir o som de uma corrida para a guitarra. Inclusive, anos atrás, toquei uma peça no palco que imitava o som de um carro acelerando com o slide, e essa ideia me inspirou a trazer algo similar para Point of No Return. A música é como uma viagem em alta velocidade, cheia de viradas e emoção."

No final, Point of No Return se tornou um dos destaques de Theory of Mind, representando a combinação perfeita de técnica, criatividade e emoção que define o estilo de Kiko Loureiro. É uma música que não apenas homenageia os grandes guitarristas do passado, mas também mostra como Kiko continua a expandir os limites da guitarra em seu próprio trabalho.

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"É uma faixa para quem ama a guitarra e a intensidade. Para mim, ela simboliza a busca incessante por superar barreiras e encontrar novas formas de se expressar", conclui o guitarrista.

A diversidade criativa de Kiko Loureiro
De suas criações no Angra até suas contribuições para o Megadeth, as histórias de Kiko mostram um guitarrista que equilibra técnica e emoção. "Nunca tento apenas mostrar técnica, mas também criar algo com uma melodia que conte uma história."

Esses relatos revelam não apenas o talento de Kiko Loureiro, mas também sua dedicação à arte da guitarra, combinando influências eruditas, brasileiras e do metal em um estilo único.

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