Marty Friedman descartaria se juntar a uma banda novamente? Ele responde
Por João Renato Alves
Postado em 06 de fevereiro de 2025
O guitarrista Marty Friedman comanda a própria carreira com total controle criativo desde que deixou o Megadeth, no início do século. O músico estabeleceu residência no Japão e se tornou uma estrela local, colaborando com uma série de artistas e filtrando todos os aspectos do trabalho.
No entanto, ele estaria disposto a se juntar a uma banda novamente, perdendo essa liberdade? Durante entrevista ao jornalista Cassius Morris, transcrita pelo Blabbermouth, ele respondeu:
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"Deixe-me esclarecer: no meu ‘mundo Marty Friedman’, qualquer coisa que tenha meu nome, minha banda solo, meus álbuns solo, eu tenho controle total sobre isso. Mas levo em consideração muitas pessoas cujas opiniões respeito e uso suas ideias. Definitivamente não sou o tipo que tem que ter tudo vindo de mim. Claro que posso vetar qualquer coisa, mas você ficaria surpreso com quantas ideias dos outros escuto ao longo do caminho — técnicos de guitarra, engenheiros, é claro, meus membros da banda, pessoas que contrato. A razão pela qual me cerco deles é porque quero suas opiniões, obter cada aspecto delas que puder, isso é uma grande parte da minha música. Então, quando você ouve o que faço, é uma combinação de todas as ideias e todas as identidades das pessoas com quem trabalho. É por isso que os escolho."

Ainda assim, Marty não descarta a possibilidade de se juntar a uma banda no futuro como coadjuvante, tal qual aconteceu no seu período de maior sucesso. "Ficaria absolutamente emocionado em entrar para qualquer banda ou projeto que eu goste, mesmo não tendo absolutamente nenhuma ou pouca influência no que acontece. Se eu amar a música, estou lá. Toco em muitos projetos diferentes no Japão e em todo o mundo. Acabei de tocar em Jacarta com uma garota chamada Isyana Sarasvati, que é tipo a Beyoncé da Indonésia. Sua música é muito, muito intensa e pesada, muito musical. Ela me chamou para ir e tocar em seu show, além de colaborar em um single e eu simplesmente amei.
Então, estou aberto a fazer qualquer coisa. Simplesmente amo música. No meu mundo eu tenho a palavra final, mas em qualquer outro fico absolutamente feliz por não ter. E, na verdade, eu gosto de não ter a palavra final. Gosto de só precisar pegar a guitarra, bater cabeça e tocar pra caramba. Essa é uma sensação maravilhosa também. Enquanto eu amar a música, eu estou lá, porque é isso que eu faço, é isso que eu amo fazer."

Marty Friedman vem ao Brasil na metade do ano para uma série de shows ao lado de Kiko Loureiro. Eis as datas confirmadas:
30/05 - Recife/PE (Clube Internacional)
31/05 - Fortaleza/CE (Armazém)
01/06 - Belém/PA (Music Park)
04/06 - Belo Horizonte/MG (Mister Rock)
06/06 - Rio de Janeiro/RJ (Sacadura 154)
07/06 - São Paulo/SP (Tokio Marine Hall)
08/06 - Curitiba/PR (Ópera de Arame)

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