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A canção de Belchior que tira sarro do rock nacional dos anos 80; "roquezinho sem-vergonha"

Por Bruce William
Postado em 09 de março de 2025

Belchior sempre teve uma postura artística aberta ao novo, sem preconceitos com formatos ou tendências. Nos anos 1980, enquanto a nova geração do rock brasileiro ganhava espaço com nomes como Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e Legião Urbana, ele acompanhava as mudanças sem se afastar de sua identidade.

Foto Reprodução - Todos os Sentidos
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Apesar disso, ele percebeu que o rock nacional da época trazia uma abordagem diferenciada da sua e que ele parece ter considerado bem inofensiva, o que o levou a responder de maneira irônica com a canção "Rock Prolixo".

A faixa, composta em parceria com Jorge Mello, trazia uma crítica bem-humorada à cena rockeira brasileira do período, que se consolidava como um novo fenômeno de massas. Conforme relata Jotabê Medeiros no livro "Belchior: Apenas um rapaz latino-americano" (Amazon) o título já era um trocadilho sugestivo: além de significar um rock excessivamente verborrágico, também poderia ser lido como "Rock pro lixo".

A letra ironiza vários clichês do gênero, descrevendo-o como "um roquezinho sem-vergonha", "hino de colégio interno" e "conversa pra boi dormir". Em outros trechos, sugere que o estilo foi domesticado, tornando-se aceitável para o público mais amplo: "um rock pra fazer sucesso / ex-delinquente confesso / que o pai já pode aplaudir".

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A música nunca foi gravada por Belchior em seus álbuns, mas Jorge Mello a incluiu no disco "Trovador Eletrônico Vol. II", em uma versão que conta com a participação do próprio Belchior nos vocais. "Por ser essa gravação inédita na obra do parceiro Belchior, que não a gravou em nenhum de seus álbuns, e tendo o parceiro falecido em abril de 2017, após ficar dez anos desaparecido, essa obra ganhou um valor histórico para os fãs do poeta. Pois essa obra só está nesse meu álbum, e interpretada por ele", disse Mello em uma entrevista ao RitmoMelodia.

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Apesar da crítica ácida, Belchior não era contra a irreverência no rock. Em outra situação, ele se mostrou receptivo à paródia feita pelos Mamonas Assassinas, que brincaram com seu estilo na canção "Uma Arlinda Mulher". "Me senti muito, muito feliz com a lembrança que eles tiveram em parodiar a minha voz e, enfim, um estilo todo de composição", disse na época, o que atesta que a relação de Belchior com a música sempre passou pelo humor e pela inteligência crítica, e "Rock Prolixo" é mais um exemplo disso.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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