O cantor inglês que é ótimo mesmo com vocais desafinados, segundo Marko Hietala
Por Gustavo Maiato
Postado em 20 de maio de 2025
O cantor e baixista finlandês Marko Hietala está de volta ao Brasil em uma turnê especial ao lado da soprano Tarja Turunen, com quem dividiu o palco durante os anos dourados do Nightwish.
A turnê, que passa por Curitiba (18/05), Belo Horizonte (20/05), Porto Alegre (22/05) e São Paulo (24/05), traz um repertório dividido em três atos: um set orquestral de Tarja, um solo de Marko e, para encerrar, a dupla reunida em clássicos e faixas inéditas. O show em São Paulo terá participação de orquestra sinfônica e será gravado oficialmente em áudio e vídeo.

Durante a divulgação da turnê, Hietala concedeu entrevista ao jornalista Gustavo Maiato e falou sobre seu set acústico, onde interpreta versões de "Holy Diver" (Dio) e "Children of the Grave" (Black Sabbath). Questionado sobre suas influências vocais e se prefere Dio ou Ozzy, Marko foi diplomático. "Se for pra falar de Black Sabbath, não tenho um favorito. As fases com o Ozzy e com o Dio têm trabalhos lendários. Ambos foram incríveis à sua maneira."
O músico aproveitou para refletir sobre diferentes estilos de canto e citou nomes inesperados como Kate Bush e os Sex Pistols. "Eu sou um vocalista versátil. Ouvi muito Dio, claro. Mas também amo alguns álbuns da Kate Bush... e, se quiser ir ao extremo oposto, ‘Never Mind the Bollocks’, dos Sex Pistols, é um disco fantástico."
Mesmo reconhecendo que os vocais de Johnny Rotten não são refinados, Hietala destaca o impacto do grupo britânico. "Se você ouvir os vocais, eles não são técnicos nem afinados, mas a atitude é absolutamente brilhante. Existem muitas formas de fazer um álbum convincente. Nem sempre é sobre perfeição — às vezes é sobre verdade."
A turnê com Tarja marca um reencontro histórico e já tem sessões esgotadas, como a de Curitiba. A apresentação em São Paulo, no Tokio Marine Hall, promete ser o ponto alto, com orquestra sinfônica e captação profissional que pode dar origem a um lançamento futuro.
Para os fãs, é uma rara oportunidade de ver no mesmo palco duas vozes que ajudaram a moldar o metal sinfônico mundial — e que, agora, celebram a música com autenticidade, respeito mútuo e personalidade.
Confira a entrevista completa abaixo.
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