O álbum do Metallica que James Hetfield considera o seu favorito
Por Bruce William
Postado em 24 de junho de 2025
James Hetfield não é apenas o rosto do Metallica: ele moldou, junto com Lars Ulrich, a essência de uma das bandas mais gigantes do heavy metal. Desde "Kill 'Em All", lançado em 1983, Hetfield mostrava que sua fúria e presença de palco seriam o combustível para encher estádios pelo mundo. Mas, segundo ele mesmo, foi no álbum seguinte que a banda se encontrou de verdade.
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Em entrevista à Newsweek, Hetfield contou que guarda um carinho especial por "Ride The Lightning", de 1984. A explicação é simples: foi ali que o Metallica deixou de ser apenas um bando de garotos raivosos para virar um grupo com voz ativa no estúdio. "Kill 'Em All" ainda tinha resquícios do começo, com músicas criadas nos primeiros shows em bares, e pouca liberdade para opinar na produção.
Já em "Ride The Lightning", Hetfield e companhia entraram de cabeça em cada detalhe. "Gosto muito do 'Ride The Lightning' porque foi a primeira vez que fizemos parte de tudo", disse. "Em 'Kill 'Em All' gravamos as músicas, mas não pudemos nem ficar na mixagem. Já no Ride, não tinha empresário dizendo pra gente ficar longe do estúdio. Pudemos ajudar com os sons, com as ideias, tudo."

A diferença aparece logo nas faixas: riffs mais elaborados, letras menos rasas e uma produção mais robusta. Músicas como "Fade To Black" e "Creeping Death" mostram um Metallica que não tinha medo de desafiar o thrash tradicional para criar algo maior.
Para Hetfield, aquele foi o verdadeiro começo do Metallica que dominaria os palcos e faria história. Foi ali que a banda entendeu o próprio poder e aprendeu a controlar cada acorde, uma lição que continuou ecoando por décadas. Se alguém ainda duvida, basta colocar o disco pra tocar e sentir a tempestade chegando.

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