A conclusão da Jovem Pan sobre banda que fedia tanto que camarim precisou ser repintado
Por Gustavo Maiato
Postado em 22 de junho de 2025
No programa Parlatório, da rádio Jovem Pan, em um dos quadros mais inusitados da temporada, os participantes discutiram o relato do jornalista e produtor André Barcinski sobre a banda finlandesa de folk metal Korpiklaani. "Eles estiveram em São Paulo e deram prejuízo… o camarim fedia tanto que precisou ser repintado", introduziu um dos debatedores, arrancando risadas e incredulidade imediata.
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A participante identificada como Geisa, que conhece a cultura finlandesa, foi rápida ao colocar o tema em perspectiva: "Nem todos os finlandeses têm esse problema… mas falta banho, viu? Talvez o clima, talvez hábito." Geisa seguiu comentando que, enquanto alguns tomam banho com regularidade, outros seguem costumes diferentes: "Talvez esse seja o segredo da felicidade – menos banho", brincou a oradora.
Ela também destacou o humor presente em países nórdicos, dizendo: "Dizem que na Estônia, eles transpiram muito, tem hálito forte…" – e sugeriu que o problema não é exclusivo da Finlândia. "Fui de navio de Helsinque para Tallinn, na Estônia, e sentia cheiro forte da axila de quem estava por perto", contou ela, dando tom pessoal à narrativa.

Ainda segundo o debate, nem só a Finlândia apareceu. "A França é famosa pelos perfumes… porque os franceses não tomam banho", provocou uma das vozes. E acrescentou: "Coreanas são outro nível de higiene", comparando com o padrão ocidental e apontando diferentes realidades culturais.
Apesar do tom descontraído, o grupo fez questão de comentar que o odor da banda não enfraqueceu o show. "Eles são muito bons, mas o cheiro nos custou um galão de tinta", relembrou um dos debatedores, citando a repercussão financeira e prática da situação. O humor seguiu firme quando o programa questionou: "Eles não têm desodorante? Tomam banho?"—indagou outra voz.
Geisa tentou separar o incidente do comportamento geral do país: "Tem finlandeses limpinhos, cheirosos… mas não sei o que acontece com esses grupos". Ela ainda frisou que, apesar da fama, o que se vive em shows pode ser uma exceção cultural, influenciada pela intensidade da performance e o ambiente de backstage.

Conheça o caso do Korpiklaani
Tudo começou com um relato inusitado do jornalista e produtor cultural André Barcinski, conhecido por sua longa trajetória ligada ao rock. Durante uma entrevista, ele lembrou do episódio ocorrido em São Paulo, quando a banda finlandesa de folk metal Korpiklaani se apresentou em uma casa de shows da qual era sócio. Segundo Barcinski, o mau cheiro deixado pelos músicos no camarim foi tão intenso que o espaço teve de ser repintado.
"Eles deixaram o lugar tão fedido que tivemos que mandar pintar", disse o jornalista. "Era um cheiro pós-show. Parecia que estavam uns 17 dias sem tomar banho." A situação chamou tanta atenção que virou anedota recorrente nos bastidores da cena musical paulistana. O caso aconteceu na extinta casa Clash, que funcionava em um antigo galpão fabril adaptado para shows.

Apesar do desconforto relatado, o episódio também serviu para lembrar que a Korpiklaani é respeitada no cenário do folk metal. A banda mistura elementos da música tradicional da Finlândia com guitarras pesadas e letras inspiradas em mitologia e natureza. Fundada em 2003, ela é reconhecida internacionalmente por seu estilo único.
O próprio integrante Sami Perttula, que toca acordeon na banda, já comentou o episódio com bom humor. "Talvez seja sorte nossa não termos que visitar os camarins no dia seguinte", brincou.

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