O álbum do Mötley Crüe que Vince Neil odeia: "Não tem nenhuma música boa"
Por Gustavo Maiato
Postado em 16 de junho de 2025
Durante participação no podcast Outsider (via Ultimate Guitar), o vocalista Vince Neil não poupou palavras ao relembrar sua breve saída do Mötley Crüe nos anos 1990 — e especialmente ao comentar o disco "Generation Swine" (1997), gravado logo após seu retorno à banda.
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Neil havia deixado o grupo em 1992 e retornado em 1996. O motivo para a volta, segundo ele, foi uma combinação de necessidade e oportunidade. "Quando o Mötley saiu em turnê com o Corabi como vocalista, os ingressos pararam de vender. E eu estava indo bem, mas não esgotava shows, era sempre como atração de abertura", contou.
Foi então que o empresário do grupo ligou para ele. "Disse que queriam se encontrar comigo em Nova York. Fui até lá, conversamos e demorou um pouco até eu dizer ‘ok’", relembrou. "Mas acabei cedendo e fui ao estúdio onde estavam gravando o Generation Swine, na casa do Nikki [Sixx]… E, olha, foi ruim por um tempo, porque eu não queria estar ali."
Sobre o disco, Neil foi direto: "Eu odiei esse álbum. Ainda odeio. Não tem nenhuma música boa. E eu falei pra eles: ‘Esse disco é uma droga.’ Eles só diziam: ‘Não, nós amamos ele’."

O disco marcou o retorno do vocalista à banda, mas também uma fase turbulenta, com experimentações eletrônicas e afastamento do som tradicional do Crüe. Embora hoje tenha seu público, Generation Swine continua sendo um dos títulos mais polêmicos da discografia da banda — principalmente para quem o cantou.
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