Como o Slipknot salvou a relação entre Steven Tyler e sua filha
Por Bruce William
Postado em 03 de junho de 2025
Mia Tyler nasceu em 1978, fruto do relacionamento entre Steven Tyler e a ex-modelo Cyrinda Foxe. Na época, o vocalista do Aerosmith compôs a canção "Mia" para homenageá-la, lançada no álbum "Night in the Ruts". Mas a relação entre pai e filha não seguiu de forma tão harmoniosa quanto a música sugeria. Quando Steven se separou de Cyrinda em 1987, Mia ainda era criança, e o afastamento gerou mágoas que ela levou por anos.
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Durante uma participação no podcast Bad Bad Babydad em 2023, Mia revelou que, na adolescência, atravessava um período de forte depressão. Sentia que precisava dizer ao pai como se sentia, mas não encontrava palavras. "Eu estava tão assustada de contar que eu estava deprimida e chateada com a vida, e que talvez ele tivesse causado isso", contou, conforme transcrição da Louder. "Não sabia como falar com ele."
Sem saber como expressar sua dor, ela recorreu à música. Mas não à música do pai — e sim à de uma banda que soava tão pesada quanto ela se sentia por dentro. Mia comprou o álbum de estreia do Slipknot, lançado em 1999, e entregou para Steven Tyler com um pedido direto: "Se você quiser entender como eu me sinto, ouça isso."
Steven atendeu ao pedido. "Ele colocou o Walkman, foi pro meio do mato e ouviu o disco inteiro. Chorou", relembrou Mia. Depois, ligou para a filha e pediu desculpas. Foi a primeira vez que os dois conversaram abertamente sobre aquilo tudo, e a música do Slipknot serviu como canal para essa abertura.
A história chegou até Corey Taylor, vocalista do Slipknot, que é fã declarado do Aerosmith. Mia contou para ele o impacto que o álbum teve em sua vida — e na relação com o pai. "Disse pra ele: 'Você não sabe o quanto ajudou a construir o vínculo entre mim e meu pai.' A música é pesada, mas foi um alívio. Eu estava tão revoltada com tudo."
Corey, segundo Mia, ficou visivelmente tocado. "O mundo dele virou de cabeça pra baixo quando soube disso", contou. A ponte entre duas gerações e dois mundos tão diferentes foi feita ao som de guitarras pesadas, percussão explosiva — e muita dor sendo finalmente compartilhada.
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