Sabrina Carpenter canta Ozzy Osbourne aos 12 anos e mostra que cresceu ouvindo rock de verdade
Por Bruce William
Postado em 02 de agosto de 2025
Muito antes de lotar estádios pelo mundo e dominar as paradas com hits como "Espresso" e "Please Please Please", Sabrina Carpenter era apenas uma garota de 12 anos apaixonada por rock clássico, relata a Classic Rock. A futura estrela da Disney e do pop mundial cresceu ouvindo Queen, Beatles, Guns N' Roses, Rush e Ozzy Osbourne, tudo graças ao pai, David, que fez questão de apresentar o básico do que importava.
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Em entrevista recente à Rolling Stone, Sabrina brincou dizendo que "The Trees", do Rush, foi a música "mais longa que já ouvi na vida". Segundo ela, o som da banda canadense era presença constante na infância. Esse tipo de referência musical não é comum entre artistas pop da nova geração, mas no caso dela, tem até vídeo para comprovar.
Gravado em 2011, um registro mostra a então adolescente interpretando "Crazy Train", clássico absoluto do Ozzy Osbourne, com banda completa: guitarrista, baixista e baterista não creditados. A performance está longe de ser uma simples brincadeira infantil. Sabrina canta com convicção, encara os versos com energia e solta o tradicional "All aboard!" logo de cara, mostrando que levava aquilo a sério.

O mais curioso é que essa fase antecede totalmente a carreira na TV. Ela só ganhou projeção dois anos depois, ao viver Maya Hart na série Girl Meets World, do Disney Channel. Seu primeiro álbum veio em 2015, ainda discreto. Foi só com "Short n' Sweet", lançado em 2024, que Sabrina explodiu de vez, emplacando três singles no topo do Reino Unido e mais de três milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos.

É óbvio que uma menina de 12 anos não entenderia exatamente o que Ozzy queria dizer com "I'm going off the rails on a crazy train", que traduzido literalmente significa "Estou saindo dos trilhos num trem maluco", e no contexto da letra é uma metáfora para a perda do controle emocional ou mental diante do caos do mundo, mas é difícil não se render à entrega dela no vídeo, o que prova que, quase uma década e meia depois, a música do Prince of Darkness segue atravessando gerações, às vezes por caminhos bem inesperados.

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