Regis Tadeu explica por que o Queen começou a fazer música ruim
Por Bruce William
Postado em 30 de setembro de 2025
No vídeo "Queen - Por que a banda começou a fazer música ruim?", que pode ser visto no player abaixo, o jornalista e crítico musical Regis Tadeu revisita a trajetória do grupo e sustenta que houve um declínio artístico do Queen do fim dos anos 70 em diante. Para situar a curva descendente, ele cita o auge setentista e puxa uma máxima doméstica: "O que sobe sempre desce."
O ponto de mudança, na visão de Regis, é o "Jazz" (1978). Ele admite méritos e hits, mas aponta falta de coesão e mudança de foco. Nas palavras dele, "esse disco aqui ele não é de todo ruim, longe disso, né?", porém o trabalho "soou muito desconexo" e marcou o início das oscilações entre rock, pop, vaudeville e outras experiências.

Em "The Game" (1980), Regis vê um caso "curioso": dois singles gigantes - "Another One Bites the Dust" e "Crazy Little Thing Called Love" - seguram a banda no topo, mas o álbum, para ele, é irregular e muito polido, afastando parte dos fãs mais antigos. A crítica teria reagido de forma morna, e a banda "corria atrás de um som mais acessível".
O cenário piora com "Flash Gordon" (1980), trilha que ele chama de desnecessária, e chega ao fundo do poço em "Hot Space" (1982). A guinada ao pop/funk/disco, diz, não funcionou. Daí ele diz: "esse disco todo, cara, é uma tentativa desastrosa de mergulhar de cabeça no pop funk disco da época", citando "Under Pressure" como rara exceção.
Houve respiros: "The Works" (1984) recolocou o Queen no radar com "Radio Ga Ga" e "I Want to Break Free" - ainda que, no conjunto, permaneça irregular. Depois vieram "A Kind of Magic" (1986), que ele vê como colagem desconexa de ideias, "The Miracle" (1989), e o "surpreendente" "Innuendo" (1991), antes do póstumo "Made in Heaven" (1995).
No fechamento, Regis amarra a tese: após "News of the World", o Queen teria cedido à pressão por hits e tendências pop, perdendo a consistência de álbum inteiro e vivendo de lampejos, uma leitura dura e opinativa sobre uma banda que, mesmo nos tropeços, seguiu produzindo canções que atravessaram décadas.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
As 15 bandas mais influentes do metal de todos os tempos, segundo o Metalverse
As 10 melhores músicas do Iron Maiden, de acordo com o Loudwire
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
Os 75 melhores discos da história do metal, segundo o Heavy Consequence
O único frontman que Charlie Watts achava melhor que Mick Jagger
A canção do ZZ Top que, para Mark Knopfler, resume "o que importa" na música
A banda grunge que para Bruce Dickinson era o "Led Zeppelin dos tempos modernos"
Guns N' Roses explica por que Axl Rose deu chilique em show na Argentina

A clássica canção do Queen que Elton John detestou e achou o título "absolutamente ridículo"
O pior disco do Queen, de acordo com a Classic Rock
3 bandas clássicas que felizmente mudaram de nome antes de fazer sucesso
O hit do Queen que dividiu a banda, diz Brian May; "outra barreira também foi quebrada"
Como "uma das maiores bandas de heavy metal" serviu de base para o Queen, segundo Freddie
O álbum da banda de Paul Rodgers dos 70s que faz parte da história do Queen, segundo Brian May
Elton John escolhe os três maiores frontmen da história do rock
As duas poderosas músicas do Queen que Brian May mais gosta de tocar ao vivo


