Para Ozzy Osbourne, o baixo era o instrumento mais importante em uma banda de rock
Por João Renato Alves
Postado em 28 de setembro de 2025
Andrew Watt produziu os dois últimos álbuns de Ozzy Osbourne, "Ordinary Man" (2020) e "Patient Number 9" (2022). No período, aprendeu muita coisa com o experiente cantor. Entre elas, como revelou à Rolling Stone, a importância de um instrumento específico quando o assunto é rock and roll.
"Ele sempre me dizia: 'Ouça Led Zeppelin e me diga qual é a coisa mais alta'. E eu, confiante, respondia: 'É a bateria. John Bonham'. Ele replicava: 'Não, não é a bateria. É o baixo'. Para Ozzy, o baixo era a coisa mais importante em uma música de rock. Você tem que garantir que ele esteja lá, pulsando, cortando e fornecendo aquela sensação de ritmo, porque é a ponte entre a bateria e as guitarras. Isso torna a música pesada, porque as guitarras podem se destacar se você as mixar da maneira certa. O baixo é uma coisa difícil de realmente cortar, mas também representa o fundo."
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O produtor ainda ressaltou que Osbourne era realmente focado em como o instrumento soava em seus discos. "Ele prestava muita no baixo, em termos de mixagem, em garantir que se sobressaísse. Se você ouvir o que fizemos juntos, há muito baixo. 'Under the Graveyard', do 'Ordinary Man', tem muito grave, pode conferir. Ele estava envolvido em cada detalhe de cada mixagem junto comigo. Isso mostra o quanto se importava."

Além de Geezer Butler no Black Sabbath, Ozzy tocou com uma série de baixista que marcaram épocas e se destacaram em outras bandas, como Bob Daisley (ex-Rainbow, Uriah Heep, Black Sabbath, Gary Moore, etc...), Rudy Sarzo (Quiet Riot, ex-Whitesnake), Pete Way (ex-UFO), Mike Inez (Alice in Chains) e Robert Trujillo (Metallica, ex-Suicidal Tendencies), para citar alguns.

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