Enslaved: Os 10 álbuns que mudaram a vida de Ivar Bjørnson
Por Vagner Mastropaulo
Postado em 05 de julho de 2021
Talvez você se surpreenda, mas o Enslaved transita bem tanto nas esferas mais extremas do metal quanto entre fãs do progressivo. Quer um exemplo? Por um lado, Ugtard obteve o 9º lugar dos melhores trabalhos do ano passado em eleição de uma renomada revista inglesa que repercutimos no Whiplash.net em 20/02: "Metal Hammer: Os 50 melhores álbuns de 2020". Por outro, é comum eles aparecerem em matérias da co-irmã Prog, como em: "Be the first to hear music from the brand new Enslaved album with Prog and Metal Hammer"; e "The five most prog Enslaved songs".
Em posse desta nova perspectiva da sonoridade dos caras, você tem tudo para ficar menos chocado com as escolhas do guitarrista e membro fundador do grupo de Haugesund (Noruega) e, diferentemente de listas similares que de tempos em tempos brotam no site da Kerrang!, não houve o direcionamento em tópicos e o músico discorreu sobre as obras da maneira que quis. Assim, a fim de contextualizarmos, livremente traduzimos só o início das justificativas. Outra novidade foi a inclusão de playlist com uma amostra de cada full length, também mantida abaixo.
Eis a seleção, no padrão "play (ano de lançamento) – banda" e links do YouTube logo após as explicações:
The Dark Side Of The Moon (73) – Pink Floyd
"Meu pai tinha uma boa coleção de vinis e eu passava muito tempo mexendo nela. Toda vez que eu tocava Pink Floyd, havia algo que, de fato, me interessava e ele ficava realmente feliz quando via essa fagulha de interesse"...
Sugestão: Us And Them
Demon Box (93) – Motorpsycho
"Motorpsycho é uma banda lendária da Noruega. Eles não dão entrevistas ou fazem publicidade – eles têm essa aura misteriosa em volta deles. Demon Box foi o primeiro álbum deles que ouvi. É um álbum de hard rock, mas ele tem incrível profundidade"...
Sugestão: Waiting For The One
Hammerheart (90) – Bathory
"Este foi o primeiro álbum que comprei em vinil com meu próprio dinheiro que economizei trabalhando um pouco como zelador na escola em que meu pai lecionava. Quando comprei Hammerheart, não inha idéia de quem era o Bathory"...
Sugestão: One Rode To Asa Bay
Twilight Of The Gods (91) – Bathory
"Se Hammerheart é o som que considero metal voltado à herança, então Twilight Of The Gods is é sua espinha dorsal filosófica. Soa como se Quorthon tivesse crescido muito entre estes dois álbuns"...
Sugestão: Twilight Of The Gods
In The Court Of The Crimson King (69) – King Crimson
"A primeira vez que o ouvi, fiquei em choque – eu não me dava conta que esse tipo de música existia. Era a conexão perdida entre tudo que eu adorava: prog, classic rock, metal. O riff de ‘21st Schizoid Man’ é a definição do metal"...
Sugestão: 21st Schizoid Man
Red (74) – King Crimson
"Fiquei tão fascinado por In The Court Of The Crimson King que segui ouvindo-o por anos e anos. Eu estava em alguma festa, alguém pôs Red e eu imediatamente disse: ‘O que é isso?’. Quando disseram que era King Crimson, apenas respondi: ‘Não, soa completamente diferente, é uma banda diferente’"...
Sugestão: Starless
Selling England By The Pound (73) – Genesis
"Noruegueses têm uma relação muito forte com cultura inglesa. Muito de nossa identidade cultural é construída em volta de coisas que vieram do Reino Unido, sejam The Beatles ou Blackadder. Peter Gabriel era teatral de um jeito bem inglês, não era cru, louco e sombrio como muito do velho prog que gosto"...
Sugestão: Dancing With The Moonlit Knight
Ænima (96) – Tool
"Tool era uma banda que as pessoas estavam sempre falando a respeito, mas eu seguia os dispensando: ‘Como eu poderia gostar de uma banda mainstream? Não há sentido em sequer dar uma escutada’. Mas, ao mesmo tempo, comprei Ænima somente para conferir o que estava rolando e eles realmente provaram que eu estava errado"...
Sugestão: Stinkfist
De Mysteriis Dom Sathanas (94) – Mayhem
"Eu me lembro de ouvir rumores à época sobre um novo álbum do Mayhem, então, por volta de 92, essas fitas começaram a circular – mixagens toscas de Freezing Moon diretas da gravação, sem vocais. Dirigimos a Olso no carrinho de merda do Grutle, fomos até o inferno e o Euronymous nos emprestou a primeira mixagem bruta inteira do álbum: ‘Aqui, é de vocês por três horas’"...
Sugestão: Freezing Moon
[an error occurred while processing this directive]A Blaze In The Northern Sky (92) – Darkthrone
"O modo como o Darkthrone mudou de death metal técnico para black metal realmente simplista em A Blaze In The Northern Sky e Under A Funeral Moon foi simplesmente fantástico. Não tinha mais a ver com serem músicos de merda"...
Sugestão: In The Shadow Of The Horns
Prestigie a fonte e leia as conclusões das dez entradas acima em: "Enslaved’s Ivar Bjørnson: 10 albums that changed my life", conteúdo assinado por Dave Everley em 07/06 na página da Metal Hammer.
Fonte: Metal Hammer
https://www.loudersound.com/features/enslaveds-ivar-bjornson-10-albums-that-changed-my-life
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