Quiet Riot: uma lista de melhores faixas "além dos hits óbvios"
Por Igor Miranda
Fonte: Van do Halen
Postado em 05 de dezembro de 2012
O Quiet Riot é uma das minhas bandas preferidas, mas nunca me senti muito convencido pelos famosos covers de Slade ou pela clássica "Bang Your Head (Metal Health)" – apesar de serem boas músicas. O Top abaixo, feito pelo Van do Halen (www.vandohalen.com.br) traz dez músicas pouco conhecidas mas muito relevantes da banda comandada – nem sempre – por Kevin DuBrow.
OBS: as músicas estão em ordem de lançamento.
"Mama’s Little Angels" (Quiet Riot – 1977)
Hardão divertido ao estilo setentista. O riff principal é muito interessante e a performance geral de Randy Rhoads já mostra que se tratava de um guitarrista diferenciado. DuBrow ainda não era um excelente vocalista – apenas fazia bem o trabalho. Vale ressaltar que essa música consta na coletânea The Randy Rhoads Years em uma versão maior, intitulada "Last Call For Rock n’ Roll".
"Eye For An Eye" (Quiet Riot II – 1979)
Canção altamente melódica e grudenta. Ótima construção de versos e refrão. Tem a aura setentista, mas já dava indícios do direcionamento que o grupo tomaria anos depois.
"Let’s Get Crazy" (Metal Health – 1983)
Um perfeito consenso entre o Hard Rock e o Heavy Metal. Apesar da saída do monstro Randy Rhoads – cujo futuro é conhecido por todos – e consequente entrada de Carlos Cavazo, a evolução no instrumental é notável. O trabalho de todos é notável, mas esse progresso tem um nome: Frankie Banali, um dos melhores bateristas da década de 1980.
"Twilight Hotel" (QR III – 1986)
Um dos singles do fracassado QR III, é uma música mergulhada nos anos 1980. Teclados e sons sintetizados imperam. Mas é notável que a banda teve um cuidado especial com essa canção, principalmente por sua melodia muito bem trabalhada e seu refrão arrepiante. Uma pérola.
"Coppin’ A Feel" (QR – 1989)
Ótima música, só não tem muito a ver com Quiet Riot. Paul Shortino assume os vocais e, sem dúvidas, é muito competente. Foi ignorado porque não tinha semelhança alguma com Kevin DuBrow e as músicas – com exceção desta e outras duas ou três – eram fracas.
"Dirty Lover" (Terrified – 1992)
Hard Rock divertido mas sem soar farofa. Sua introdução no violão dá a cara de "beira de estrada", mas logo entra o peso. DuBrow dá show novamente. De longe, o álbum Terrified é o que tem a sua melhor performance.
"Picking Up The Pieces" (The Randy Rhoads Years – 1993)
A música foi registrada ainda com Rhoads, nos anos 1970, mas lançada apenas em 1993, numa coletânea apenas com canções dessa fase. Mais um Hard grudento com a cara do Glam Rock anos 1970. Mas, assim como em toda a coletânea, com uma produção incrivelmente melhor.
"Down To The Bone" (Down To The Bone – 1995)
Incrível faixa acústica que dá nome ao subestimado álbum em questão. Um dos únicos flertes do Quiet Riot com o Blues, com exceção do último álbum Rehab. Boa letra, boas linhas vocais (inclusive os esporádicos backing vocals), instrumental bem construído – tudo é excelente aqui.
"Feel The Pain" (Guilty Pleasures – 2001)
Dos álbuns pós-Metal Health, Guilty Pleasures é o que contém a pior produção. Mas isso não tira a magnitude de várias músicas do trabalho, principalmente a Hard/Heavy "Feel The Pain", com destaques para o excelente trabalho de guitarras de Carlos Cavazo.
"Evil Woman" (Rehab – 2006)
Este cover do Spooky Tooth tem quase nove minutos e mesmo assim não enjoa, principalmente pelas performances vocais arregaçadoras de Kevin DuBrow e Glenn Hughes, convidado especial que também assumiu o baixo. Cadenciada, a música segue os padrões da clássica "Mistreated", do Deep Purple, mas ao estilo Quiet Riot: com mais peso nas guitarras – aqui assumidas pelo competente Neil Citron – e a inconfundível bateria de Frankie Banali.
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