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Soul in Agony: "a força do metal nacional depende de todos nós"

Por Leonardo M. Brauna
Fonte: Hell Maraka Rockers
Postado em 10 de agosto de 2013

Em 2003 a banda de Thrash/Death Metal Soul Agony dá início as suas atividades e os elementos que resultaram na sua música deram ao time um grande trajeto. Com o tempo a sonoridade foi evoluindo para uma forma diferente até que um de seus criadores, Fahbio Sinistro (bateria) acordou com os seus colegas em continuar sozinho. O restante do grupo então formou a SOUL IN AGONY, e como herança da Soul Agony, aplicam hoje as suas letras e riffs, mas com uma sonoridade bem mais apurada e com vocais brutalmente guturais. Eu tive a oportunidade de conversar com o guitarrista CASSIANO VAGNER, uma das pessoas responsáveis por esse novo contexto, que dentre outros assuntos comenta a escolha do "novo" baterista, a chegada do EP ‘Terror e Destruição’ e planos com seus companheiros RODRIGO PSICOTHRASH (vocal), LUIZ HENRIQUE (baixo) e NILTON BAPHOMET (bateria). Confira!

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Desde os anos oitenta, Maracanaú ficou conhecido na cena cearense como um grande pólo underground, as bandas surgidas ali em sua maioria despontavam sempre para o metal extremo, a exemplo de Escória e Putrefus Noise no Conjunto Acaracuzinho e da Hemorage no Conjunto Jereissati. Podemos considerar que a Soul in Agony hoje dá continuidade a esse legado?

Cassiano Vagner: "Sim, claro. Maracanaú hoje possui algumas bandas de som pesado que fazem trabalho sério. Não é só por brincadeira ou hobby. É fazer algo além disso, mostrar a todos que em nosso estado e (principalmente) em nossa cidade existem bandas boas."

A banda já está com dez anos e dois trabalhos gravados. Nessa década de existência que tipo de dificuldade vocês encontraram pelo caminho e quais foram as principais conquistas?

Cassiano: "A principal dificuldade é financeira e sem um local próprio para ensaiar. Isso dificulta um pouco mais porque temos que combinar o tempo disponível de cada integrante com horários disponíveis em estúdios. A conquista foi o material gravado. Foi 100% independente, o mais recente, ‘Terror e Destruição’ foi tipo "dar a cara a tapas", decidimos que íamos fazer passando por cima de todos os obstáculos, procurando fazer o melhor possível que estivesse ao nosso alcance."

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A demo ‘Profundezas Eternas’ lançada em 2009 traz uma banda com riffs pesadíssimos e um som bem macabro. Que tipo de influência vocês tiveram para trabalhar naquela abordagem sonora?

Cassiano: "A banda tinha influências muito fortes de Six Feet Under e Unleashed, inclusive usavam afinação dos instrumentos bem baixa (SI)."

Eu diria que o desfalque maior da banda foi a saída do membro fundador Fahbio Sinistro, mas tão logo surgiu a oficialização de sua retirada, o grupo já apresentava o novo integrante, Nilton Baphomet. Como foi a sua adaptação "relâmpago"?

Cassiano: "Não acho que foi o maior desfalque. A saída do Fahbio foi uma decisão conjunta. Rodrigo, Henrique e Eu queríamos seguir com a sonoridade atual, o Fahbio divergia em algumas idéias e também queria voltar à sonoridade antiga. Assim tanto nós como ele entramos em consenso da sua saída e fomos procurar um novo baterista. O Nilton foi um dos primeiros que nos veio à mente, pensamos em mais uns dois ou três, mas o escolhemos, tanto por identificação sonora quanto proximidade. Ele já era amigo da banda há muitos anos, além disso, curtia o som que fazíamos. Creio que isso o favoreceu no entrosamento. Entretanto ele teve um desafio. Tínhamos dois eventos já confirmados e estávamos em fase de finalização do EP. O Nilton teve somente um mês para pegar as músicas antes da apresentação de lançamento do EP, ele se dedicou muito, foi algo que superou até as nossas expectativas."

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O antigo nome ‘Soul Agony’ está sendo usado por Fahbio que em breve aparecerá com um novo grupo, isso fez vocês mudarem par ‘Soul in Agony’, nomenclatura quase homônima. Por que não foi escolhido um nome que não lembrasse tanto a antiga formação?

Cassiano: "Na verdade, ele quer voltar a usar. Quanto à nomenclatura, a principal decisão foi que iríamos continuar tocando 90% das músicas. Todas as letras são do vocalista Rodrigo, a maior parte das musicas foram criadas por mim, três delas do Luciano 'Iguana' (antigo guitarrista) e uma criada pelo Tiago Almeida (guitarrista da Scariotz). Outro ponto é que não queríamos dar a impressão que era outra banda, pois a proposta era de continuar com a sonoridade que estávamos adaptando."

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O EP ‘Terror e Destruição’ (2013), mais recente trabalho da banda surpreendeu o fã que esperava algo similar ao que foi feito na demo, porém o que se viu foi uma banda bem mais agressiva e madura. Como foi o processo de produção desse álbum?

Cassiano: "Entrei logo depois da primeira demo ter sido lançada. Nessa época as composições eram principalmente de autoria do Luciano 'Iguana', quando me juntei à banda eu ajudava em alguns ajustes de rifs, mas as músicas tinham a 'essência' dele. No final de 2009 resolvi sair por falta de tempo. Em 2012 fui convidado pelo Rodrigo a voltar, pois só permanecia o Rodrigo (vocal) e Fahbio (bateria), eu estava quase há três anos sem tocar e resolvi "tirar a ferrugem dos dedos". Voltei para banda junto com a entrada de Luiz Henrique. Na conversa com Rodrigo e Fahbio, eles falaram que as novas músicas ficariam principalmente por minha responsabilidade, enfatizei que a banda sofreria uma mudança significativa na sonoridade, pois minhas características e influências são muito diferentes, eles concordaram. O resultado é conferido no EP ‘Terror e Destruição’. Inclusive a música título foi a primeira música de minha autoria junto com a banda."

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Por que a canção ‘Igreja’ ficou fora do disco?

Cassiano: "Esta música é tocada por várias bandas em Maracanaú desde final da década de 90, não sabia na verdade quem era o "pai da criança", decidimos gravar para registrar a nossa versão já que outras bandas tocavam-na em um estilo mais Punk. Resolvemos botar uma sonoridade mais pesada. A música iria entrar como faixa bônus, mas quando finalizamos as gravações, descobrimos que ela pertence a uma banda Punk chamada ‘Cuspe’. Como não tínhamos autorização dos verdadeiros autores decidimos deixá-la de fora."

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Muitos músicos hoje criticam a cena metálica nacional comentando que o público não valoriza as bandas brasileiras, falam que cada vez mais pessoas lotam eventos de grupos estrangeiros enquanto os locais sofrem carência de platéia. Qual a opinião da Soul in Agony sobre isso?

Cassiano: "Tem uma influência grande da mídia nisso, se você olhar para qualquer evento cultural seja musical, teatral, cinema etc., boa parte do público "não dá a mínima" para as atrações nacionais. Falando mais especificamente do Metal, temos bandas tão boas quanto à gringas, incluindo em nosso estado (CE). Em contrapartida temos a nosso favor as mídias sociais, fazendo seu som ultrapassar qualquer fronteira."

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Quais são os planos para o primeiro full length? Vocês ainda pretendem estender a agenda de shows antes de entrar em "estúdio"?

Cassiano: "A idéia é divulgar bastante o EP, no que diz respeito à vontade de lançar um álbum completo, talvez no 2º semestre de 2014. Teremos que buscar apoio para tal realização."

Luiz Henrique está conciliando bem a agenda da Soul in Agony com a da Encéfalo?

Cassiano: "Tentamos agendar com boa antecedência os compromissos da banda, não só pelo Henrique, mas pelo grupo todo. Cada um tem vários compromissos (família, faculdade, outros trabalhos), mas estamos conseguindo conciliar."

Muito obrigado pela entrevista. Agora eu gostaria que deixasse um recado para os admiradores da banda e o público underground em geral.

Cassiano: "Primeiramente quero agradecer a todos que valorizam o Metal local/nacional, temos cada vez mais que fortalecer a nossa cena comparecendo aos festivais, adquirindo o material das bandas e divulgando para os amigos as "novidades" que forem descobertas. Alguns grupos até disponibilizam músicas pela internet: myspace, soundcloud etc. (N.E.: é só ter interesse em procurar). A força do metal nacional depende de todos nós."

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Ouça as músicas:

https://soundcloud.com/soul-in-agony/terror_destruicao

Contatos:

https://www.facebook.com/BandaSoulinAgony?fref=ts

[email protected]

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Sobre Leonardo M. Brauna

Leonardo M. Brauna é cearense de Maracanaú e desde adolescente vive a cultura do Rock/Metal. Além do Whiplash, o redator escreve para a revista Roadie Crew e é assessor de imprensa da Roadie Metal. A sua dedicação se define na busca constante por boas novidades e tesouros ainda obscuros.
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