Skid Row: nenhum plano para relançamentos, lembranças do Brasil
Por Thiago Verpa
Fonte: Conexão Guitarra
Postado em 28 de março de 2013
Scotti Hill, guitarrista do SKID ROW, concedeu uma entrevista exclusiva para o portal brasileiro Conexão Guitarra. Na entrevista, que segundo o próprio, foi uma das mais longas que já fez em toda sua carreira, ele abordou assuntos como o novo CD do SKID ROW, intitulado United World Rebellion, o surgimento de seu interesse pela guitarra e a vida no auge da fama com a banda na década de 90.
Confira abaixo alguns trechos:
CG – Ok, falando um pouco sobre o SKID ROW, muitas bandas estão relançando seus álbuns clássicos com músicas bônus, DVDs e etc. Há algum plano disso acontecer com o SKID ROW? Vocês pretendem relançar o seu catálogo?
SH – Nós não pensamos em nada desse tipo no momento. Nosso foco agora é trabalhar nos capítulos do United World Rebellion. Até mesmo as datas de turnê que estão sendo agendadas para o ano que vem, nós estamos deixando outros cuidarem disso para nos concentrarmos totalmente no novo disco. Não estou dizendo que nunca vai acontecer, tem muita coisa legal que ninguém nunca ouviu ainda, demos antigas e coisas do tipo. A única coisa parecida que já aconteceu foi com o álbum Forty Seasons, onde "Forever" e "Fire in the Hole" saíram, o que me deixou muito feliz, pois adoro essas músicas, especialmente "Forever". Mas tem muito material por aí que poderia ver a luz do dia, mas isso não está nem em discussão do momento. Assim como material em vídeo.
CG – Ia perguntar disso agora, existem planos para um novo DVD?
SH - Sim, isso seria legal. Nós temos muito material em vídeo que nunca foi lançado, performances ao vivo, gravações. Mas no momento estamos pensando no álbum novo mesmo.
CG – E quanto a um possível lançamento de "Oh Say Can You Scream!" ou "Roadkill" em DVD?
SH - Isso depende da Atlantic, eles detém os direitos dessas fitas, mas seria muito legal, pois elas são uma grande parte da nossa história e eram tão populares na época. Seria legal se eles lançassem. Mas não sei qual é o plano deles. Eles são as pessoas sentadas nos escritórios, e eu não gosto muito dessas pessoas, que tomam decisões pelo artista (risos).
CG – Quais memórias você guarda das turnês do SKID ROW pelo Brasil na década de 90?
SH - Sair do avião pela primeira vez foi inacreditável. Os fãs estavam no aeroporto, e eles são muito empolgados, as garotas choravam, gritavam e puxavam o seu cabelo, e tinham um monte delas. Chegava a ser perigoso! (risos). Boas intenções tornando-se perigosas.
O tamanho das plateias me surpreendeu. Especialmente por ser a primeira vez no país. Acho que na primeira vez tocamos apenas na Argentina e no Brasil, mas eu lembro da sensação de estar na rua, explorando a cidade, muita comida boa, bebidas, boas vibrações. Foi muito legal. Eu também me lembro do quão quente foi.
Lembro do Hollywood Rock em São Paulo, estava um calor insano. Acho que Snake desmaiou durante o show, então entre as músicas ele ia para trás do palco e colocavam toalhas frias nele. Eu não ligo, só acho um pouco desconfortável. Mas foi muito divertido! Recebi o tratamento de rockstar completo! E acho que foi na segunda ou terceira vez que voltamos e conseguimos tocar em cidades menores e não visitadas com frequência. Foi muito legal, poder visitar um país que você achou que nunca visitaria.
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