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Zakk Wylde: "conheço a maioria que posta no Blabbermouth"

Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 17 de maio de 2012

ZAKK WYLDE sempre tem o que dizer. Em uma entrevista de maio de 2012 com o jornalista John Parks do site Legendary Rock Interviews, Zakk fala sobre tudo desde seus anos com Ozzy até sua batalha com o álcool e sua família.

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Em seu recente livro, ‘Bringing Metal to the Children’, ele dispara sobre o que ele chama de ‘a estupidez generalizada da indústria musical, a insanidade de tudo isso. ’

O que segue abaixo é uma compilação de trechos traduzidos da entrevista:

LRI: O que lhe levou a escrever todas essas histórias e deixar o mundo boquiaberto?

Zakk: Simplesmente a estupidez generalizada da indústria musical, a insanidade de tudo isso. A leitura é direta como eu estou falando com você, John, como se estivéssemos jogando conversa for a, como velhos amigos que se conhecem há dez anos e passamos por toda essa merda. Eu digo logo na introdução que eu gostaria de agradecer a Deus, Jesus Cristo por me dar essa vida e criar esse elenco de tipos com os quais a vida me abençoou. Sério, na real, meus amigos, as pessoas na minha carreira, você não teria como INVENTAR essas pessoas, é mais ridículo do que ‘Seinfeld’. Meus amigos me dizem ‘Zakk, essas são histórias que aconteceram mesmo e você está aumentando e detalhando os eventos’, e eu respondo ‘Sim, eu sei!!’ [risos]. Eu gostaria de TER inventado algumas dessas coisas. Às vezes eu fico bobo com as coisas que meus amigos me contam, tipo ‘e daí você lembra daquela vez que a gente estava no rolê e tinha aquela puta de rua’, e eu digo, ‘Huh? O que? Você está me zoando’, e eles respondem, ‘Não, cara, isso aconteceu mesmo numa noite quando estávamos todos bebendo naquele pub irlandês em Jérsei. ’ Foi depois da troca de algumas centenas de ‘Não, eu não estou brincando’ que eu decidi que tínhamos que escrever tudo em um livro. Isso é realmente a verdade e todo mundo com quem eu falo, seja meu cunhado ou meu empresário, qualquer pessoa, todos eles sabem dessas histórias e a maioria delas é de assustar. Eu digo no livro que uma coisa na indústria musical é que não há regras. Não é como o futebol ou algo onde há objetivos e regras. Não há regras. Não há regras no ramo do entretenimento. Sempre foi assim, desde Peter Grant com o Led Zeppelin. Eles diziam pra ele que ficariam com 90 centavos de cada dólar e ele receberia 10 centavos e ele mandava, ‘Não, quer saber, é o contrário, NÓS ficamos com 90 centavos e você recebe 10.’ Disseram que ele estava quebrando as regras e que havia dez outras bandas e ele disse que os promotores poderiam ficar com aquelas dez outras bandas cu d’água porque ele tinha UM Led Zeppelin. Ele dizia, ‘Vocês ganharão mais dinheiro com dez centavos a cada dólar de nosso show do que com todas essas outras bandas de merda juntas’. Esse negócio faz as regras enquanto o jogo rola e as pessoas como ele podem e MUDAM as regras ou as criam no meio. É um mundo louco e imprevisível.

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LRI: Eu acreditava piamente que Ozzy era um mago sombrio que cuspia fogo e fui aos bastidores e encontrei um cavalheiro se exercitando de roupão com uma equipe de assistentes.

Zakk: Sim, eu sei. Vamos colocar dessa maneira, é como um show de mágica. Você chega até o outro lado e você começa a descobrir como os truques acontecem, você aprende com as pessoas são serradas ao meio. O que digo é, não me entenda mal, existem as histórias naipe Calígula do Led Zeppelin, eu já testemunhei várias. É tudo muito comum, apesar disso, você e eu poderíamos sair à caça de devassidão e facilmente encontrar tudo isso e muito mais na cidade onde todo mundo fica chapado e a palhaçada começa a rolar. Se você quiser se colocar nessa posição, isso inevitavelmente vai acontecer, mas na maioria das vezes é apenas uma noite leve, ir ao cinema. Isso rola nas turnês também, algumas vezes é insanidade, algumas vezes você fuma um charuto e toma uma e vai pro ônibus e apaga, entende? Depende completamente do que você está procurando e esse livro reflete isso. Se você quiser a insanidade, você pode encontra-la [risos] ou você pode ir atrás dos jogos de tabuleiro, bingo e maratonas de Seinfeld [risos]. É muito engraçado o quão diferente a realidade pode ser daquela percepção que você tem aos 15 anos de idade.

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LRI: É legal que você juntou todo mundo na sua vida nessas histórias, mesmo sua família. Houve alguma preocupação que você pudesse ser franco demais?

Zakk: Não, porque antes de mais nada é tudo comédia e zoação com nós mesmos. Como quando eu leio aqueles lances no [site] Blabbermouth, que me mata de rir porque eu de fato conheço metade das pessoas que comentam lá. E as pessoas perguntam, ‘Zakk, isso não te incomoda??’ e eu, ‘Não, porque eu sei que são o Joe e o John escrevendo essas coisas e é Andy escrevendo aquilo… isso é o de menos, você tem que ver o que eles dizem mesmo quando estão putos!!!!’ [risos]. Meus colegas de banda no Black Label são simplesmente impiedosos. Todo mundo zoa todo mundo o tempo todo, mas é tudo farra, ninguém causa porque está todo mundo sempre rindo. Cara, imagine zoação pesada comigo, aquela fritada em cima de mim, o Zakk Wylde Roast, eles me zoaram pesado com o lance da cachaça e tud0o mais. Eu conheço muitos caras que diriam, ‘OK, podem rir do que quiserem, mas não falem nada sobre as drogas e isso ou aquilo e bla bla bla’ e é sempre tipo, ‘Bem, por que não, não é essa a graça?’ e as pessoas dizem, ‘Bem, apenas seja legal, ele é muito sensível com isso e aquilo’ e mais uma vez é tipo.. ’POR QUE?… É verdade, é engraçado e aconteceu". Na minha banda, estamos sempre esculachando um ao outro e rindo pra cacete. Nesse ramo, isso é obrigatório. Eu conheço caras nesse ramo que NÂO AUTOGRAFAM fotos deles mesmos que foram tiradas durante a fase ‘hair metal’ deles e isso me mata de rir [risos]. Você tá brincando comigo? Aconteceu, você devia então relaxar e aceitar isso como parte de seu passado ou PELO MENOS rir disso. Falando sério, se você não consegue rir de suas fotos do colegial, então há algo de errado. O que seja. É como Ozzy olhando pras coisas dele nos anos 70 com as jaquetas e as boca-de-sino, ele odeia, mas ele pelo menos ri de si próprio. Ele diz, ‘Meu deus, como eu estou ridículo’ e eu, eu amo os anos setenta, então pessoalmente acho tudo aquilo legal pra caralho. Eu fico dizendo pra ele, ‘Ozzy, você está do caralho’. E ele responde, ‘eu pareço um cu de burro, tira isso de perto de mim’ [risos]. Você tem que ter senso de humor a seu próprio respeito nesse tipo de trabalho e poder ser rechaçado com um sorriso na cara. [...]

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Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
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