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Glenn Hughes: "Por mim o BCC faria 250 shows por ano"

Por Nathália Plá
Fonte: blabbermouth.net
Postado em 06 de março de 2012

Mark Kadzielawa do 69 Faces Of Rock entrevistou o lendário vocalista/baixista Glenn Hughes (BLACK COUNTRY COMMUNION, DEEP PURPLE, BLACK SABBATH). Seguem alguns trechos da conversa.

Black Country Communion - Mais...

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69 Faces Of Rock: Quais compromissos precisaram ser feitos para manter o BLACK COUNTRY COMMUNION?

Hughes: Isso me faz lembrar de você me perguntando por que não tocamos em Chicago no verão passado. Devíamos ter ido a Chicago, Detroit e muitas outras cidades do meio-oeste. Eu não posso ocultar o fato de que se você olhar para o cronograma de turnê do Joe (Bonamassa, guitarra), e se você olhar para o que está acontecendo com o Joe. Quero dizer, tudo o que tenho a fazer é olhar para aquele cronograma, e perceber que não há muito tempo restante para o BLACK COUNTRY COMMUNION tocar. Ele não pode tocar duas vezes numa mesma cidade na mesma temporada. Fazer um show com o BLACK COUNTRY COMMUNION e então dois meses depois voltar como Joe Bonamassa, ou Glenn Hughes. Então o que o Joe obviamente está fazendo, ele esta na rota Bonamassa, e quer saber, estou realmente feliz por ele. Mas como eu disse antes, meu maior interesse é fazer o BLACK COUNTRY COMMUNION decolar. Quero dizer, nós realmente estamos indo bem na Europa. Mas meu maior interesse é fazer essa banda decolar e minhas mãos estão um pouco atadas, se é que você me entende. É a beleza disso. O que isso fez por mim foi mostrar para as pessoas que eu estou uma banda de rock 'n' roll de novo, e é onde eu devia ter estado pelos últimos vinte anos. Quero dizer, eu realmente devia estar fazendo isso, mas eu estou de volta agora e isso é ótimo. O mundo está aceitando o fato de que eu trouxe meu rock de volta, e eu realmente amo tocar rock.

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69 Faces Of Rock: Em que o BLACK COUNTRY COMMUNION é diferente do que você faz sozinho?

Hughes: Bem, para o Joe é completamente diferente porque ele toca blues. Eu até mesmo acho que o próximo álbum do Joe será mais blues puro. Para mim é um pouco diferente. Posso dizer isso a você, que daqui pra frente eu decidi que vou fazer rock 'n' roll, então a linha entre o BLACK COUNTRY COMMUNION e Glenn Hughes é bem tênue. Eu decidi que vou me focar no rock 'n' roll. Quer seja o rock setentista que o BLACK COUNTRY COMMUNION faz, ou simplesmente o rock bem direto com groove.

69 Faces Of Rock: Glenn, você esteve envolvido com o DEEP PURPLE no passado. Foi uma grande banda, mas também uma banda que cometeu muitos erros pelo caminho. Quais erros você está tentando evitar com o BLACK COUNTRY COMMUNION?

Hughes: Nós simplesmente temos de manter as coisas amistosas e honestas. Para mim, o importante de ser o cara mais velho da banda é que eu vou me certificar de que todos estejam na mesma posição. Eu sou um pouco maníaco por controle, e eu sou aquele que carrega a bandeira da banda. Acho que você sabe disso. Apesar de que todos têm outras coisas para fazer, o BLACK COUNTRY COMMUNION é realmente especial, e eu levo ele no meu coração! É claro que nos anos 70 todo mundo se drogava, tinha um monte de mulher e um monte de drogas e bebidas e por aí vai. Eram tempos ótimos, você tinha o ZEPPELIN, SABBATH, PURPLE, WHO, PINK FLOYD, STONES, YES, e todas essas grandes bandas britânicas. Eram tempos ótimos para a música. Eu meio que sou um daqueles sobreviventes daquele período. E como você sabe eu estou limpo e sóbrio agora. Os erros que cometi na verdade foram lições de vida para mim. Então, eu meio que me sinto responsável pelos outros membros dessa banda enquanto mantiver a bandeira tremulando, por assim dizer. Se fosse uma decisão só minha, e eu estivesse administrando essa banda, eu faria com que a banda fizesse 250 shows por ano. Eu estaria fazendo 50 shows só nos Estados Unidos todo ano. Mas infelizmente eu não sou o cara que pode responder essa pergunta. Mas a todos fãs que lerem isso, eles precisam saber que por mim eu estaria fazendo uma turnê massiva.

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69 Faces Of Rock: Já está se falando que o terceiro álbum está sendo composto. Como as novas músicas estão ficando?

Hughes: Elas estão ótimas. Eu tenho um disco inteiro prontinho. Como eu disse, eu não sei muito bem o que vai acontecer no futuro. Há rumores de que vamos fazer um álbum nesse verão. Mas eu não tenho tanta certeza. Para mim, só o que quero fazer é tocar ao vivo com o BLACK COUNTRY COMMUNION. Nós devemos ir pro estúdio, mas quando isso for acontecer, eu não sei no que vai dar.

69 Faces Of Rock: Depois de dois discos bem sucedidos do BLACK COUNTRY COMMUNION e vários álbuns solo do Glenn Hughes, quando você compõe uma música, como você distingue aonde ela vai parar?

Hughes: O BLACK COUNTRY COMMUNION, para mim, é bem um classic rock padrão, e é essa a direção que minha música também vai tomar. E como eu disse antes, é uma linha tênue para mim. É difícil na verdade lançar um álbum do Glenn Hughes e um álbum do BLACK COUNTRY COMMUNION no mesmo ano. Especialmente agora que voltei para o rock. Antes de fazer o BLACK COUNTRY COMMUNION eu tive alguns albuns próprios, de que eu realmente gostei, a propósito. É um procedimento difícil para mim por causa dessa linha tênue. Eu estou compondo muita música, mas acho que há um quê de BLACK COUNTRY COMMUNION nela. Eu tenho um bocado de músicas compostas que não são do BLACK COUNTRY. Eu tenho material o suficiente para um álbum solo também. Um pouco diferente, mas não muito distinto. O que eu não vou fazer, e você sabe que eu gosto de black music e funky music, é compor especificamente nessa linha. Mas eu acho que agora, o consenso geral na indústria da música e especialmente com os fãs é que o Glenn Hughes voltou a estar numa banda de rock 'n' roll. Ser esse cara, de que seu pai gostava, ou pessoas da minha geração fãs de rock que realmente queriam que eu fizesse isso de novo. Eu prometi a você, e eu tenho milhares de cartas e e-mails de fãs me dando às boas vindas de volta ao rock puro. E é claro que desde quando eu voltei a tocar rock, as portas foram abertas onde antes estavam fechadas. E vou te falar, eu não faço isso pelo dinheiro, eu não me curvo ao deus do dinheiro. Eu faço coisas que me deixam dormir à noite. Como você sabe, eu fui amaldiçoado, por assim dizer, com a capacidade de fazer álbuns cheios de sentimentalidade, e torna-los reais. E também foi abençoado com a graça de ser um roqueiro, um roqueiro hardcore de verdade. E não são muitos que atravessaram esse limite.

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Leia a entrevista na íntegra no 69 Faces Of Rock.

http://www.69facesofrock.com/black_country_communion_interview.html

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Sobre Nathália Plá

Mineira de Belo Horizonte, nasceu e cresceu ouvindo Rock por causa de seu pai. O som de Pink Floyd e Yes marcou sua infância tanto quanto a boneca Barbie, mas de uma forma tão intensa que hoje escutar essas bandas lhe causa arrepios. Ao longo dos anos foi se adaptando às incisivas influências e acabou adquirindo gosto próprio, criando afinidade pelo Hard Rock e Heavy Metal. Louca e incondicionalmente apaixonada por Bon Jovi, não está nem aí pras críticas insistentes dirigidas à banda. Deixando a emoção de lado e dando ouvidos à técnica e qualidade musical, tem por melhores bandas, nessa ordem, BlackSabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Metallica e Dream Theater. De resto, é apenas mais uma apreciadora do bom e velho Rock'n'roll.
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