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Andre Matos: "Tenho vontade de voltar a reger"

Por Débora Medeiros e Lucíola Limaverde
Postado em 28 de dezembro de 2009

O dia 12 de dezembro de 2009 entrou para a crônica headbanger fortalezense. A data, além de marcar a segunda edição do festival Ceará In Rock, foi palco de um momento único na relação do paulista ANDRE MATOS com o público cearense.

Em turnê de divulgação do seu segundo álbum solo, "Mentalize", Andre foi surpreendido por uma proposta da Orquestra Contemporânea do Ceará: por que não tocarem algumas músicas juntos? Assim, enquanto o sol já nascia à beira da praia onde o palco estava montado, os fãs presenciaram um concerto único, iniciado com um medley de músicas que marcaram a carreira de Andre (entre as quais "Holy Land", "Carry On", "Moonlight", "Lisbon" e "Fairytale"). Em seguida, a banda e a orquestra executaram as canções "Time to be Free", "Back to You" e "Face the End", que já se destacam na discografia solo do vocalista.

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Aproveitando a ocasião, Débora Medeiros e Lucíola Limaverde, representando o Whiplash, conversaram com Andre Matos sobre sua vivência na música erudita, os conceitos que permeiam as letras do novo álbum e os planos para 2010, quando ele já espera lançar outro álbum de inéditas.

Já tem alguns anos que você gravou seu último DVD, foi na época do Shaman ainda [em 2003, Andre gravou o DVD ao vivo RituAlive com o Shaman]. Como você decidiu que essa era a hora certa de gravar mais um DVD?

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"Esse DVD, a gente já vem há mais de um ano coletando imagens. Culminou com esse show aqui porque era uma situação especial, com a orquestra sinfônica, nesse lugar, na beira do mar, na praia... Isso é uma coisa que valoriza a banda brasileira quando as imagens vão pra fora do Brasil. Esse show talvez não esteja integralmente no DVD, ele vai fazer parte do DVD, vai ser boa parte do DVD, a gente fez umas imagens muito boas hoje e os arranjos da orquestra ficaram muito bons. Então, juntando-se a isso todas as imagens que a gente vem coletando desde o início da carreira solo, desde 2006, até agora – e talvez mais algumas à frente, juntando o que a gente ainda vai fazer em relação ao Mentalize na Europa e no Japão – vai completar o material todo do DVD".

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Já tem alguma previsão de lançamento?

"Vai depender muito de como vai se desenrolar essa turnê do 'Mentalize' e do quanto a gente ainda vai coletar de imagens por aí. Mas eu imagino que a gente deva ter tudo mais ou menos pronto a partir do meio do ano, 2010, até agosto de 2010, a gente já vai ter feito a maior parte dos shows fora do Brasil. Então obviamente esse material aqui (de Fortaleza) vai ficar guardado e a gente deve dar um certo destaque a isso".

O show de hoje vai ser o único feito com orquestra para o DVD?

"Por enquanto, sim, não temos mais nada agendado em termos de orquestra. Eu fiquei muito contente com essa iniciativa, com essa homenagem, com esse esforço do maestro Alfredo e também dos músicos, dos arranjadores, que é algo inusitado, acho que é a primeira vez que uma banda brasileira realiza uma façanha dessas, já vi bandas internacionais fazendo isso. Era um sonho antigo que eu tinha, espero que seja a primeira de muitas. Inclusive combinei com o pessoal que eu gostaria muito de repetir isso com eles, talvez não apenas aqui em Fortaleza, mas levar isso a outros lugares.

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Como foi a escolha do repertório que ia ser tocado com a orquestra hoje? [Andre Matos e a Orquestra Contemporânea do Ceará tocaram juntos as músicas "Time to be Free", "Back to You" e "Face the End", além de um medley com algumas das músicas que marcaram a carreira do vocalista]

"Como a gente não tinha muito tempo pra decidir o repertório, pra ensaiar e pra fazer os arranjos, a gente acabou escolhendo três músicas que têm um caráter mais sinfônico. Mas a abertura, que foi um medley com várias músicas da minha carreira, isso foi uma iniciativa deles mesmos. Foi uma surpresa, cheguei no ensaio e eles mostraram. Fiquei muito emocionado com essa homenagem, ver essa galera toda, jovem, tocando com empenho, gostando do que tão fazendo e respeitando a música que a gente faz como uma música de qualidade. Pra mim, é uma grande satisfação".

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Como você falou, muitas bandas internacionais de rock já gravaram DVDs sinfônicos, com orquestra, como Aerosmith, Metallica, Scorpions... Você tem algum preferido nessa linha?

"Deep Purple, que ali é bem feito (risos). Sem nenhuma pretensão, mas eu diria que, na maioria das vezes em que uma banda de rock grava com uma orquestra, eles se limitam a fazer arranjos muito básicos pras músicas, coisas muito elementares. Eu geralmente não gosto muito quando os arranjos não acrescentam algo às músicas. E não foi o caso hoje aqui, o que eu achei interessante dos arranjos que eles trabalharam é que trouxeram algo a mais às músicas, colocaram algo que não existiam nas músicas. Aí acho que valeu muito a pena, dá um upgrade no que você já fez. Porque colocar a orquestra como um acompanhamento, como se fosse simplesmente um sampler tocando uma sequência, um computador tocando, aí não tem o menor sentido: apenas pra mostrar que está tocando com uma orquestra? Desmerece tanto a banda quanto a orquestra, é preciso explorar todas as possibilidades que isso te dá. E foi isso que eu gostei nesse trabalho que foi feito hoje aqui".

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Andre, você já teve uma vivência bem intensa de música erudita na época da faculdade. Como foi esse teu contato com a regência?

"Olha, a regência e a composição, que foi no que eu me formei, na realidade me servem muito ao que eu faço. Mas se eu quisesse ter me dedicado à música erudita profissionalmente, eu deveria ter me aprofundado mais. Apesar de ter me formado nisso, ter toda a noção, toda a instrução em relação a isso – realmente na época dos estudos eu cheguei a reger orquestras, cheguei a compor peças –, mas chegou um momento em que eu tive de me decidir por um rumo na minha carreira, e eu acabei me decidindo pelo rock. Virei um compositor de rock – claro que com muitos elementos do erudito. Ainda tenho assim um sonho de me dedicar ao erudito, mas pra isso eu precisaria me aprofundar mais, você precisa de tempo, dedicação. Gostaria de fazer pós-graduação um dia em música e enveredar mais pro lado sinfônico. Mas isso numa hora em que eu tiver mais tempo".

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Sobre essa decisão de enveredar mais pelo rock, houve um momento, um ponto-chave em que você disse: Não, agora vai ser isso aqui?

"Foi no momento em que a banda Angra começou a acontecer mais no exterior, e eu precisei tomar a decisão se eu ia passar mais tempo trabalhando na banda ou se eu ia continuar me dedicando aos estudos de música. Eu já tava formado, no caso, e eu cheguei à conclusão de que com a banda eu poderia ter mais liberdade de expressão, musicalmente falando. Talvez como compositor erudito a coisa demorasse muito mais, e eu gostava daquela história do palco, da comunicação do músico com o público, coisa que na música erudita é bem diferente. Então, por mais que eu admire a música erudita, adore o universo erudito, eu acho que falta um pouco desse calor que a gente tem... Por exemplo, o que eu achei genial hoje é que esse pessoal da orquestra está acostumado a tocar música erudita, fazer concertos, tal, maestros, músicos. Eles sentiram uma vibração do nosso público aqui que eu tenho certeza que eles nunca sentiram na vida. Acho que isso os impressionou. Uma oportunidade única pra eles, também nesse sentido, de saber que o rock traz essa empatia, essa troca. A música erudita é mais contemplativa, o público está ali olhando, absorvendo, analisando, muitas vezes gostando, mas ele não pode demonstrar da maneira que o público do rock pode. Pra gente, a comunicação é muito mais imediata, e isso era uma coisa que eu sentia falta na música erudita. Então resolvi unir as duas coisas: vou enveredar no rock, mas vou trazer a música erudita junto comigo".

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Você disse que, na faculdade, chegou a reger orquestras e tudo mais. Você lembra a primeira vez em que regeu uma orquestra?

"Na verdade, na faculdade a gente começava os trabalhos de regência regendo corais, depois pequenos grupos. Meu trabalho de formatura foi regendo uma orquestra maior, um concerto pra piano e orquestra, eu como regente. E foi uma coisa memorável, uma coisa que eu demorei pra chegar a esse estágio, requeria muito estudo. Depois disso eu não voltei a reger, depois que eu terminei meu curso, não voltei a atuar à frente de uma orquestra, mas é uma coisa que eu tenho vontade de fazer um dia. E é uma coisa de que eu preciso, assim... É só questão de ter oportunidade e ter essa dedicação, voltar a ter contato com essa linguagem que é uma coisa que se tem de respeitar muito, a regência. Muitos dependem da regência, é uma coisa muito importante. Então, antes voltar a atuar como regente, eu pretendo voltar a estudar antes disso".

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Regendo uma orquestra, você está à frente de um número muito maior de músicos do que em uma banda de rock. Como é conciliar tantas individualidades?

"É a mesma coisa, é a mesma coisa. Mas é muito agradável você sentir aquela massa sonora. Na verdade, você não está à frente, você é parte daquilo. Isso é uma coisa muito especial, um grupo tão grande, de 50, 60 músicos em cima do palco... Não é a primeira vez que eu experimento isso, eu já tive algumas oportunidades de cantar na frente de orquestra. Algumas vezes já fiz isso e sempre foi uma experiência única. Posso dizer pra vocês que é uma das coisas que eu mais gosto de fazer. É uma das melhores sensações, no palco, você estar na frente desse grande grupo de músicos, com esse som que vem ali de trás. E, com a banda de rock junto, melhor ainda.

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Na nossa entrevista anterior, você mencionou que começou a estudar música erudita aos sete anos. O que nesse estilo foi capaz de atrair o interesse de uma criança?

"Olha, o que me atraiu, na realidade, foi a possibilidade de tocar alguma coisa. Eu comecei com o piano. Quando eu vi a música saindo das mãos... E eu comecei a ouvir o resultado disso, eu me empolguei muito. Eu achei muito legal poder tocar sozinho uma música e sentir que eu tava tocando uma música de verdade, por mais simples que ela fosse. Isso foi, cada vez mais, me incentivando, e eu fui aprendendo coisas um pouco mais complexas e tal. Música é uma coisa que quem gosta de tocar gosta de tocar, quem não gosta ou acha que não tem o dom pra coisa não se dá bem realmente, não adianta forçar. Então, eu acho que aqueles que gostam descobrem cedo que gostam e que querem continuar naquilo, sem que ninguém te obrigue a fazer isso".

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Você também mencionou que uma das influências recentes que você tinha incorporado era o Rammstein, apesar de ser uma sonoridade bem diferente da sua. E na música erudita, quais são suas influências?

"É muito difícil responder essa pergunta, porque não existe um só compositor na música erudita. A gente está falando de um período que abrange 500 anos, praticamente. Então, dentro de cada período musical, existem os favoritos, aqueles que são famosos, os que são mais desconhecidos, mas não menos importantes. Eu taria sendo injusto se eu desse um nome só, 'gosto desse compositor ou daquele'. Obviamente, pra quem quer se iniciar na música, a recomendação básica é sempre o trio Bach, Mozart e Beethoven, porque, a partir daí, você percorre um grande caminho já. Na verdade, existe uma frase que diz assim: 'A gente só gosta daquilo que a gente conhece'. Então, é bom começar a conhecer. Bach é muito fácil de conhecer, pra quem gosta de rock, porque é uma música ritmada. E ele é muito matemático, é muito lógica, a composição do Bach – ao mesmo tempo, muito genial. Se você sair do Bach e entrar Mozart, já é uma boa continuação. Do Mozart pro Beethoven, melhor ainda, porque já vem a parte mais pesada da música clássica. E, a partir daí, você está livre pra escolher o que você gostar mais, desde Wagner, Chopin, Debussy, Brahms... Por aí vai, tem milhões de coisas. Eu gosto muito de vários compositores, eu estaria sendo injusto se desse um só nome. Acho que cada um, no seu período, foi muito importante. Tem alguns que nem são tão conhecidos e que eu acho muito bons".

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Você prefere algum período específico?

"Não. Mas eu tenho um interesse particular pela música da Renascença. Ela é menos difundida, mas tem nuances que são, assim, muito especiais, muito diferentes. E, se a gente ouvir hoje em dia, a gente consegue enquadrar isso dentro da música que se faz hoje também".

E de artistas contemporâneos, você gosta de algum em especial?

"Contemporâneo, contemporâneo mesmo, que está vivo hoje, tem um que se chama Ligeti, que é o cara que fez a trilha do filme '2001: Uma Odisséia no Espaço'. György Ligeti. Ele é um dos melhores contemporâneos vivos [Nota do editor: na realidade ele faleceu em junho de 2006]. Mas eu gosto muito de um compositor francês, que é do início do século XX, morreu em 1963. O nome dele é Francis Poulenc. Esse cara tem obras pra piano, coral, orquestra, concertos, missas... Eu acho o maior compositor moderno".

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Ainda falando de estilos, o heavy metal costuma ser dividido em vários subgêneros. O que você pensa da denominação metal melódico?

"É que nem você falar assim pra uma banda emo: 'Vocês são emo?' Eles: 'Não, a gente é hardcore'. Então, é meio relativo, esse papo de metal melódico, sim ou não, somos heavy metal, somos metal melódico... Quem quiser chamar de metal melódico que chame, então, tudo bem. É que o 'metal melódico' ficou caracterizado por aquela coisa extremamente alegre, aquela fase do Helloween, em que as músicas eram rápidas e com muita melodia. Nem sempre a gente faz isso. Tem partes das nossas músicas são assim, de fato. Tem partes que vão lembrar o Iron Maiden, tem partes que vão lembrar mais Judas Priest, tem partes que lembram mais o thrash metal, até mesmo progressivo... Depende do momento. É difícil caracterizar nossa música somente como metal melódico, mas eu diria que existe metal melódico nela. Se você for olhar de uma forma generalizada, sim, é metal melódico, porque é metal e tem melodia. Então, a nossa música não se caracteriza pelo vocal gutural, por exemplo, que é caracterizado pela ausência de melodia, muitas vezes. A gente procura privilegiar melodias, sim, tanto na voz quanto na instrumentação. Nesse aspecto, pode-se dizer que o metal é melódico, mas eu não gostaria de ser rotulado como metal melódico".

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E seus projetos paralelos, como andam?

"Eu tô participando do novo [álbum] do Avantasia agora. Não sei quando vai sair, mas está sendo gravado. Talvez até seja lançado junto com uma nova turnê, a gente não sabe ainda. O Virgo ainda está na geladeira, ainda tá esperando a hora certa de ser gravado, ser lançado, mas a gente tem vontade de fazer. Por enquanto, de projeto paralelo, seria isso".

O álbum do Avantasia seria já pra 2010?

"Acredito que sim".

Paralelo à turnê do "Mentalize"?

"Na turnê 'Mentalize', em breve, a gente vai começar a compor material novo. Pra que não fique um espaço de tempo tão grande entre um disco e outro".

E o novo disco seria pra 2011?

"Eu gostaria que ele fosse, talvez, pro final de 2010, se desse tempo. Não no meio do ano, mas mais pra novembro, dezembro..."

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Já tem algumas composições?

"Sim, sim, tem bastante coisa já, engavetada. E agora a questão é trabalhar".

Sobre as letras do Mentalize, a gente percebe alguns conceitos até da Física Quântica. De onde é que você tirou esse tema que permeia esse álbum e até um pouco do "Time to be Free"?

"Olha, de início, de uma grande conversa que eu tive com o meu co-produtor, o Corciolli, que é um cara muito inteirado desses assuntos. Um dia, a gente tava conversando a respeito disso e, de repente, vimos que a gente tinha muita coisa em comum, de interesses paralelos até à música. Eu gosto muito de ciência. Eu sou um cara assim, que gosta muito de ler a respeito, ver documentários, são coisas que me fascinam, essa questão até científica mesmo. E, hoje em dia, a gente tá chegando num ponto em que a ciência e a fé estão se misturando. Então, aquilo que se acreditava antes que não era científico tá começando a se provar que pode ser explicado pela ciência também. Eu acho que essa é a grande nova vertente da ciência. E é aí que entra essa história da Física Quântica, essa questão de você justificar certos fenômenos antes inexplicáveis através de fórmulas científicas mesmo. É nisso que os cientistas, hoje em dia, tão se empenhando. E eu acho que, na hora em que isso se concretizar, vai ser uma grande revolução na humanidade".

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Você também falou da mescla entre ciência e fé. Isso tem a ver com a sua espiritualidade, sua visão de mundo?

"Acredito que sim, porque eu sou uma pessoa que, pra acreditar nas coisas, eu preciso conhecer. Eu não acredito que eu seja uma pessoa que tem uma fé cega nas coisas. Meu modo de pensar é bastante científico, mas, ao mesmo tempo, eu acredito muito na intuição, na sensoriedade. Então, eu acho que, quando você consegue explicar a fé através da ciência, você acha um vértice, uma chave pra tudo. E isso é muito interessante".

E esse seu contato com esse nível de conhecimento veio da conversa com o Corciolli ou já existia?

"Já vinha desde antes, mas, com ele, a gente chegou à conclusão de que isso podia ser o grande tema desse disco. Quando eu comecei a escrever as letras, a coisa já tava indo por aí. De repente, a gente chegou à conclusão de que a temática podia ser essa. Daí, veio toda a ideia de fazer o resto do disco todo em cima disso. Eu realmente espero que isso venha a influenciar as pessoas a pensar de uma forma mais profunda, pensar de uma forma mais engajada até, em relação a certas questões. Sempre foi isso, ma verdade, as letras. Sempre pensei em compor dessa maneira, mas, cada vez mais, a gente vai achando a linha mestra da coisa. Então, acho que isso pode vir a abrir certas portas pras pessoas pesquisarem, lerem, estudarem e se aprofundarem um pouco mais e saírem um pouco da mesmice do mundo, das informações automáticas que nos são oferecidas".

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