Marilyn Manson: "a diferença entre amor e dependência"
Por Felipe Z
Fonte: Spin.com
Postado em 28 de junho de 2009
William Goodman, do SPIN.com, conduziu recentemente uma entrevista com MARILYN MANSON. Segue abaixo um trecho da matéria:
Spin.com: O que você quis dizer com o titulo do seu novo álbum, "The High End of Low"?
Manson: "Eu passei por um período difícil durante o natal, no qual eu aprendi a diferença entre amor e dependência e a diferença entre fraqueza e desejo. E isso fez uma grande diferença na minha vida.
Então eu voltei – para o estúdio – em 2 de janeiro e só vi os meus amigos, que a essa altura é a banda, e todos me perguntaram: 'como vai você?' E eu disse: 'Bom, eu estou no topo do fundo do poço ("The High end of Low"). E automaticamente eu soube que era assim que o disco ia se chamar".
Marilyn Manson - Mais Novidades
Spin.com: Explique.
Manson: "Isso realmente define o disco que é sobre cair em si, descer do pedestal, tentar se 'encaixar' e ser aceito como mortal ou como uma pessoa normal quando as pessoas não te enxergam assim. Também é sobre desistir um pouco de você mesmo para provar o quanto você ama mais outra pessoa do que você mesmo. Quando você atinge esse ponto você se torna impossível de se amar. E para mim, já pela metade do disco é possível ouvir isso. Eu fui do desespero à raiva, é como passar pelo processo de destruição e reconstrução".
Spin.com: Como foi o processo de gravação? Já fazem mais de sete anos desde que você e Twiggy [Ramirez, baixo] trabalharam juntos pela ultima vez. Isso foi difícil para você?
Manson: "Bom, é o álbum que eu e Twiggy sempre sonhamos fazer. Infelizmente ou felizmente foi preciso que nos separássemos para chegar a isto. Ele foi e fez suas próprias coisas, eu me virei sozinho e ambos fizemos coisas das quais não temos muito orgulho. Ele começou com a música e eu escrevi as letras, e eu estava envolvido na produção de uma maneira diferente. Chris Vrenna (produtor, ex-baterista do NINE INCH NAILS) desempenhou o papel da figura responsável, embora nós o tenhamos atormentado bastante. Eu estou em uma cabine de som, isolado, com minha respiração e tossindo, vomitando, ejaculando, de qualquer barulho que estivesse saindo de mim eu fazia Vrenna escrever minhas letras. Muitas vezes eu entrava nas músicas com idéias que ainda estavam parcialmente formuladas numa parte da cabeça, na qual eu não sei operar, o subconsciente.
Mas isso não significa que eu estava improvisando – eu nem sei o que isso significa. Eu não quero que ninguém se confunda quando alguém disser: 'Oh, o disco soa realmente cru, realmente subproduzido'. Foi uma escolha bem clara de estilo de produção, e isso não significa que foi fácil de gravar ou produzir; significa apenas que você precisa fazer as coisas de maneira diferente. Eu estava saindo de 'Eat Me, Drink Me' com uma fantasia, um ideal Shakesperiano de romance, algo do tipo: 'se o mundo não nos compreende então vamos morrer juntos'. Recordando agora foi até uma covardia. E você percebe isso surgindo na primeira faixa. As músicas aparecem no disco na ordem em que eu as cantei. 'Devour' foi a primeira – e foi a mais difícil de fazer".
Leia a matéria completa (em inglês) no link abaixo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Frase de Fabio Lione provoca burburinho e fãs veem indireta sobre insatisfação no Angra
Axl Rose e a maior canção country que já existiu - e que veio de uma banda de rock
Ozzy Osbourne foi avisado pelos médicos que não sobreviveria se fizesse o último show
Sharon lembra primeira reação ao ver Ozzy Osbourne morto
Sharon revela as últimas palavras que ouviu de Ozzy Osbourne
Sonia Anubis denuncia abusos no Burning Witches: "Tratam músicos como lixo; pior que a Dogma"
O solo de baixo heavy metal que, para Flea, é um grande momento da história do rock
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Garotos Podres são indiciados e interrogados na polícia por conta de "Papai Noel Velho Batuta"
Alírio Netto quebra silêncio sobre Angra e fala se há planos futuros
Como seria o Sepultura se Max não tivesse deixado a banda, segundo ele mesmo
O que Ritchie Blackmore pensa sobre Jimmy Page como músico; "um guitarrista estranho"
Roberto Medina explica porque o Rock está cada vez diminuindo mais no Rock in Rio
A clássica canção do Queen que causaria "cancelamento" caso fosse lançada nos dias de hoje
O guitarrista preferido de Lars Ulrich, do Metallica; "impossível tirar o olho"


O clássico dançante e sombrio que ganhou uma versão rock and roll perturbadora
Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
Mustaine: "tive momentos difíceis por me assumir cristão"
Axl Rose: drogas, atrasos, agradecimentos ao Nirvana e muito mais



