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Extreme: "sempre soubemos que nos reuniríamos um dia"

Por Thiago Coutinho
Fonte: Blistering.com
Postado em 14 de agosto de 2008

O vocalista do EXTREME, Gary Cherone, falou recentemente com o site Blistering.com a respeito da volta do grupo, que lançou ontem seu novo álbum de estúdio, "Saudades de Rock". Confira os principais excertos do bate-papo logo a seguir.

Blistering.com — Por que a banda decidiu que agora era o momento certo para reativar o EXTREME?

Gary Cherone: "Na verdade, é bem engraçado. Não houve brigas quando o EXTREME acabou. Sempre fomos como irmãos, e fãs mútuos dos projetos que realizamos ao longo dos anos. Sempre soubemos que o EXTREME estaria junto novamente. Nunca foi uma questão de ‘se’ aconteceria. Era mais uma questão de ‘quando’. E nos últimos anos estávamos nos colidindo com mais freqüência. Fizemos diversos shows entre 2005 e 2006, mas nos últimos três ou quatro anos isso ficou mais assíduo. E foi quando comecei a ficar mais em cima do Nuno sobre isso! [risos] Eu lhe disse que se íamos fazer as coisas, então que fizéssemos de uma vez! Simples assim. Ele tinha saído do projeto com o Perry Farrell, o SATELLITE PARTY. Para dizer a verdade, até que ele saiu antes do que eu esperava. Então, começamos a gravar no fim de 2007. Mas mesmo antes disso, compusemos bastante coisa. Tínhamos diversas sessões de composição quando ele vinha a Boston ou eu a Los Angeles. Foi sempre esse tipo de relação. Mas o que sempre nos motivou a voltar com o EXTREME foi um trato feito entre mim e o Nuno. Ambos decidimos há muito tempo que se voltássemos com a banda deveríamos apresentar música nova. E agora era a hora, e até nos surpreendemos com a quantidade de material que compusemos".

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Blistering.com — Então, mesmo com vocês se reunindo ao longo dos anos, não esperaram se juntar em um sala para começar a compor?

Gary Cherone: "Foi exatamente isso. Bettencourt e eu nos reuníamos para essas pequenas sessões de composição com um violão ou um piano. Mas quando entramos em uma sala de ensaios e ligamos tudo, todas as idéias fluíram. Por toda minha carreira sempre tentei me manter pra cima com a inspiração de Bettencourt. Havia muita música saindo dele, muitas idéias. E acredite ou não, compúnhamos diversas músicas em apenas um dia! Havia uma quantidade enorme de material que saiu dessas sessões. A pior parte na hora de gravar o novo álbum do EXTREME foi editar essas faixas, fazer o creme crescer. Tínhamos um bom balanço de baladas e faixas mais rock, e um balanço delas com outras músicas mais ecléticas. Acho que gerenciamos muito bem isso".

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Blistering.com — Enquanto os álbuns passados do EXTREME tinham sua própria característica, "Saudades de Rock" traz algo diferente para a banda, com suas treze faixas tocando todas as facetas do passado da banda, não acha?

Gary Cherone: "Quer saber? Você acertou. Acho que essa é a descrição perfeita. Levou um tempo para chegarmos a esse entendimento, pois estávamos na barriga de uma baleia compondo este material. Tínhamos pessoas de fora que ouviam e diziam que 'Star' podia ter saído do 'Pornograffitti’ ou do ‘III Sides To Every Story’. E talvez ‘King Of The Ladies’ tenha aquele espírito engraçado que se encaixaria em nosso primeiro álbum. Ou talvez as faixas mais cruas se encaixem no ‘Waiting For The Punchline’. São esses elementos clássicos que não demoramos a compor. Na verdade, nunca pensamos muito a respeito disso. Apenas compúnhamos o que se encaixava naquela música, todo o material veio bem naturalmente. Mas alguns elementos mais novos se refletiram onde estivemos nos últimos dez anos. Acho que isso mostra as diversas influências que tivemos ao longo desse tempo, que acabaram aparecendo nesse novo material. Músicas como 'Take Us Alive,’ ‘Learn To Love,’ ou mesmo ‘Sunrise’ são apenas algumas das novas direções para que fomos. Novamente, acho que isso é uma combinação de músicas e químicas e talvez, interiormente, o nosso novo baterista, Kevin Figueiredo, com sua personalidade. Tenho dito a mim mesmo que fizemos um álbum egoísta. Fizemos um álbum para nós mesmos. E acho que foi algo que nos libertou. Não que nunca tivéssemos feito isso no passado! [risos] A parte mais fácil foi realmente se juntando".

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Sobre Thiago Coutinho

Formado em Jornalismo, 23 anos, fanático por Bruce Dickinson e seus comparsas no Maiden. O heavy metal surgiu na minha vida quando ouvi o vocalista da Donzela de Ferro em "Tears of the Dragon", em meados de 1994. Mas também aprecio a voz de pato bêbado do controverso Dave Mustaine, a simplicidade do Ramones, as melodias intrincadas do Helloween, a belíssima voz de Dio ou os gritos escabrosos de Rob Halford. A Whiplash apareceu em minha vida sem querer, acho que seus criadores são uns loucos amantes de rock e acredito que este seja o melhor site de rock do país, sem qualquer demagogia!
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