Slayer: "vendemos discos, não nossas almas"
Por Eduardo Miranda da Glória
Fonte: Blabbermouth
Postado em 30 de agosto de 2007
Michelle J. Mills do DailyBulletin.com conduziu em agosto de 2007 uma entrevista com Tom Araya, que falou sobre o processo de composição do SLAYER, a longevidade e as turnês da banda.
Sobre o processo de composição da banda:
"Kerry [King, guitarra] gosta de mostrar suas músicas completas e é fascinante como elas costumam ficar. São as músicas mais experimentais, as que tem alma. Você nota a diferença".
Sobre seu jeito de escrever as letras:
"Eu gosto de escolher as palavras e brincar com elas, tentando pintar um quadro, o mais vívido possível. É engraçado porque comigo o inglês é a primeira língua, apesar de não ser meu idioma nativo, então a maioria do tempo eu escrevo algo e então vou ao dicionário olhar cada palavra e ver como se encaixa com o que escrevi".
"Eu lembro de pegar um dicionário de rimas e achar ridículo, mas há algumas palavras que soam similares. E então você descobre uma nova palavra e tipo, 'nossa, isto soa tão parecido com aquilo, mas significa algo tão diferente'".
Sobre a longevidade da banda:
"Estava pensando sobre nossa energia, e eu penso que ela está na nossa integridade, a verdade que permeia nossa criação, que é natural em nós. Nunca fizemos nada que mudasse isso. Se mudamos foi algo que veio naturalmente, e não algo que nos forçamos fazer, tipo 'estamos escrevendo essa música porque nosso produtor quer vender discos'. Nós vendemos discos, mas não nossas almas".
Sobre as turnês:
"Nós queremos esmagar sua cara com 70 minutos de luzes e som, e você não estará apenas ouvindo, mas também sentindo a música e penso que essa é a melhor parte do que fazemos. Nós sabemos que é um show muito bom quando a galera se entrega tanto que não sabem nem mesmo onde estão. É isso que vocês querem, ser parte da massa e se divertir".
Veja o artigo completo no dailybulletin.com.
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