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Cosmic Records 2022 - uma bela amostra do trabalho de artistas de São José do Rio Preto

Resenha - Cosmic Records 2022 - Vários

Por Júlio Verdi
Postado em 14 de fevereiro de 2023

Uma fórmula já consolidada no Brasil de se divulgar o trabalho de bandas autorais e/ou independentes é o lançamento de coletâneas. Num passado já quase distante as mídias físicas serviram muito bem a este propósito. Hoje, evidentemente os canais de streaming servem de berço para essas iniciativas. Em São José do Rio Preto/SP já aconteceram alguns projetos similares no passado. Um compêndio com uma música de cada banda/artista, ofertadas ao público que tem a chance de conhecer de uma só vez seus trabalhos. Assim, em 2023 é lançada a coletânea "Cosmic Records 2022", projeto contemplado com o Prêmio Nelson Seixas 2022.

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Produzido pela produtora Cosmic Records, a coletânea agregou bandas e músicos de vários estilos musicais, atuantes em São José do Rio Preto/SP e outras regiões. Fazem parte do álbum:

Paulo Garrido ("Chama Violeta")
Bebop Blues – part. Bruna Venâncio ("Broken Soul")
Vale Hermético ("Elo Perdido")
Terra do Fundo ("Tião Medonho)
Baby Blues ("Blindness")
Lua ("Harmonia")
Paulinho Abreu ("Sobrancelha Ariana")
Uma Poesia Qualquer ("Uma Poesia Qualquer")
DannyVer ("Cochilou, Cachimbo Caiu")
Hell Preto Vampires ("Piperita")

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Batemos um papo como Paulo Garrido (Garrido Centro Musical, Vale Hermético, Bebop Blues) e Fernando Poiana (Bebop Blues) sobre a produção e como está sendo recebida "Cosmic Records 2022".

PAULO GARRIDO

ReadytoRock - Desnecessário afirmar a importância de um trabalho que divulgue as bandas autorais da cidade e região, como é a coletânea "Cosmic Records 2022". Como se deu a ideia de levar a cabo a execução deste projeto?

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Paulo Garrido - Acredito que a coletânea surgiu naturalmente. A princípio comecei a estudar e investir em gravação e engenharia de som para gravar minhas músicas, e por estar no meio musical como artista e conhecer muitos talentos pensei em estender essa oportunidade para eles. Quando foram abertas as inscrições para o prêmio Nelson Seixas 2022 a ideia de compilar algumas músicas dos artistas que gravavam comigo já existia, aliás algumas das músicas que hoje estão no álbum já estavam em andamento, então vi uma ótima oportunidade de realiza-la de fato.

RR - Quais os critérios para a participação dos artistas envolvidos?

PG - Para completar o cast da coletânea procurei usar critérios que vão além da questão musical, visto que em Rio Preto existem muitos artistas de qualidade. Entre esses critérios posso citar o fator humano e ético, bem como as características das letras. De certa forma o disco tem uma unidade temática, acredito eu que devido a esses critérios, apesar de trazer a personalidade de diversos artistas e músicos. Em resumo, não foi aberto um concurso, pode-se dizer que o cast foi escolhido a dedo.

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RR - A produção (captação/mixagem/masterização) das músicas se deu no estúdio da Cosmic Records ou alguns artistas trouxeram sua própria master?

PG – Sim. Todo o processo foi feito no estúdio Garrido Centro Musical, que também é uma escola de música. Exceto algumas cortesias como a guitarra do Lucas Rocha e bateria do Júnior Muelas na música Cochilou, Cachimbo Cai, que foi gravada no estúdio Hendrix, e o saxofone da mesma música gravado em casa pelo Victor Hugo Moraes. Na faixa "Elo Perdido", da Vale Hermético, tem uma pista de piano Fender Rhodes gravada pelo Ronaldo Rodrigues do Caravela Escarlate, em sua casa no Rio de Janeiro.

RR - Você acredita que a exposição da coletânea "Cosmic Records" possa alavancar o interesse do público de Rio Preto pelo trabalho autoral das bandas? E como você sente esse interesse hoje em dia?

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PG - Acredito sim, ainda há muito trabalho a ser feito para transformar a cultura do cover que impera na cidade para uma cena de consumo digna da oferta de tantos artistas de qualidade. Mas acredito também que isso é um processo e não acontece repentinamente, e esse processo já está em andamento, apoiado por pessoas que ainda acreditam nessa mudança.

RR - Como você enxerga o movimento das bandas autorias de Rio Preto no cenário atual?

PG - Eu enxergo um potencial imenso, mas ainda pouca ação. A pouca ação é justificada na dificuldade de levar essas criações ao público, mas penso que devemos criar as oportunidades visto que elas são escassas na cidade, e também que não devemos nos prender a fatores geográficos que para mim são ilusórios perante ao potencial universal da música.

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RR - Você crê no a participação dos artistas locais em coletivos e movimentos que foquem o trabalho autoral podem fazer crescer a busca pelo mesmo?

PG - Sim acredito que a união e o apoio mútuo é o melhor caminho em qualquer aspecto da vida, e não poderia ser diferente no cenário musical.

RR - Como você acredita que a coletânea possa divulgar o trabalho das bandas e artistas Brasil afora?

PG - A ferramenta internet é uma chave de valor importantíssimo que hoje temos em mãos, basta saber usa-la. As próprias plataformas de streaming fazem uma análise de estilo e projetam as músicas para potenciais ouvintes, baseados no algoritmo de seus gostos musicais. Em 2022 minhas músicas tocaram em 65 países.

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RR - Você integra a banda Vale Hermético, que está trabalhando no lançamento de um álbum próprio. Alguma previsão de quando será lançado?

PG - O disco sai ainda no primeiro semestre de 2023, mas ainda não definimos data. Está quase tudo pronto, pode vir a qualquer momento. A Bebop Blues, banda em que sou baixista, também deve lançar um EP nesse período.

RR - Fique à vontade para deixar quaisquer outras informações sobre seus trabalhos, a Cosmic Records e a coletânea.

PG - Além da coletânea, nesse início de fevereiro lancei mais duas músicas: "Até encontrar (A Paz)" e "Viagem ao Centro da Mente" que já estão disponíveis nas plataformas de streaming.

FERNANDO POIANA

ReadytoRock - Como se deu o convite para participar da coletânea "Cosmic Records 2022"

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Fernando Poiana - O Paulo Garrido, que é o baixista da Bebop Blues, fez o convite para lançarmos uma faixa na coletânea que ele idealizou e organizou. E a banda aceitou. Foi simples assim.

RR - Fale um pouco sobre a "Broken Soul". Como foi composta e produzida?

FP - Foi o João Baby Blues quem chegou com a ideia inicial de "Broken Soul". Ele já tinha a melodia e quase toda a letra pronta. Aí ele me mostrou a música, eu dei algumas sugestões para a letra e, depois disso, levamos a ideia para um dos ensaios da banda. O Paulo e o Guilherme contribuíram com ideias para a levada da canção, fizemos alguns testes e a música logo ficou pronta. Antes de gravar chegamos a tocar ao vivo versões preliminares de "Broken Soul", o que nos ajudou a refinar o arranjo e eliminar excessos.

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RR - Como foi a participação da Bruna Venâncio na faixa?

FP - Foi ideia do João Baby Blues convidar a Bruna Venâncio. E eu fiz o convite. A Bruna e eu temos um projeto em duo de jazz standards e soul há alguns anos. Então, a familiaridade da Bruna com o repertório e com o fraseado jazzístico fez com que ela se tornasse a convidada ideal para cantar na gravação. Gravamos a música, enviamos para ela estudar e, depois, ela gravou a voz principal e os backing vocals.

RR - "Borken Soul" estará no novo álbum do Bebop Blues? Fale um pouco sobre o novo trabalho do Bebop Blues.

FP - "Broken Soul" saiu na coletânea "Cosmic Records 2022" e não será parte do novo disco da Bebop Blues, que já está sendo gravado e deve sair ainda esse ano. Já tínhamos a ideia de lançar essa faixa entre o "Stray Cat" e o nosso segundo disco.

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Sobre o segundo disco em si, ele foi pensado para ser uma continuação da sonoridade blueseira, mas com influências de rock, funk e jazz que aparece no nosso disco de estreia. Do ponto de vista temático, ele é um disco um pouco mais agressivo do que o "Stray Cat", no sentido de que os sujeitos líricos das canções são mais incisivos, mas também mais cínicos, nas suas falas e atitudes. É um disco menos felino e mais canino, podemos dizer.

Canal no YouTube Cosmic Records:
https://www.youtube.com/channel/UCWV9dLYCyhrDzGv85VAcgSA

FONTE:
http://readytorockroll.blogspot.com

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Sobre Júlio Verdi

Júlio Verdi, 45 anos, consome rock desde 1981. Já manteve coluna de rock em jornal até 1996, com diversas entrevistas e resenhas. Mantém blogs sobre rock (Ready to Rock e Rock Opinion) e colabora com alguns sites. Em 2013 lançou o livro ¨A HISTÓRIA DO ROCK DE RIO PRETO¨, capa dura, 856 páginas, trazendo 50 de história do estilo na cidade de São José do Rio Preto/SP, com centenas de fotos, mais de 250 bandas, estúdios, bares, lojas, festivais e muitos outros eventos. Curte rock de todas as tendências, em especial heavy metal e thrash metal.
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