RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Empresário do Iron Maiden sugere que celulares de fãs sejam colocados "naquele lugar"

A pior coisa que já falaram sobre o Dream Theater, segundo James LaBrie

A picaretagem que Bon Jovi fez para diminuir rombo no cofre, segundo Regis Tadeu

A banda de rock nacional dos anos 1980 que queda do Muro de Berlim fez cantor decidir sair

Guitarrista do Savatage e ex-Megadeth foi sondado por Ozzy para substituir Jake E. Lee

A banda que foi pioneira no Brasil e conseguiu chocar até Frank Zappa

Líder do Cro-Mags cobra ajuda de Metallica, Pantera, Green Day e Avenged Sevenfold

Slash anuncia álbum e vídeo ao vivo "Live At The S.E.R.P.E.N.T. Festival"

Veja trailer de "No Escape From Now", documentário sobre últimos anos de Ozzy Osbourne

Todos os álbuns da fase Brian Johnson do AC/DC (até 1992) comentados por Malcolm Young

Supla conta como Erasmo Carlos fez para ele sua última música antes de morrer

A tatuagem de Nando Reis inspirada em Janis Joplin - que deu errado e foi coberta

Timo Tolkki - performance curta mas impecável em Porto Alegre

O argumento de Kurt Cobain para desejo de Nirvana soar como Bob Dylan

A música mais subestimada do Megadeth da história, segundo Dave Mustaine


Stamp

Cosmic Records 2022 - uma bela amostra do trabalho de artistas de São José do Rio Preto

Resenha - Cosmic Records 2022 - Vários

Por
Postado em 14 de fevereiro de 2023

Uma fórmula já consolidada no Brasil de se divulgar o trabalho de bandas autorais e/ou independentes é o lançamento de coletâneas. Num passado já quase distante as mídias físicas serviram muito bem a este propósito. Hoje, evidentemente os canais de streaming servem de berço para essas iniciativas. Em São José do Rio Preto/SP já aconteceram alguns projetos similares no passado. Um compêndio com uma música de cada banda/artista, ofertadas ao público que tem a chance de conhecer de uma só vez seus trabalhos. Assim, em 2023 é lançada a coletânea "Cosmic Records 2022", projeto contemplado com o Prêmio Nelson Seixas 2022.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Produzido pela produtora Cosmic Records, a coletânea agregou bandas e músicos de vários estilos musicais, atuantes em São José do Rio Preto/SP e outras regiões. Fazem parte do álbum:

Paulo Garrido ("Chama Violeta")
Bebop Blues – part. Bruna Venâncio ("Broken Soul")
Vale Hermético ("Elo Perdido")
Terra do Fundo ("Tião Medonho)
Baby Blues ("Blindness")
Lua ("Harmonia")
Paulinho Abreu ("Sobrancelha Ariana")
Uma Poesia Qualquer ("Uma Poesia Qualquer")
DannyVer ("Cochilou, Cachimbo Caiu")
Hell Preto Vampires ("Piperita")

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Batemos um papo como Paulo Garrido (Garrido Centro Musical, Vale Hermético, Bebop Blues) e Fernando Poiana (Bebop Blues) sobre a produção e como está sendo recebida "Cosmic Records 2022".

PAULO GARRIDO

ReadytoRock - Desnecessário afirmar a importância de um trabalho que divulgue as bandas autorais da cidade e região, como é a coletânea "Cosmic Records 2022". Como se deu a ideia de levar a cabo a execução deste projeto?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Paulo Garrido - Acredito que a coletânea surgiu naturalmente. A princípio comecei a estudar e investir em gravação e engenharia de som para gravar minhas músicas, e por estar no meio musical como artista e conhecer muitos talentos pensei em estender essa oportunidade para eles. Quando foram abertas as inscrições para o prêmio Nelson Seixas 2022 a ideia de compilar algumas músicas dos artistas que gravavam comigo já existia, aliás algumas das músicas que hoje estão no álbum já estavam em andamento, então vi uma ótima oportunidade de realiza-la de fato.

RR - Quais os critérios para a participação dos artistas envolvidos?

PG - Para completar o cast da coletânea procurei usar critérios que vão além da questão musical, visto que em Rio Preto existem muitos artistas de qualidade. Entre esses critérios posso citar o fator humano e ético, bem como as características das letras. De certa forma o disco tem uma unidade temática, acredito eu que devido a esses critérios, apesar de trazer a personalidade de diversos artistas e músicos. Em resumo, não foi aberto um concurso, pode-se dizer que o cast foi escolhido a dedo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

RR - A produção (captação/mixagem/masterização) das músicas se deu no estúdio da Cosmic Records ou alguns artistas trouxeram sua própria master?

PG – Sim. Todo o processo foi feito no estúdio Garrido Centro Musical, que também é uma escola de música. Exceto algumas cortesias como a guitarra do Lucas Rocha e bateria do Júnior Muelas na música Cochilou, Cachimbo Cai, que foi gravada no estúdio Hendrix, e o saxofone da mesma música gravado em casa pelo Victor Hugo Moraes. Na faixa "Elo Perdido", da Vale Hermético, tem uma pista de piano Fender Rhodes gravada pelo Ronaldo Rodrigues do Caravela Escarlate, em sua casa no Rio de Janeiro.

RR - Você acredita que a exposição da coletânea "Cosmic Records" possa alavancar o interesse do público de Rio Preto pelo trabalho autoral das bandas? E como você sente esse interesse hoje em dia?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

PG - Acredito sim, ainda há muito trabalho a ser feito para transformar a cultura do cover que impera na cidade para uma cena de consumo digna da oferta de tantos artistas de qualidade. Mas acredito também que isso é um processo e não acontece repentinamente, e esse processo já está em andamento, apoiado por pessoas que ainda acreditam nessa mudança.

RR - Como você enxerga o movimento das bandas autorias de Rio Preto no cenário atual?

PG - Eu enxergo um potencial imenso, mas ainda pouca ação. A pouca ação é justificada na dificuldade de levar essas criações ao público, mas penso que devemos criar as oportunidades visto que elas são escassas na cidade, e também que não devemos nos prender a fatores geográficos que para mim são ilusórios perante ao potencial universal da música.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

RR - Você crê no a participação dos artistas locais em coletivos e movimentos que foquem o trabalho autoral podem fazer crescer a busca pelo mesmo?

PG - Sim acredito que a união e o apoio mútuo é o melhor caminho em qualquer aspecto da vida, e não poderia ser diferente no cenário musical.

RR - Como você acredita que a coletânea possa divulgar o trabalho das bandas e artistas Brasil afora?

PG - A ferramenta internet é uma chave de valor importantíssimo que hoje temos em mãos, basta saber usa-la. As próprias plataformas de streaming fazem uma análise de estilo e projetam as músicas para potenciais ouvintes, baseados no algoritmo de seus gostos musicais. Em 2022 minhas músicas tocaram em 65 países.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

RR - Você integra a banda Vale Hermético, que está trabalhando no lançamento de um álbum próprio. Alguma previsão de quando será lançado?

PG - O disco sai ainda no primeiro semestre de 2023, mas ainda não definimos data. Está quase tudo pronto, pode vir a qualquer momento. A Bebop Blues, banda em que sou baixista, também deve lançar um EP nesse período.

RR - Fique à vontade para deixar quaisquer outras informações sobre seus trabalhos, a Cosmic Records e a coletânea.

PG - Além da coletânea, nesse início de fevereiro lancei mais duas músicas: "Até encontrar (A Paz)" e "Viagem ao Centro da Mente" que já estão disponíveis nas plataformas de streaming.

FERNANDO POIANA

ReadytoRock - Como se deu o convite para participar da coletânea "Cosmic Records 2022"

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Fernando Poiana - O Paulo Garrido, que é o baixista da Bebop Blues, fez o convite para lançarmos uma faixa na coletânea que ele idealizou e organizou. E a banda aceitou. Foi simples assim.

RR - Fale um pouco sobre a "Broken Soul". Como foi composta e produzida?

FP - Foi o João Baby Blues quem chegou com a ideia inicial de "Broken Soul". Ele já tinha a melodia e quase toda a letra pronta. Aí ele me mostrou a música, eu dei algumas sugestões para a letra e, depois disso, levamos a ideia para um dos ensaios da banda. O Paulo e o Guilherme contribuíram com ideias para a levada da canção, fizemos alguns testes e a música logo ficou pronta. Antes de gravar chegamos a tocar ao vivo versões preliminares de "Broken Soul", o que nos ajudou a refinar o arranjo e eliminar excessos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

RR - Como foi a participação da Bruna Venâncio na faixa?

FP - Foi ideia do João Baby Blues convidar a Bruna Venâncio. E eu fiz o convite. A Bruna e eu temos um projeto em duo de jazz standards e soul há alguns anos. Então, a familiaridade da Bruna com o repertório e com o fraseado jazzístico fez com que ela se tornasse a convidada ideal para cantar na gravação. Gravamos a música, enviamos para ela estudar e, depois, ela gravou a voz principal e os backing vocals.

RR - "Borken Soul" estará no novo álbum do Bebop Blues? Fale um pouco sobre o novo trabalho do Bebop Blues.

FP - "Broken Soul" saiu na coletânea "Cosmic Records 2022" e não será parte do novo disco da Bebop Blues, que já está sendo gravado e deve sair ainda esse ano. Já tínhamos a ideia de lançar essa faixa entre o "Stray Cat" e o nosso segundo disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre o segundo disco em si, ele foi pensado para ser uma continuação da sonoridade blueseira, mas com influências de rock, funk e jazz que aparece no nosso disco de estreia. Do ponto de vista temático, ele é um disco um pouco mais agressivo do que o "Stray Cat", no sentido de que os sujeitos líricos das canções são mais incisivos, mas também mais cínicos, nas suas falas e atitudes. É um disco menos felino e mais canino, podemos dizer.

Canal no YouTube Cosmic Records:
https://www.youtube.com/channel/UCWV9dLYCyhrDzGv85VAcgSA

FONTE:
http://readytorockroll.blogspot.com

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


70000TonsOfMetal


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Júlio Verdi

Júlio Verdi, 45 anos, consome rock desde 1981. Já manteve coluna de rock em jornal até 1996, com diversas entrevistas e resenhas. Mantém blogs sobre rock (Ready to Rock e Rock Opinion) e colabora com alguns sites. Em 2013 lançou o livro ¨A HISTÓRIA DO ROCK DE RIO PRETO¨, capa dura, 856 páginas, trazendo 50 de história do estilo na cidade de São José do Rio Preto/SP, com centenas de fotos, mais de 250 bandas, estúdios, bares, lojas, festivais e muitos outros eventos. Curte rock de todas as tendências, em especial heavy metal e thrash metal.
Mais matérias de Júlio Verdi.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS