Gruhl: Velocidade, caos e sobriedade em lançamento
Resenha - Gruhl - Gruhl
Por Marcelo Hissa
Postado em 19 de janeiro de 2021
Nota: 6
Gruhl é uma misteriosa banda do sul de Mississipi. Informações sobre músicos, origens, influências são inexistentes na internet até a data dessa resenha. Com esforço descobre-se que eles (quem? quantos?) se auto classificam como Blackened Doom metal. E apesar da capa do álbum remeter a um estilo musical Deathcore/Metalcore, nenhum desses gêneros fazem mais justiça do que o Black Metal.
Gruhl é pra quem gosta de Black Metal em velocidade death carregado de vocais que alternam entre estridentes-rasgados, com guturais initeligíveis. Necrotic Sorcery até que abre a obra dando a impressão que haverá uma atmosfera obscura maturando cada música, mas basta uns 20 segundos de brincadeira para a firula dar espaço a velocidade e explosão. A velocidade é onipresente, mas não exclusiva. Músicas como Cave of Sorrow se sustentam em caos resultado de gritos ininteligíveis e mudanças de cadência. Open Graves remete a cadência cíclica, mas ainda assim sem uniformidade rítmica . Grulh segue uma jornada exasperada, com pequenas doses de cadência, pitadas de caos e porções cavalares de velocidade.
O debut dessa enigmática banda do Mississipi soa como um Cradle of Filth sem teclado e sem atmosfera, ou seja, sem ostentação. Alguns denominariam Black raiz, só não o é porque não tem o acabamento tosco característico.
Tracklist
1.Necrotic Sorcery 04:47
2.Cave of Sorrow 04:31
3.The Architects of Apocalypse 05:26
4.Golden Robed Vultures 04:19
5.Black Horned God 06:23
6.Hopeless Suffering 05:45
7.Ritual Awakening 04:37
8.From The Depths 04:37
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