Motorowl: Uma banda que não se prende a um estilo
Resenha - Atlas - Motorowl
Por Vicente Reckziegel
Postado em 20 de agosto de 2018
O trabalho da banda alemã Motorowl ainda é pouco conhecido no Brasil, mas isso não reflete a qualidade de seu material, como a mesma demonstra em "Atlas".
Se já havia mostrado as armas com seu debut "Om Generator", o segundo disco é, certamente, um passo a frente em sua carreira, e tem tudo para consolidar seu nome no cenário musical.
Se em essência sua música é voltada para o Stoner Metal, com influencia de Black Sabbath e Pentagram, a verdade é o que Motorowl não se prende a nenhum estilo, viajando por todas as variantes do Rock e Metal, tecendo uma colcha de retalhos muito bem trabalhada. E os teclados às vezes psicodélicos funcionam muito bem aqui, sendo sem dúvida alguma um diferencial no trabalho.
"Atlas" inicia com "Infinite Logbook", guiada por riffs de guitarras poderosos, ao melhor estilo do Sabbath, enquanto as duas seguintes são o exemplo de como o peso e o lado mais melódico podem conviver em perfeita harmonia, com destaque para a faixa-título, com um grande riff pesado e teclados primorosos. Já a dupla "To Give" e "To Take" são mais arrastadas, sendo que a primeira possui traços de um Rock mais moderno e Metal tradicional, enquanto a segunda tem semelhanças com o Doom Metal.
Não deixem o inicio mais calmo de "Cargo" enganar vocês, pois se trata da música mais pesada contida aqui. "Norma Jean", a última faixa, é puro Candlemass, e fecha "Atlas" com muita competência.
No fim, a sonoridade do Motorowl pode ser comparada a uma construção feita com todo tipo de material, que pode inicialmente trazer estranheza, mas depois se conclui que é uma edificação forte e sólida. Vale a pena conferir.
Formação:
Max Hemmann – Guitarra/Vocais
Vinzenz Steiniger - Guitarra
Martin Scheibe - Bateria
Tim Camin - Baixo
Daniel Detlev - Teclados
7 Faixas – 45:04
Tracklist:
1. Infinite Logbook
2. The Man Who Rules The World
3. Atlas
4. To Give
5. To Take
6. Cargo
7. Norma Jean
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