Resenha - 4½ - Steven Wilson
Por Carlos H. Silva
Fonte: That Rock Music Blog
Postado em 17 de fevereiro de 2016
Steven Wilson é o grande embaixador do Rock Progressivo nos tempos atuais; o cara é multi-instrumentista, produtor e colabora constantemente com os grandes nomes do gênero como King Crimson, Jethro Tull, Marillion, Yes e Anathema. Este mini album é intitulado 4½ porque indica que é um meio termo, um caminho, entre o seu quarto disco solo, Hand. Cannot. Erase. (2015) e o seu próximo e quinto álbum completo de estúdio.
As 6 faixas aqui presentes foram coletadas de sobras de gravações de seus últimos dois álbuns de estúdios, o supracitado de 2015 e o clássico The Raven That Refused To Sing (And Other Stories) (2013).
My Book of Regrets é um épico de quase 10 minutos ao melhor estilo Steven Wilson: a gente nem sente passar. Só curte cada segundo da canção com o imenso feeling que o cara consegue colocar em cada nota. Year of the Plague é um lindo tema instrumental comandado por um dedilhado hipnótico que te leva junto até o fim.
Happiness III é uma das melhores e conta com as ilustres presenças do baterista Marco Minnemann e do guitarrista Guthrie Govan, acompanhando o baixista Nick Beggs e Wilson, claro. Uma tema prog "pra cima", com uma leve veia pop que Steven Wilson sabe como poucos colocar em um gênero que é antítese do pop como é o rock progressivo.
É importante destacar os músicos que acompanharam Steven ao longo daquele período e que marcam presença neste "mini disco": Adam Holzman tocou todo tipo de instrumentos "de teclas" no disco todo, como piano, rhoodes, minimoog, Hammond, etc; Dave Kilminster foi o guitarrista de algumas faixas; Nick Beggs tocou baixo no disco todo; Craig Blundell e Chad Weckerman se dividem na bateria, além da já citada faixa em que Minnemann aparece.
A parte final do álbum começa com Sunday Rain Sets In, outra instrumental que vai da sensibilidade ao peso e retorna com um final melancólico; Vermillioncore começa com um riff de baixo que serve de base para improvisações que culminam em um riff pesado que eleva o "espírito" da faixa até o final. Destaque para a pegada matadora do baterista Craig Blundell aqui.
A última faixa é uma releitura de Don't Hate Me de sua antiga banda, o Porcupine Tree, com a participação da cantora israelense Ninet Tayeb, que cantou brilhantemente e adicionou um sentimento extra nessa bela composição que certamente foi uma ótima esoclha para fechar o disco. Aliás, nessa faixa é importante também destacar as atuações de Blundell (novamente), Beggs, Holzman e também de Theo Travis, um excepcional saxofonista, flautista e clarinetista, que tocou também em Sunday Rain Sets In também. Sensacional.
Steven Wilson é definitivamente "o cara" do rock progressivo da atual era e consegue fazer um "mini album" com sobras que tem qualidade para ser um dos grandes lançamentos de prog do ano.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
O que Chorão canta no final do refrão de "Proibida Pra Mim"? (Não é "Guerra")
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
Charlie Sheen relembra encontro com Ozzy Osbourne em clínica de recuperação
Dee Snider explica o que o fez mudar de ideia e reunir o Twisted Sister
Mike Portnoy conta como está sendo tocar músicas que o Dream Theater gravou com Mike Mangini
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
O hit que fez Jimmy Page e Jeff Beck esfriarem amizade: "Falta de comunicação"
A banda de prog "definitiva" segundo Geddy Lee (e que muito fã não vai aceitar)
O guitarrista que sacaneou Eric Clapton no meio de um solo: "Ele me ferrou totalmente!"
Gugu Liberato: relembrando encontro com Slash em homenagem ao apresentador
O grande álbum do Século 21 para George Martin, o "quinto Beatle"
Guns N' Roses não aprovou remix de "Use Your Illusion" feito por Steven Wilson



