Conception: True Norwegian... Prog Metal!
Resenha - Parallel Minds - Conception
Por Vitor Sobreira
Postado em 25 de novembro de 2015
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Quando uma banda é muito boa, ou ela dura muitos anos, ou ela dura pouco, isso quando não aparece outra de qualidade inferior e consegue muito mais repercussão, sem mesmo ter o brilho e o merecimento da principal. Essa é uma realidade cruel, porém, se um grupo é importante para nós, e se suas músicas ainda puderem ser curtidas, é isso o que importa. E esse pensamento se aplica ao Conception, pois gostaria de presenciar mais lançamentos desta lendária banda. Acompanhe.
Na época, apesar da Noruega ser um país com forte tradição no Black Metal, eis que surgiu esta banda, tocando um Power/Progressive Metal (muito mais Prog do que Power, mas mesmo assim, mesclando elementos de ambos os estilos) inspirado e cativante, que de longe se sente o cheiro da originalidade.
Querendo mostrar sua música ao mundo, conseguiram sustentar um nome forte por alguns bons anos, mas após o lançamento do álbum Flow, as coisas já não eram mais como no início, e colocaram fim em uma trajetória de conquistas e superação, com uma qualidade acima da média.
Paralell Minds é o segundo disco e trouxe um som (ainda mais) definido e diversificado, que deu a entender que a banda achara e acertara definitivamente seu caminho (apesar do primeiro álbum já mostrar bem isso). Talvez você não ache este grupo assim tão interessante, ou que o vocalista Roy (que mais tarde ajudaria a renovar o Kamelot) não canta(va) lá muito bem, as guitarras de Tore fenomenais, o baixo de Ingar bem manjado ou mesmo Arve um baterista digno de nota alta, mas ouvir este disco e não sentir ou perceber algo especial, seria uma tremenda injustiça. Mesmo gosto sendo gosto, é indiscutível a sofisticação (e ao mesmo tempo "simplicidade") de faixas tão marcantes como 'The Promisser', dona de um belo refrão, 'Water Confines' e sua entrada arrebatadora, o Prog viajante (mas consciente) na "épica" 'Soliloquy', a misteriosa e forte 'Roll the Fire' e a título 'Paralell Minds', que se reveza entre momentos mais quebrados, rápidos e muita melodia. É claro que as outras faixas também são ótimas, só citei estas pois considero como as melhores... Simplesmente de tirar o fôlego, pois chega a impressionar o clima verdadeiro e até 'místico' de um álbum tão bacana quanto este.
Se você, leitor paciente, ficar em dúvidas quanto a dar uma oportunidade a este trabalho, ou mesmo a esta saudosa banda formada nos domínios do Metal Negro, arrisque-se sem medo de errar, afinal de contas, nem só de Dream Theater pode viver o Prog Metal. Imperdível!!
Track List:
1 - Water Confines
2 - Roll the Fire
3 - And I Close My Eyes
4 - Silent Crying
5 - Parallel Minds
6 - Silver Shine
7 - My Decision
8 - The Promiser
9 - Wolf's Lair
10 - Soliloquy
Line Up:
Tore Østby - Guitars
Ingar Amlien - Bass
Arve Heimdal - Drums
Roy Khan - Vocals
(Hans Christian Gjestvang - Keyboards)
Lançamento: 1993 - Noise Records.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Cinco grandes bandas de heavy metal que passarão pelo Brasil em 2026
O artista que Bob Dylan e Neil Young concordam ter escrito as melhores canções
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O músico a quem Eric Clapton devia desculpas e foi ao show para fazer as pazes
O clássico do Guns N' Roses que Regis Tadeu detesta: "Muito legal, nota três"
O que James Hetfield realmente pensa sobre o Megadeth; "uma bagunça triangulada"
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Como Eric Clapton inspirou Steve Morse a se reinventar após perdas pessoais e limites físicos
Após aposentadoria, David Coverdale anuncia saída das redes sociais
A banda favorita da atriz Alessandra Negrini; "É a banda que eu mais amo"
Move Concerts faz post sobre vinda do Iron Maiden ao Brasil em 2026
O álbum do AC/DC que era o preferido de Malcolm Young, e também de Phil Rudd
A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
O músico "complicado" com quem Ronnie James Dio teve que trabalhar; "uma pessoa realmente ruim"


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


