Carlos Lichman: você já ouviu falar em shred guitar?
Resenha - Genocide - Carlos Lichman
Por Otávio Augusto Juliano
Postado em 24 de setembro de 2010
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Você já ouviu falar em Shred? Não é "Shrek", aquele conhecido ogro das telas de cinema, é Shred, com "d" no final mesmo. Certamente para guitarristas e fãs dos trabalhos de músicos como YNGWIE MALMSTEEN e JASON BECKER este seja um termo bastante conhecido, mas para boa parte dos leitores não.

Shred Guitar é termo usado para definir um estilo de tocar guitarra em que o músico usa e abusa da velocidade, aliada à técnica de tocar o instrumento, alcançando um grande número de notas musicais em um curto espaço de tempo.
Em terras brasileiras também há praticantes e representantes desse estilo e um nome certo quando se fala de Shred é o do guitarrista gaúcho CARLOS LICHMAN. "Genocide" é o seu segundo álbum solo e traz 12 faixas instrumentais, o que pode levar você leitor a pensar que se trata de mais um daqueles álbuns cansativos, nos quais a música parece se perder em meio a tantas notas musicais executadas tão rapidamente.
Mas em "Genocide" não é bem isso que acontece. De fato, CARLOS LICHMAN explora sua técnica e sua velocidade no disco e em alguns momentos o ouvinte pode até chegar a se cansar, mas as faixas variam bastante e o trabalho dos músicos que o auxiliam também contribui bastante para o álbum não se tornar entediante.
Certamente LICHMAN buscou diversificar seu trabalho e o álbum traz influências de Hard Rock, Metal, Fusion, Speed, Melódico e Clássico. Há músicas mais pesadas como "Dark Wishes", outras que começam mais rápidas e terminam calmas como "Cold Nights", além de faixas mais melódicas, com presença marcante de teclados.
Um dos principais destaques é a intensa e enérgica "Hellish Priest" e LICHMAN ainda abre espaço para releituras das músicas clássicas "Speed Adagio" (originalmente "Adagio", de Mozart) e "Ballet" (de Christoph W. Gluck), nas quais o guitarrista consegue transmitir bastante emoção ao ouvinte.
Certamente é um disco mais indicado aos guitarristas simpatizantes do estilo, mas como LICHMAN conseguiu aliar técnica, velocidade e criatividade, com uma grande diversidade de gêneros musicais, "Genocide" pode ser ouvido por qualquer fã de Rock e Metal.
Mais informações:
http://empresa.portoweb.com.br/lichman
MySpace:
http://www.myspace.com/carloslichman
Carlos Lichman – Guitarra e baixo
Rodrigo Cordeiro – Bateria e percussão
Convidados:
Thiago Marques - Teclados
Theodore Ziras – Guitarra em "Frankenstein Baby"
Vernon Neilly – Guitarra em "Ballet"
Track List:
1. Hellish Priest
2. Blood Searcher
3. The Symbolic Philosopher
4. Dark Wishes
5. Ceifador
6. Speed Adagio
7. Judas Judgment
8. Frankenstein Baby
9. Ballet
10. Hell's Gates
11. YM
12. Cold Nights
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
AC/DC confirma show único no Brasil em São Paulo para fevereiro
Show do AC/DC em São Paulo será realizado no MorumBIS; Pretty Reckless fará a abertura
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
Como era sugestão de Steve Harris para arte de "Powerslave" e por que foi rejeitada?
A banda brasileira que está seguindo passos de Angra e Sepultura, segundo produtor
Greyson Nekrutman mostra seu talento em medley de "Chaos A.D.", clássico do Sepultura
Como uma música completamente flopada me apresentou a uma das bandas do meu coração
"Guitarra Verde" - um olhar sobre a Fender Stratocaster de Edgard Scandurra
As músicas do Iron Maiden que Dave Murray não gosta: "Poderia ter soado melhor"
O artista que Neil Peart se orgulhava de ter inspirado
Mais um show do Guns N' Roses no Brasil - e a prova de que a nostalgia ainda segue em alta
Como foi para David Gilmour trabalhar nos álbuns solos de Syd Barrett nos anos 1970
Ramones e a complexidade técnica por trás da sua estética
King Diamond recebe homenagem da Fundação Dinamarquesa de Artes
Curiosidades: 40 fatos inacreditáveis do rock
A razão que levou Humberto Gessinger a decidir não usar mais nome "Engenheiros do Hawaii"
O maior guitarrista de todos os tempos, segundo o lendário Bruce Springsteen

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



