Metalium: retomando o seu som característico
Resenha - Nothing To Undo: Chapter Six - Metalium
Por Ricardo Seelig
Postado em 16 de dezembro de 2007
O Metalium surgiu como um supergrupo em 1998, contando com o guitarrista Chris Caffery (Savatage) e o baterista Mike Terrana (Masterplan, ex-Rage) em sua formação. Infelizmente, os dois saíram fora, e coube aos membros restantes, com o veterano baixista e líder Lars Ratz à frente, levar a banda adiante. E os caras têm feito um bom trabalho, afinal hoje em dia o Metalium é um dos primeiros nomes que surgem na mente de qualquer headbanger quando o assunto é Power Metal. É indiscutível o papel do grupo na retomada que o estilo teve junto aos fãs, ao lado de bandas como Hammerfall, Dream Evil e Dragonforce.

E é justamente essa característica que fica evidente logo nas primeiras audições de "Nothing To Undo: Chapter Six", novo trabalho do grupo. A banda vinha inserindo elementos de Heavy Metal Melódico em seu som, influências essas que chegaram ao ápice em "Demons Of Insanity: Chapter Five", trabalho anterior do Metalium, e que não foi muito bem aceito pelos fãs. Em "Nothing To Undo" isso não ocorre, com o grupo retomando o seu som característico, ou seja, um Power Metal agressivo, com refrões poderosos, ótimas guitarras e uma cozinha matadora. Os riffs de guitarra estão mais ríspidos, e, ao lado do ótimo trabalho vocal de Henning Basse, são um dos destaques do disco.
Individualmente, merecem destaque faixas como "Spirits" (que abre o disco de forma absolutamente matadora), a cativante "Mindless", a cadenciada e pesadíssima "Mental Blindness", "Heroes Failed", "Dare" e "Follow The Sign".
Merece menção também a bela versão de "Show Must Go On", cover nada óbvio do Queen. Essa canção, espécie de testamento musical de Freddie Mercury, que a escreveu e gravou nos seus últimos momentos de vida, ganhou uma versão evidentemente mais pesada do Metalium, que foi bastante feliz em sua releitura.
Em suma, "Nothing To Undo: Chapter Six" é um álbum bem mais agressivo e pesado do que os últimos trabalhos do Metalium, e, por essa razão, mais próximo de suas raízes, o que deve agradar bastante os fãs e trazer de volta alguns que ficaram pelo caminho nos últimos anos. Um belo disco, que agradará em cheio qualquer pessoa que curta Heavy Metal, independentemente de rótulos.
Faixas:
1. Spineless Scum
2. Spirits
3. Mindless
4. Straight Into Hell
5. Mental Blindness
6. Heroes
7. Way Home
8. Dare
9. Follow the Sign
10. Show Must Go On
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Cinco grandes bandas de heavy metal que passarão pelo Brasil em 2026
O artista que Bob Dylan e Neil Young concordam ter escrito as melhores canções
Andreas Kisser pensou em mudar o nome do Sepultura após saída de Max Cavalera
O músico a quem Eric Clapton devia desculpas e foi ao show para fazer as pazes
System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
A música dos Beatles que tanto Elvis quanto Sinatra trataram como obra-prima
O clássico do Guns N' Roses que Regis Tadeu detesta: "Muito legal, nota três"
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Adrian Smith comenta mudança de cenários físicos para telas digitais na nova turnê do Maiden
O que James Hetfield realmente pensa sobre o Megadeth; "uma bagunça triangulada"
Guns N' Roses confirma local do show em Porto Alegre ano que vem
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Esposa de Brian May anuncia que não haverá novas turnês do Queen
Nile confirma retorno ao Brasil em março de 2026 com três apresentações
O profundo significado de "alvo e artilharia" em "Teatro dos Vampiros" da Legião Urbana
O que significa "Acabou Chorare" e quem é a "Preta Pretinha" no clássico dos Novos Baianos
Filha de Raul Seixas revela carta escrita durante internação: "Você fez o papai ficar bom"


Metalium anuncia saída do vocalista Henning Basse e abre audições para substituto
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



