Symphony X: dose maior de peso em novo CD
Resenha - Paradise Lost - Symphony X
Por Ricardo Seelig
Postado em 27 de junho de 2007
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Uma primeira audição de "Paradise Lost", novo álbum do Symphony X, indubitavelmente assustará qualquer fã ou conhecedor do trabalho do grupo. Por mais que "The Odyssey", último CD da banda, já trouxesse uma dose muito maior de peso, ele é ínfimo se comparado ao que o grupo fez em seu novo disco.
As passagens intricadas não poderiam faltar, assim como as influências clássicas que sempre caractertizaram a banda. Em contrapartida, o clima épico das composições está muito mais evidente. Mas o que realmente chama a atenção em "Paradise Lost" é o peso espetacular de suas dez faixas. A guitarra está na cara, a cozinha está matadora, o teclado mais parece uma segunda guitarra. Aliás, Michael Romeo e Jason Rullo estavam especialmente inspirados, e estraçalham seus instrumentos sem dó durante todo o álbum. Mas, por mais que todos os integrantes do Symphony X sejam verdadeiros virtuoses em seus intrumentos (e o são), nada se compara ao que o vocalista Russel Allen faz em "Paradise Lost".
Esqueça aquele vocal mais limpo de discos como "The Divine Wings Of Tragedy" ou "V: The New Mithology". Já na primeira faixa, "Set The World On Fire (The Lie Of Lies)", a voz de Allen surge quase gutural, agressiva como nunca esteve, e mostrando mais uma vez o porque de ele ser considerado por muitos um dos melhores vocalistas e intérpretes do planeta. Sua performance é de cair o queixo.
Musicalmente, as canções seguem estruturas similares às apresentadas em "The Odissey", mas com uma quantidade muito maior de riffs de guitarra. Eu não percebi, conforme li em vários reviews, a presença de elementos de power metal em algumas faixas. O que realmente fica evidente é que Michael Romeo compôs "Paradise Lost" ouvindo muito thrash metal, já que várias canções mostram a adição de influências deste estilo. E o resultado, como era de se esperar, é, no mínimo excelente.
Faixas de destaque? A intro "Oculus Ex Inferni", "Set The World On Fire (The Lie Of Lies"), "Domination" (a minha preferida em todo o disco – que refrão!!!), a belíssima "Paradise Lost" (na minha opinião de fã – e não apenas de crítico – uma das melhores músicas da carreira da banda, com linhas vocais muito bonitas de Russel Allen), a fritação de "Eve Of Seduction", "The Walls Of Babylon" (com coros vocais não menos que espetaculares e toques egípcios em seu arranjo), "Seven" e a excelente "Revelation (Divus Pennae Ex Tragoedia)", que fecha o CD.
"Paradise Lost" é um álbum diferente de todos os discos que você já ouviu do Symphony X. É mais pesado, muito mais agressivo, mas nem por isso menos brilhante. É um álbum muito mais METAL do que PROG. O talento que levou o grupo liderado por Michael Romeo a se transformar em uma das grandes bandas de heavy metal do planeta continua marcante, e fazendo a diferença.
Recomendável.
Faixas:
1. Oculos Ex Inferni
2. Set The World On Fire (The Lie Of Lies)
3. Domination
4. The Serpent´s Kiss
5. Paradise Lost
6. Eve Of Seduction
7. The Walls Of Babylon
8. Seven
9. The Sacrifice
10. Revelation (Divus Pennae Ex Tragoedia)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As músicas do Iron Maiden que Dave Murray não gosta: "Poderia ter soado melhor"
Inferno Metal Festival anuncia as primeiras 26 bandas da edição de 2026
Os dois maiores bateristas de todos os tempos para Lars Ulrich, do Metallica
Os 5 melhores álbuns do rock nacional, segundo jornalista André Barcinski
Como foi para David Gilmour trabalhar nos álbuns solos de Syd Barrett nos anos 1970
A música favorita de todos os tempos de Brian Johnson, vocalista do AC/DC
A banda brasileira que está seguindo passos de Angra e Sepultura, segundo produtor
A banda de thrash fora do "Big Four" que é a preferida de James Hetfield, vocalista do Metallica
A "traumática" e "desagradável" experiência de ser preso, segundo Arnaldo Antunes
Guns N' Roses é anunciado como headliner do Monsters of Rock 2026
O músico que Neil Young disse ter mudado a história; "ele jogou um coquetel molotov no rock"
Adeus Megadeth! Último disco será lançado no Brasil em janeiro de 2026
O hit de Paul McCartney que John Lennon queria ter cantado: "Eu teria feito melhor"
A banda que deixou o Rage Against The Machine no chinelo tocando depois deles em festival
Valores dos ingressos para último show do Megadeth no Brasil são divulgados; confira



Symphony X confirma turnê pela América Latina com três shows no Brasil
Os 25 melhores discos da história do power metal, em lista da Metal Hammer
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental


