Resenha - Means To An End - Biohazard
Por Rafael Carnovale
Postado em 01 de janeiro de 2006
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
E lá se foi o Biohazard... uma banda que ajudou a popularizar a fusão de rap e hardcore (alguém se lembra do vídeo de "Slam", com o extinto grupo Onyx?) e produziu algumas pérolas do estilo finalmente decidiu soltar seu canto de cisne.
Aparentemente os projetos de Billy Graziadei (vocais/guitarras) e a carreira de ator de Evan Seinfeild (baixo/vocais – chegando a atuar no famoso seriado americano "OZ") não permitiram que o quarteto fosse adiante. Além do que a banda vivia um certo declínio criativo, tanto que alguns CDs sequer chegaram a ser lançados no Brasil.
"Means To An End" é um disco de despedida. Mas não quer dizer que a banda resolveu apenas soltar um CD para fechar o contrato, trocar uns abraços e sair fora: "My Life My Day" soa furiosa com alarmes por todos os lados e riffs cortantes, mesclados pelos vocais de Billy e Evan."The Fire Burns Inside" é mais hardcore, e soa um tanto quanto perdida (parece sinceramente ter sido mal aproveitada). Já "Killing To Be Free" é fruto das influências de Sabbath que a banda absorveu (ou alguém se lembra da versão arrasa quarteirão para "After Forever"?).
No geral temos um CD legal, mas que mostra uma banda que definitivamente parece ter esgotado suas possibilidades: "Filled With Hate" flerta com o metal, assim como "Devotion", enquanto que "Break It Away From Me" soa furiosa, mas burocrática (a banda já foi bem melhor nesse estilo). Um dos melhores momentos aparece em "Don´t Stand Alone" (com suas melodias e vocais) e em "Set Me Free", com sua levada lenta e cadenciada.
Foi uma despedida meia-boca, falta pique ao CD. Tomara que os projetos de Billy (incluindo o Endrah, com Fernandão, ex-Korzus) e a carreira de Evan decolem, porque talento os caras têm, e os anos de Biohazard justificam isso. Mas cá entre nós, precisava fazer um produto meia-boca como este?
10 faixas – Duração: 33min 48seg
Site Oficial: http://www.biohazard.com
Formação:
Scott Roberts – Guitarras
Danny Schuler – Bateria
Evan Seinfield – Baixo/Vocais
Billy Graziadei – Guitarras/Vocais
2005 – Hellion Records (NACIONAL)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
A banda esquecida que Eric Clapton considera os pioneiros do heavy metal
Os 10 melhores álbuns do black metal, segundo o RYM
Camiseta oficial de Ozzy Osbourne zoa Roger Waters por fala que irritou a todos
O jovem guitarrista preferido de Stevie Ray Vaughan nos anos oitenta
David Gilmour revela quais as quatro bandas de prog rock que ele mais detesta
O álbum que Eddie Kramer acha que nunca foi igualado: "Nunca houve nada gravado como ele"
As melhores músicas grunge feitas por 5 bandas de hair metal, segundo a Loudwire
Nazareth: um elogio à pertinácia


Sepultura anuncia último show na Europa
Decibel Magazine publica sua lista dos melhores álbuns de 2025
Metal: confira os lançamentos do mês de outubro de 2025
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


