Resenha - Wasteland Serenades - Griffin
Por Rafael Carnovale
Postado em 26 de agosto de 2002
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Anos 80. Foi o que veio a minha mente ao ouvir este cd. A sonoridade do heavy oitentista se faz pulsante na música deste quarteto norueguês. Nada mal resgatar um som importante na vida de qualquer ouvinte de heavy que se preze. Mas o Griffin foi ainda mais adiante. Resolveu mescla-lo com elementos de hard, e até prog, em algumas passagens. O resultado: legal, mas um tanto confuso.

"Mechanized Reality", a primeira faixa, de cara nos remete ao bom thrash dos anos 80, com o vocal de Tommy Sebastian sendo muito influenciado pelos bons anos de James Hetfield (Metallica). Logo após somos brindados com outra pérola heavy oitentista, que de cara me lembrou o Anthrax de "Among the Living",com uma pegada mais speed. O thrash rola solto no cd, através de faixas como "Bsession", "New Business Capitalized" (com vocais mais guturais) e "Punishiment Macabre" (muito influenciada pelo Metallica de "And Justice for All"). O clima de peso e agressividade só é quebrado na última faixa "Dream of the Dreamers (Bliss2)", uma semi-balada, que não mostra nenhuma empolgação, sendo entediante e desnecessária. Os momentos prog aparecem na fraca "Always Closing", que tenta remeter ao Dream Theater, mas sofre por ser cansativa e lenta... não emplaca.
O maior pecado do cd reside na tentativa de mesclar o heavy oitentista com elementos de outros estilos, como acontece na última faixa e em faixas como "Hunger Strikes", com uma pegada mais grunge, deixando o cd um tanto confuso, pois a banda não soube encaixar direito tais elementos, criando uma atmosfera bem esquisita para quem ouve. Sem contar o excesso de faixas speed no cd, o que o torna também um tanto repetitivo.
Uma boa banda, mas que não fez nada especial nesse cd. Vale ouvir antes de comprar. Quem sabe com uma orientação mais específica e mais cuidado na elaboração das músicas a banda não melhore sensivelmente?
Line Up:
Johnny Wandberg – Guitarras
Tommy Sebastian – Baixo, Vocais
Kai Nergard – Guitarra
Markus Karlsen – Bateria
Material cedido por:
Rock Brigade Records/Laser Company Records
http://www.rockbrigade.com.br
http://www.lasercompany.com.br
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
Plantão Médico Deep Purple: 6 membros atuais e antigos que convivem com problemas de saúde
O riff do Guns N' Roses que Slash acha bem melhor do que o de "Sweet Child O' Mine"
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
A postura passiva de filho de Bon Jovi com esposa que foi alvo de críticas na web
Manowar anuncia turnê celebrando álbuns "Fighting the World" e "Kings of Metal"
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
Steve Vai presta homenagem a David Coverdale após anúncio de aposentadoria
O que Chorão canta no final do refrão de "Proibida Pra Mim"? (Não é "Guerra")
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva


