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Resenha - A Night At The Opera - Blind Guardian

Por Rodrigo Simas
Postado em 04 de março de 2002

Nota: 10

Emocinante. Não tenho outra palavra para dizer o que é "A Night At The Opera". Por muitos o CD mais esperado do ano, da banda que talvez, junto com poucas outras como o Dream Theater, mais tenha se destacado nos anos 90 (se tratando de heavy metal).

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O Blind Guardian tornou-se em pouco tempo e principalmente com os dois últimos grandes lançamentos, "Imaginations From The Other Side" e "Nightfall in Middle Earth", uma das bandas mais consagradas e respeitadas dentro do cenário do heavy metal mundial, fazendo com que seu novo lançamento trouxesse uma pergunta muito importante: será que eles iriam conseguir manter o nível dos excelentes álbuns anteriores e continuar evoluindo como vinham fazendo em toda sua carreira?

Minhas dúvidas começaram a diminuir quando ouvi pela primeira vez o single "And Then There Was Silence", e agora com o "A Night At The Opera" em mãos posso responder facilmente a pergunta: Sim, o Blind Guardian não só conseguiu evoluir como lançou o melhor CD de sua carreira.

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Muitos podem estranhar na primeira audição, o BG está diferente, se reinventou, novos elementos surgiram na música, mas nem passaram perto de perder sua identidade, continuando a ser "Blind Guardian". Logicamente o disco é bem mais complexo que "Nightfall in Middle Earth", muito mais progressivo e muitíssimo mais trabalhado. Para os fãs que já tiveram alguma dificuldade em "assimilar" "Nightfall" é melhor ir com calma com "A Night At The Opera".

Não existe destaque nas músicas, todas tem sua importância dentro do disco, e todas (eu juro que estou tentando não falar bem demais do CD) são excelentes. Muito pesado, as melodias são muito pouco repetidas nas músicas, uma atrás da outra as linhas de vocal se revezam com coros e a voz de Hansi (que poucas vezes aparece completamente sozinha nas 10 faixas), que está cada vez mais versátil, rendendo passagens emocionantes a cada minuto de audição.

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As guitarras de André Olbrich e Marcus Siepen estão melhores que nunca, criando uma parede sonora com uma riqueza de detalhes impressionante. Cada passagem é cuidada com uma atenção particular, obtendo resultados a beira da perfeição. Sempre achei Thomen um bom baterista em termos de heavy metal, mas também nunca o considerei um dos melhores da atualidade dentro do estilo. Tive que morder minha língua. O que ele acha que está fazendo nesse disco???!?!?! No mínimo um esculacho. Mais uma vez impressionante (depois vou contar quantas vezes vou escrever impressionante nesse review).

"Precious Jerusalem" começa "A Night At The Opera", mostrando que alguma coisa está diferente, magnífica, linda, digna de abrir um CD da banda alemã. Segue com a mais rápida "BattleField" que com certeza vai empolgar nos shows, culminando no refrão, que por si só já vale a música. As próximas "Under The Ice", "Sadly Sings Destiny" e "The Maiden and The Minstrel Knight" mantém o nível e abrem caminho para a maravilhosa "Wait For An Answer".

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Como cada faixa é sobre um tema diferente escolhido pelos fãs no site do Blind Guardian, a próxima "The Soulforged" é sobre a saga "Dragonlance" (considerada por muitos equivalente ou melhor que o próprio "Senhor dos Anéis"), mas especificamente sobre um de seus principais e mais carismáticos personagens: o mago Raistlin. A música honra o tema facilmente.

"The Age Of False Innocence", a pesada "Punishment Divine" e a já conhecida "And Then There Was Silence" com seus 14 minutos de duração (como essa música é boa!) concluem essa obra-prima. Esse não é um CD comum de heavy metal, é daqueles que aparecem de anos em anos, mas se vai virar clássico só o tempo dirá. Épico, original, sem medo de ousar, com uma produção impecável e anos luz da maioria das bandas de sua geração. Realmente "IMPRESSIONANTE" .

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Freddie Mercury ficaria feliz de ver o nome "A Night At The Opera" em um CD como esses.

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Sobre Rodrigo Simas

Designer, carioca e tricolor. Começou a ouvir música aos 11 anos, com Iron Maiden, Metallica e Rush. Tem como hobby quase profissional, a música. Além de produzir shows e eventos, trabalhou por 5 anos em loja especializada em Heavy Metal, e já escreveu para alguns sites e revistas de música. Hoje escuta de tudo um pouco, e cada vez mais descobre que existem apenas dois tipos de música: a boa e a ruim, independente do estilo. Bandas e artistas favoritos: Dave Matthews Band, Peter Gabriel, Rush, Iron Maiden, Led Zeppelin, Ben Harper, Radiohead, System of a Down... e a lista continua...
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