Resenha - Surfando Karmas e DNA - Engenheiros do Hawaii
Por Rafael Carnovale
Postado em 22 de fevereiro de 2002
Nota: 8
O gaúcho está de volta!!! Depois do inconstante "Tchau Radar" e do nostálgico "10.000 destinos ao vivo", Humberto Gessinger e seus asseclas retornam com mais um álbum. A capa realmente não apresenta nada de novo, será que Sr. Gessinger quis dar uma de Jesus Cristo??? O álbum começa com a semi-progressiva "Surfando Karmas e DNA", aonde Humberto clama que devemos lutar contra nossas dificuldades, "surfando" por tudo o que a vida nos impuser. A 2a faixa, "3a. do Plural" é um típico exemplo da poesia "Gessingeriana" : "corrida pra vender cigarro/cigarro pra vender remédio/ remédio prá curar a tosse/tossir, cuspir, jogar pra fora", num rock vigoroso, com guitarras pulsantes e uma levada de bateria super empolgante. O disco difere dos anteriores, pois a atual formação dá uma levada bem mais rock à banda que ficou famosa por chamar o papa de "pop", entre baladas e pops agradáveis. Destaque para as rockeiras "Prá ficar Legal" , "Esportes Radicais" e "Ritos de Passagem". Humberto continua usando bem o português, com letras que misturam mensagens de força e superação e histórias reais, como na diferente "e-stória", aonde o ex-baterista Carlos Maltz faz uma aparição especial, numa típica reconciliação entre amigos que virou música. A nova formação confere um peso rockeiro intenso ao álbum, que pode ser considerado o melhor dos Engenheiros desde a Infinita Highway. Um bom álbum de rock and roll, antes de tudo.
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Formação Atual:
Humberto Gessinger – Guitarra, Voz
Paulinho Galvão – Guitarras ( co-autor em várias músicas )
Bernardo Fonseca – Baixo
Gláucio Ávila – Bateria.
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