Resenha - Lionheart - Saxon
Por Maurício Gomes Angelo
Postado em 30 de março de 2005
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Existe algum headbanger que não goste da NWOBHM? (E se você não sabe o que essa sigla significa, certamente não és um headbanger). Existe algum headbanger que não goste de Saxon? Daqueles riffs redondinhos, perfeitos, solos virtuosos, harmônicos inconfundíveis, refrãos inesquecíveis, Biff Byford? O mínimo que podemos esperar destes mestres do metal anglo-saxão é algo muito acima da média e se tal trabalho vier com um pouquinho de inovação aqui ou acolá, melhor ainda.
A capa está maravilhosa, realmente uma das mais bacanas dos últimos tempos (linda, linda, linda!!! e já clássica pra mim), novamente um ótimo trabalho de Paul Gregory, que está com a banda desde o "Crusader" de 1984. O título remete-nos ao antigo rei da Inglaterra, Ricardo Coração de Leão, sendo que a parte lírica tradicionalmente metálica do Saxon continua intacta como deve ser.
A primeira faixa, "Witchfinder General" – curiosamente o nome homônimo de uma outra banda da NWOBHM – começa detonando! Velocidade, rifferama empolgante e a excelente bateria de Jorg Michael, que pôde mostrar aqui toda sua competência e versatilidade ao contrário do que acontece no Stratovarius. Mas o mestre Nigel Glockler, antigo baterista, também contribuiu na composição do novo álbum.
Charlie Bauerfeind, que vem trabalhando com a banda há um bom tempo, dá mais um show na produção, fazendo com que tudo soe o mais natural possível.
E PQP meu amigo! Ouça "Lionheart", mais um clássico pro repertório, "Justice", "Jack Tars", "English Man’o’War" e "Flying on The Edge". A única bola fora é "Searching for Atlantis", a típica música que a banda poderia fazer milhares iguais e deveria ter sido limada do disco.
Lionheart é mais rápido, pesado e cru que seu antecessor, a ausência de coros e a menor participação de teclados reforçam isso. Timbres mais sujos e oitentistas dão aquela aura nostálgica tão apropriada ao Saxon, numa atuação coesa e marcante de Paul Quinn e Doug Scarratt. E Biff Byford só consegue melhorar com o passar do tempo, o que é impressionante.
Realmente lamentável (em todos os sentidos) que a casa do vocalista tenha pegado fogo recentemente e a turnê que fariam pelo Brasil agora em abril teve que ser adiada para o final do ano. Certeza de shows inesquecíveis pela frente. Vá ensaiando o refrão: "Lion, Lionheart, Defender Of The Faith! Lion, Lionheart, Protector of the State..Lionheart!"
Formação:
Biff Byford (Vocais)
Doug Scarratt (Guitarra)
Paul Quinn (Guitarra)
Nibbs Carter (Baixo)
Jörg Michael (Bateria)
Site Oficial: www.saxon747.com
Material Cedido Por:
Laser Company/Rock Brigade Records
Tel: (011) 6605-6011
Fax: (011) 6605-2288
Email: [email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
David Gilmour revela quais as quatro bandas de prog rock que ele mais detesta
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
A banda esquecida que Eric Clapton considera os pioneiros do heavy metal
As melhores músicas grunge feitas por 5 bandas de hair metal, segundo a Loudwire
Camiseta oficial de Ozzy Osbourne zoa Roger Waters por fala que irritou a todos
Limp Bizkit retorna aos palcos com tributo a Sam Rivers e novo baixista
Nazareth: um elogio à pertinácia
O jovem guitarrista preferido de Stevie Ray Vaughan nos anos oitenta
Líder do Metal Church conta como a nova formação da banda foi montada
A condição que Deep Purple impôs para aceitar o vendedor de roupas David Coverdale
Roberto Carlos, Black Sabbath e a curiosa canção que eles têm em comum
Roger Waters relembra o momento em que soube que o Pink Floyd havia feito uma obra-prima


A música que ficou guardada por uma década e acabou virando um grande clássico de Steve Vai
O clássico do metal oitentista inspirado em Toto, desastre do Titanic e Monsters of Rock
Biff Byford, vocalista do Saxon, completa ciclo de quimioterapia
5 discos lançados em 1981 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



