Resenha - Killbox 13 - OverKill
Por Thiago Sarkis
Postado em 28 de novembro de 2003
Nota: 9
O OverKill segue na mesma... linha destruidora de sempre!!! Vinte anos de carreira, e "Killbox 13" soa como o trabalho de uma banda madura que reestréia a cada álbum. Poucas mudanças e, vale lembrar, não apenas no estilo, como igualmente na incrível intensidade passada e nas patadas faixa-a-faixa.
A voz de Bobby ‘Blitz’ Ellsworth é clássica. Ele está no ‘hall’ daqueles únicos, dos quais você pode até duvidar da técnica, porém nunca irá se perguntar: "será que é ele mesmo cantando?". É e ponto final. Assim como seu mais antigo companheiro, D. D. Verni, encapetado, mesmo posando de "sacristão da catedral milanesa" no encarte.
"Damned" é uma porretada de qualidade que o OverKill não proporcionava há tempos. De levantar da cadeira os travados em "Taking Over" (1987). As últimas três músicas do disco também não ficam pra trás. Tim Mallare golpeia a bateria incessantemente e Dave Linsk e Derek Tailer acompanham-no com simples e ótimos riffs, solos, pontes, etc. Excelente dupla!
"Until I Die" é mais um caso a ser considerado aparte. Levadas acima daquilo esperado por qualquer fã, clima tenebroso, e, adivinhem... pancada de novo, como o OverKill fez, faz, e sempre fará!
Cadências e refrões como o de "No Lights" e "The One", levemente variadas do tradicional do conjunto, podem irritar os radicais seguidores. Agora, sinceramente, se alguém reclamar de "Killbox 13", com este som maravilhoso e estas composições soberbas, então adote os dizeres da própria banda, e mande um sonoro "Fuck You" ... ... ... "...And Then Some".
Formação:
Bobby Blitz Ellsworth (Vocais)
Dave Linsk (Guitarras)
Derek Tailer (Guitarras)
D. D. Verni (Baixo)
Tim Mallare (Bateria)
Lançado pela Spitfire Records - 2003
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