Resenha - Infinite Abyssal - Distraught
Por Thiago Sarkis
Postado em 14 de julho de 2003
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O metal em suas vertentes mais pesadas vem ganhando um espaço impressionante no Brasil. Falar que a cena está crescendo pode ter lá sua verdade, mas o fato é que ela já existia e com ótimas bandas por todo o país. Como sempre, e assim dificilmente deixará de ser, quando um determinado conjunto se destaca ou é descoberto num ano, subseqüentemente temos o preenchimento do ‘palco’. É o que vemos com o Krisiun que REABRIU as cortinas para death, black, e até mesmo thrash, e para que grupos talentosos como o Distraught pudessem se reanimar.

"Infinite Abyssal" é o segundo álbum lançado pelos gaúchos; uma paulada do início ao fim. Thrash atormentador, trabalhado principalmente pela diversificação nos riffs e quebradas nos compassos bem boladas e ministradas por uma bateria pesadíssima. É importante ressaltar que o batera que, apesar de estar na formação transcrita no encarte do CD, Éverson Krantz não foi o batera que gravou as faixas. Ele está atualmente com a banda, mas o responsável pelas baquetas por aqui foi Tiago Moreira, e que excelente atuação!
Os seguidores que conheceram o Distraught logo no início de carreira, há treze anos atrás, em fevereiro de 1990 mais exatamente, vão encontrar um lado death acentuado como nunca dantes.
O resultado remete ao bom e velho Sadus, principalmente nas músicas mais irritadiças e inquietantes - instrumentalmente falando - como "Removing The Rubbish", "Tufão", "Science, Phylosophy and Religion" e a faixa título.
A gravação infelizmente não é das melhores. Aparentemente o grupo fez o que pôde na mixagem e até deu uma arrumada, mas alguns timbres soam estranhos, e há um certo embolo especialmente em algumas passagens das guitarras. De qualquer maneira, é um disco bom e mostra que Marcos Pinto e seus companheiros já superaram o debute "Nervous System" e têm tudo para repetir a melhoria em relação ao álbum precedente no próximo lançamento que estão para fazer.
Site Oficial – http://www.distraught.com.br
Formação:
André Meyer (Vocal)
Marcos Pinto (Guitarra)
Ricardo S. Silveira (Guitarra)
Gustavo Stuepp (Baixo)
Tiago Moreira (Bateria)
Material cedido por:
Encore Records – http://www.encorerecords.com.br
DISTRAUGHT – Av. Nestor de Moura Jardim,
Bairro Colina – Guaíba / RS – BRASIL
CEP: 92500-000
Telefone / Fax: (51) 480-1073
Email: [email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
Justin Hawkins (The Darkness) considera história do Iron Maiden mais relevante que a do Oasis
Show do Slipknot no Resurrection Fest 2025 é disponibilizado online
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Novo álbum do Sleep Token é escolhido o pior do ano por tradicional jornal
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
Sleep Token ganha disco de ouro no Reino Unido com novo álbum
O guitarrista que Neil Young colocou no mesmo nível de Hendrix, e citou uma música como "prova"
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
O vocalista que o Black Sabbath deveria evitar, de acordo com Ozzy Osbourne
O membro do Metallica que James Hetfield descreveu como "cordeiro sacrificado"
O truque dos sertanejos que ajudou o Pearl Jam e é desprezado pelo Metal brasileiro
A banda que são Os Beatles da geração do Green Day, de acordo com Billy Joe Armstrong





