Metallica: As três belas faces da clássica "The Unforgiven"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 19 de setembro de 2019
Se você vive no Planeta Terra, a chance de você já ter ouvido Metallica é grande. Caso você tenha ouvido apenas uma música, é bem provável que tenha sido "The Unforgiven", que divide com "Nothing Else Matters" e "Enter Sandman" o título de cancão mais conhecida da banda, tanto dentro quanto fora do círculo do metal. O texto vai falar sobre a primeira dessas músicas, que não tem uma, nem duas, mas três partes.
"The Unforgiven"
Lançada em 1991, a quarta faixa do magnífico álbum que leva o nome da banda. Uma balada pesada e muito triste. O início com o barulho quase ensurdecedor que lembra o de um trem chegando, a introdução no violão e o riff que dá um clima de faroeste/drama tornam os primeiros segundos da música em algo épico.
A voz de James, carregada de ódio e emoção, cai como uma luva em uma música que conta a batalha de alguém que vive em conflito interno por não conseguir ser quem é e vive para agradar quem vive o julgando. O refrão da música é um dos mais cantados e executados em rádios nos anos 1990.
O solo, que mistura feeling com instrumentos de orquestra, é maravilhoso, e seu final é um dos momentos mais emocionantes da carreira da banda.
"The Unforgiven II"
A segunda parte da música é uma das poucas coisas que se salva no pavoroso "Reload", de 1997. O clima épico da primeira parte passa longe de sua sequência, que mais se parece com um hit radiofônico de alguma banda metida a malvada do final daquela década.
Existe um clima melancólico por trás da música, que fala de sentimentos como medo, amor, cumplicidade e solidão, causada por um coração que não consegue confiar em ninguém. Apesar de ser uma ótima canção, nem de longe lembra o impacto causado pela primeira.
"The Unforgiven III"
A mais longa das três partes, "The Unforgiven III" foi lançada no "Death Magnetic" (2008), que ajudou a banda a se redimir com os fãs.
A introdução tensa e os instrumentos de orquestra lembram UM POUCO a pompa da primeira parte da música. Liricamente falando, trata de alguém com muitos medos e conflitos internos que decidiu embarcar na pesada jornada de descobrir a si mesmo, mas que ainda tem muitos questionamentos e precisa de uma direção.
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