Pantera: A banda perfeita
Por César Costa
Postado em 13 de dezembro de 2018
Phil Anselmo (Vocal)
Muita atitude e uma presença de palco inigualável, capaz de prender a atenção de qualquer um, capaz de causar impacto até mesmo naquele tipo de sujeito não apreciador de música pesada. Um timbre de voz inconfundível, com uma interpretação e expressão musical representando da forma mais pura toda a raiva e ódio de um jovem inconformado com tudo e com todos. Sem dúvida a peça fundamental para a consolidação de todo o sucesso e reconhecimento que a banda viria a ter durante os anos 90 em meio ao estouro do Grunge.
Dimebag Darrell (Guitarra)
Um músico extremamente criativo e muito técnico, mas em deixar de lado a criatividade, capaz de elaborar riffs pesados e contagiantes, a ponto de despertar em qualquer banger uma vontade incontrolável de bater cabeça. Dono daquele timbre de guitarra peculiar, combinado com solos tocados de uma forma rápida e precisa, cada nota em seu devido lugar, sem mais nem menos, cada nota tocada com muito vigor, com expressão, com sentimento. Todos esses aspectos tornam indiscutivelmente este músico um dos maiores ícones da guitarra que este mundo já viu.
Vinnie Paul (Bateria)
Com uma condução firme, cada nota cravada no tempo certo, um groove que contrasta com os outros instrumentos ao mesmo tempo que dá vida e muita robustez a música, às vezes com linhas de bateria extremamente velozes, outras vezes imprimindo o máximo de feeling aos tambores, a bateria mais pesada que eu já ouvi. Imagine uma manada de mamutes pesando toneladas, correndo e destruindo tudo que estiver a frente, é o mais próximo que eu posso chegar de descrever em palavras a sensação de ouvir os dois bumbos violentos de Vinnie Paul.
Rex Brown (Baixo)
O baixo normalmente não recebe a atenção merecida, por vezes a visibilidade do baixista é ofuscada por algum outro fator, mas no caso do Pantera ocorreu algo bem diferente, graças as linhas criativas de Rex Brown. Um músico que não fica atrás de seus companheiros de banda, extremante notável e talentoso, que cumpria muito bem sua função de adicionar mais peso ao groove da música, e também contribuindo ritmicamente, juntamente com a bateria de Vinnie Paul, para manter uma base firme e consistente durante os solos executados por Dimebag Darrell.
Ouvir Pantera é como um soco na cara, como um chute na bunda que te faz despertar e pensar... "O que diabos está acontecendo?" Pantera é a combinação perfeita de muito ódio mais músicos excepcionalmente talentosos.
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