Beatles: as viagens de Paul McCartney
Por Fotoboard Tramparia
Fonte: Paul McCartney-PeterAmesCarlin
Postado em 20 de abril de 2018
Apesar da liberdade e do sucesso, PAUL McCARTNEY andava perturbado no final dos anos 1960. Certa vez, ele construiu, no jardim de casa, uma câmara feita de vidro para meditar, contar estrelas e fazer sauna, com fumaça gerada pela combustão de cigarrinhos do mal.
Numa festa de família, ele simplesmente deixou Francie Schwartz, a namorada na época, e partiu cabisbaixo para um bar, para ingestão de pão líquido à base de cevada.
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Leia sobre essas e outras histórias, na passagem retirada do livro PAUL McCARTNEY - Uma vida, do autor Peter Ames Carlin, da Editora Nova Fronteira.
PAUL estava louco, livre e desesperadamente infeliz. Ele construiu uma câmara de meditação de vidro, no jardim, e colocou um colchão lá dentro para que pudesse fumar haxixe e olhar as estrelas. As tietes sempre se aproximavam, em duplas ou trios, e vagavam seminuas pelos salões, dando risinhos e esquadrinhando suas poses.
Ele alternava simpatia e frieza e, de acordo com Schwartz, se envolvia em farras sexuais num dia e, no outro, censurava as roupas e o palavreado dela. Numa visita ao pai, em Liverpool, durante o fim de semana, ele a levou a uma festa da família McCARTNEY e desapareceu. Um primo a conduziu até um pub, algumas horas depois, onde encontrou PAUL gaguejando embriagado sobre quão longe havia ido e quão pouco tudo lhe importava.
Dinheiro e sucesso haviam transformado num patriarca de família, quando muito. Ele comprou uma casa elegante em Wirral para o pai agora casado com uma mulher mais jovem, que tinha uma folha e serviu de padrinho musical para a banda de Mike, a Scaffold.
Eles eram rapazes brilhantes e tinham suas próprias ideias, subindo nas paradas musicais com "Thank U Very Much", mesmo depois de PAUL ter alertado o irmão de que não daria certo. O irmão mais velho não gostou de ser contrariado e também não gostou de servir de apoio. "É uma grande merda!", balbuciou para Schwartz naquela noite em Liverpool. "Uma grande merda!"
Dias depois, de volta ao estúdio, à espera de uma gravação de "I Will", PAUL sentou com sua guitarra e criou um arranjo firme com os dedos, cantando com uma voz alta e solitária que continha toda a triste desolação de um homem que se sentia verdadeira e completamente perdido.
Essa matéria faz parte da categoria Trecharias BioRockers no Portalblog Misterial.
Can you take me back where I came from? Brother, can you take me back? [Você pode me levar de volta para o lugar de onde vim? Irmão, você pode me levar?]
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