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Iron Maiden: Estabilidade, sucessos e algumas fanfarras

Por Marcelo Dias Albuquerque
Postado em 13 de setembro de 2013

Iron Maiden é de longe umas das bandas de maior sucesso no mundo, e é também a mais estável de todas. Isso se deve ao fato da banda ter mudado pouco sua formação desde os primórdios. É bem verdade que alguns integrantes mudaram bastante no início, até mesmo antes de lançarem o primeiro álbum. Sabidamente, houve dois vocalistas antes da entrada de Paul Di'Anno. Também houve outro baterista antes de Nicko, que gravou os três primeiros álbuns do grupo, o falecido Clive Blur. Mas desde que a banda conseguiu notoriedade e estabilidade, as mudanças foram poucas, e isso mostra o que todos percebem durante os shows: existe uma grande harmonia entre os integrantes. O nome disso é sinergia.

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Mas, pense por você mesmo: quantas bandas com quase 40 anos de carreira seguiram todo esse tempo até os dias atuais produzindo material de qualidade? É certo que existem algumas exceções, mas nenhum caso é como o Maiden. Fazendo uma análise não muito minuciosa, dá para chegar a explicações de como e porque isso aconteceu. É o que este artigo pretende. Aqui será feita uma breve análise de todos os períodos pelos quais a banda passou, entre eles os grandes acertos e algumas fanfarrices que aparentemente foram propositais, mas ainda assim impossíveis de se compreender.

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1 - Início:

A começar, temos a era Paul Di'Anno. Muitos fãs consideram "Iron Maiden" e "Killers" como o 'verdadeiro Maiden'. É verdade que entre Bruce e Paul há uma imensa diferença de postura e vocal. Steve Harris decidiu tirar Paul Di'Anno do grupo por vários motivos, dentre eles o fato de que o vocalista era o único integrante que tinha problemas com abuso de drogas, o que frequentemente atrapalhava as apresentações da banda. Outro motivo alegado pelo próprio Harris é que Paul não tinha presença de palco e energia - e não tinha mesmo, a banda precisava de algo mais. É nítido que Harris teve uma acertada decisão. A presença de palco de Paul Di'Anno de fato não era o seu forte, isso pode ser visto em gravações de shows da banda; e quanto ao abuso de drogas, o Maiden é até hoje a única banda ultrafamosa do heavy metal que nunca teve problemas sérios relacionados ao uso de drogas (incluso o álcool). Sempre foram profissionais e perfeccionista, e Steve Harris - fundador do grupo - sabia muito bem onde queria chegar.

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1.1 - Primeira mudança e opiniões divididas:

Embora os primeiros dois álbuns contem com grandes sucessos e com algumas ótimas canções, nesta época a banda ainda era muito mais reconhecida dentro de círculos underground na Inglaterra. A febre mundial da banda veio com o sucessor de Paul Di'Anno, o enérgico Bruce Dickinson. O álbum "The Number of the Beast", de 1982, é até hoje considerado pela crítica e por muitos fãs como melhor álbum da banda. E pode até ser mesmo, pois nele constam músicas incríveis e inesquecíveis que o Iron Maiden toca até hoje em seus shows. Nesta época, Adrian Smith e Dave Murray já tinham um ótimo entrosamento, o que tornou as canções extremamente bem elaboradas. O vocal de Bruce e suas influências pessoais tornaram a banda um pouco mais melódica, o que de algum modo dividiu opiniões naquela época. Mas hoje é quase unanimidade que Bruce Dickinson seja um dos melhores vocalistas e frontman de bandas do gênero.

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1.2 - Sucesso garantido:

Lançados um anos após outro, "Piece of Mind" (1983) e "Powerslave" (1984) vieram para consolidar o sucesso do Maiden. Os dois álbuns foram enormes sucessos de vendas e o público definitivamente havia aceitado o novo vocalista. Nesta época, Nicko McBrain já se integrava ao grupo, e daí em diante viria um período de muita estabilidade e sucessos. "Flight of Icarus", "The Trooper", "2 Minutes to Midnight", "Aces High", etc., são alguns dos hinos da banda.

Os primeiros três anos com Bruce no vocal foram chamados de "Anos Dourados", até hoje considerado por quase todos os fãs como a melhor fase pela qual a banda passou.

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1.3 - Experimentos, riscos e novos sucessos:

Em 1986 a banda lançou o "Somewhere in Time". Este álbum é conceitual, fala sobre viagens, jornadas no tempo, etc. Foi uma inovação para o estilo da banda que gerou, novamente, muitas controvérsias. O fato de terem usado guitarras sintetizadas foi um risco para o sucesso da banda, mas é um risco que valeu a pena. Embora boa parte dos antigos fãs tenha ficado muito insatisfeita com a novidade, houve uma nova legião de fãs que apreciaram o estilo diferencial.

"Wasted Years", por exemplo, é uma das canções de maior sucesso da banda, é tocada até hoje em quase todos os shows, além de muitos músicos famosos terem feito suas próprias versões dela, dentre eles até mesmo Dee Snider, do Twisted Sister. E o álbum também conta com uma canção de grande sucesso e muito marcante, "Stranger in a Strange Land". Para esta música a banda fez um ótimo clipe, com cenas do Ed Hunter 2, onde colocaram uma imensa "estátua" de Eddie sob a bateria, fazendo-a se erguer durante o solo até que Nicko tocasse no alto, enquanto as guitarras e o baixo ficavam em cima das mãos do monstro. Isso foi uma das coisas mais marcantes que a banda realizou e é o que mais marcou os fãs daquela geração.

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Dois anos depois do novo sucesso, a banda lançou "Seventh son of a Seventh son", outro álbum temático que conta histórias sobre uma criança que nasceu com dons sobrenaturais. Além da faixa homônima, o álbum conta com "Can I play with Madness", "The Evil That Men Do", "Infinite Dreams" e "The Clairvoyant", que são outras músicas de muito sucesso.

Este álbum é um divisor de águas para o grupo. Foi considerado o fim nos anos dourados, porque depois de lançar o disco Iron Maiden anuncia a saída de Adrian Smith, e o público se preocupa com a possibilidade da banda encerrar sua carreira.

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2 - Segunda fase e as fanfarras:

Após a saída de Smith, a banda precisou encontrar um bom substituto. Janick Gers já havia tocado com Bruce em seu projeto solo e foi um candidato potencial. Então o convidaram para substituir o antigo guitarrista ao lado de Dave Murray.

"No Prayer for the Dying" (1990) é um álbum com muitas mudanças. A guitarra de Gers de fato faz com que as músicas soem um pouco diferentes. Bruce passa a cantar com um timbre de voz um pouco mais rasgado, sendo que até então ele costumava usar sempre tons limpos e agudos, às vezes até falsetes. Isso pode ser notado em "Bring your Daughter... to the slaughter" e "Holy Smoke".

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A propósito, o clipe da música "Holy Smoke" é uma grande fanfarra. Bruce aparece no meio de flores amarelas usando uma camiseta rosa, Dave Murray faz um solo de guitarra no com as pernas num pequeno riacho, Steve Harris aparece fazendo micagens atrás de um trator dirigido por um ilustre anônimo, enquanto há outras cenas nítidas de besteirol nas quais até mesmo um homem com bunda de fora aparece. É evidente que a intenção da banda com este clipe foi a de fazer uma brincadeira com os fãs, mas para o público mais "velha guarda" não foi algo que agradou muito.

Embora tenha feito sucesso, como tudo que o Maiden lançou, este álbum foi bastante criticado na época e até hoje é considerado um álbum ruim se comparado a tudo que a banda produziu.

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"Fear of the dark" (1992) dispensa apresentações. A faixa título é de longe uma das mais conhecidas da banda e também uma das mais tocadas. Este disco foi bem melhor recebido que o seu antecessor. E aqui eles assumem a postura de manter-se fiel às origens. Se for bem analisado, pouca coisa diferente entre o "Fear" e os primeiros álbuns da era Bruce, com exceção, é claro, para "Wasting Love", que é uma música bem melódica de teor romântico, quase uma "baladinha".

"Wasting Love" foi simplesmente uma das músicas mais criticadas que a banda já fez. Ela foge completamente ao gênero do grupo, dando a entender que foi algo feito pra tocar nas rádios. A crítica não é totalmente inválida, uma vez que esta faixa diverge completamente do conceito de todo o álbum, em que boa parte das letras falavam de guerra e medos pessoais.

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2.1 - A Rainha das Fanfarras:

Um ano após o lançamento de "Fear of the Dark", Bruce anuncia sua saída do Iron Maiden. Isso chocou os fãs, chocou a crítica e provavelmente desestabilizou bastante a banda. Mas os fãs nem imaginavam o que viria algum tempo depois.

Em 1994 o Maiden realizou testes para substituir o vocalista que se foi. Ninguém até hoje sabe como funcionou este teste, nem quais foram os critérios. O fato é que a banda optou pelo vocalista do Wolfsbane, Blaze Bayley. Ninguém entendeu a escolha, uma vez que Blaze era um vocalista medíocre e de pouca notoriedade. Mas ainda não se tinha certeza do que esperar até que, em 1995, a banda lança o "The X Factor".

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Com poucas exceções, o álbum não teve músicas marcantes. E, com razão, desta vez não foi nenhum pouco aceito pelo público. Os fãs em geral detestaram a nova sonoridade; mas sem ser injusto, isso não se deve apenas ao novo vocalista. Na mesma época Steve Harris passava por sérios problemas pessoais, isso tornou suas composições um pouco mais lentas e sombrias. Associado ao novo vocalista que não sabia cantar foi extremamente prejudicial a carreira da banda.

Mas, como se não bastasse, em 1998 o Iron Maiden lança o "Virtual XI", considerado unanimemente como o pior álbum da banda. Foi o primeiro álbum do Maiden a vender menos de 1 milhão de cópias; provavelmente isso também era devido ao fracasso do álbum anterior.

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Essa foi de longe a maior fanfarra que a banda aprontou com o público. A escolha de Blaze não fazia sentido, e até hoje não tem nenhuma justificativa. Aparentemente a banda quis inovar demais ou simplesmente cometeu o erro de acreditar que um novo vocal poderia funcionar, como funcionou em 1982.

No ano seguinte, de forma praticamente consensual, Blaze Bayley sai da banda.

3 - Renascimento e algumas surpresas:

Iron Maiden surpreendeu e deu nova esperança aos fãs no ano 2000, com o lançamento de "Brave New World". Bruce Dickinson havia retornado, juntamente com Adrian Smith. Mas, para surpresa geral, a banda manteve Janick Gers, que tinha feito um bom trabalho até então, e daí em diante passou a ter três guitarristas.

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A sonoridade de "Brave" é um pouco diferente de tudo. É uma terceira fase, onde a banda resgata algumas influências do metal clássico e mescla com uma progressividade bem distinta. Três guitarras, embora pareça exagero, conferiu à banda um leque de possibilidades musicais até então não experimentadas. Em certas músicas as guitarras soavam como uma orquestra. E é inegável a influência que Gers tem da música clássica.

"Brave New World", "Blood Brothers", "The Nomad" e "The Wickerman" foram alguns grandes sucessos dessa nova fase. O próprio álbum e a faixa homônima foram baseados no romance de Aldous Huxley de mesmo nome; e não é por acaso, pois o álbum em questão era a transição de um milênio para outro, além de contar com o renascimento da banda após a volta dos antigos integrantes. Foi um sucesso de vendas e aclamado pelo público e pela crítica.

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3.1 - A evolução da Dança da Morte:

No ano de 2003 foi lançado o álbum "Dance of Death", que foi disco de ouro em diversos países. Neste álbum a sonoridade de seu antecessor ainda se faz presente, mas novamente a banda usa sintetizadores nas guitarras e alguns efeitos de teclado, o que a esta altura já não era mais nenhum problema para os fãs como havia sido em 1986.

Foi considerado melhor álbum de metal do ano. Novamente a banda apresenta um material de qualidade que por si só faz esquecer os anos negros da era Blaze.

3.2 - Os novos anos dourados:

É evidente que a banda até hoje goza de muito prestígio. Desde o retorno de Bruce em 1999 a banda voltou à ativa e tudo o que lançam vira sucesso. "A Matter Of Life Ande Death" e "The Final Frontier", dois últimos álbuns que o Maiden lançou, também foram de grande sucesso. Suas turnês estão sempre lotadas e atualmente a banda conta com um avião boeing customizado pilotado por Bruce, o qual é usado para as viagens da banda, garantindo assim eventos de grande qualidade e também uma quantidade maior de eventos em períodos curtos.

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4 - Conclusão:

Apesar de algumas fanfarras e pequenos deslizes, Iron Maiden possui uma carreira sólida. Suas letras não são apelativas. Eles raramente escrevem sobre temas sexuais ou drogas, por exemplo, algo que é bastante comum ao gênero. É uma das bandas com estilo mais diferenciado dentro do gênero Heavy Metal. Até os dias atuais permanecem unidos e fazendo shows, sempre com a mesma qualidade. Ouvir a banda tocando ao vivo, diferente de mutias outras bandas, é tão bom quanto ouvi-la nos clipes ou CDs.

A banda mantém uma carreira ininterrupta, sempre lançando álbuns em intervalos pequenos e frequentemente realizando shows. Além disso, os integrantes são carismáticos e sem exceção todos eles lidam muito bem com o publico e com os fãs.

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Os números não mentem. Dentre todas as melhores bandas de metal, Maiden é a mais conhecida e sempre está na lista das mais procuradas, logo acima do Metallica, outra grande banda. Isso provavelmente se deve ao fato de terem uma carreira tão sólida e contínua.

Fontes:
- Heavy Metal - A História Completa (Ian Christe)
- Iron Maiden, A Biografia Autorizada.
- Testando a Donzela de Ferro (Marília Silva)

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