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Rock & Roll: influências ''desconhecidas'' no gênero

Por Cauê Del Valle
Fonte: Texto Pessoal
Postado em 30 de novembro de 2012

É impressionante a quantidade de bandas e grandes intérpretes, que infelizmente, não recebem os créditos ou o reconhecimento digno, por sua importante contribuição ao que hoje chamamos de ''clássicos'', culturalmente falando. Que a música viveu momentos de ouro, únicos, em pequenas casas do Delta do Mississippi, em Pub's nos subúrbios europeus e por que não, no Brasil, não é novidade, mas a importância que esses músicos tiveram para as gerações seguintes e os ídolos dessas gerações, foi algo extraordinário. Antes de gostar de música, é fundamental entender a história que ela trás e da forma que foi interpretada com o passar das décadas. Seria impossível, ou no mínimo altamente trabalhoso, conseguir reunir em um simples texto, tamanhos artistas. Mas vamos a uma breve viagem por parte dessa história.

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Willie Mae "Big Mama" Thornton

Big Mama, foi com certeza, uma das primeiras grandes divas do Blues e R&B, norte-americano. Com uma voz inconfundível, conquistou a admiração de grandes nomes da época, como John Lee Hooker. Foi também, a primeira a gravar o hit "Hound Dog" em 1952. Que em sua versão original, se referia a um ''cafetão''. Três anos mais tarde, baseado em uma outra versão feita por Freddie Bell and the Bellboys que tratava de um ''cão de caça'', foi gravada por Elvis Presley em 1955. A música ficou em 1º lugar nas paradas R&B da Billboard por várias semanas. O lado B continha "They Call Me Big Mama" esse single chegou a vender mais de um milhão e meio de cópias.

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"Mississippi" John Smith Hurt

"... O Blues é um estado de espírito e a música que dá voz a ele. O Blues é o lamento dos oprimidos, o grito de independência, a paixão dos lascivos, a raiva dos frustrados e a gargalhada do fatalista...'' Esse é um trecho do texto intitulado, ''The Blues'' de Paul Oliver, melhor referência a trajetória de John Smith Hurt, eu diria ser impossível. Hurt cresceu em Avalon, Mississippi, aprendeu a tocar violão aos nove anos de idade, mesmo passando a a maior parte da sua infância e juventude, como lavrador em fazendas da região, na década de 20. Chegou a se apresentar com o músico Willie Narmour (Carroll County Blues) substituindo, Shell Smith. John, não teve uma vida fácil e esse foi sem dúvidas, um dos principais ingredientes, pra fazer de suas músicas, hinos do ''Root - Blues''. Teve poucas oportunidades ao longo da carreira, uma delas sendo o fracasso comercial de seu disco e da gravadora OKeh devido à Grande Depressão. Em 1963, Tom Hoskins, um musicologo interessado em suas gravações, graças a uma de suas canções, onde Hurt cantou "Avalon, minha cidade natal", localizou Hurt e o encorajou a mudar-se para Washington e reiniciar a sua carreira. Chegou a participar do ''Newport Folk Festival'', em 1963. O ''sucesso'' veio apenas 3 anos antes de sua morte em 1966. John, chegou a se apresentar no programa ''Tonight Show'' com Johnny Carson e gravar três álbuns pela gravadora Vanguard Records. A raiz cultural de de John Hurt afetou indiretamente diversos gêneros musicais, inclusive o country, bluegrass, muito popular na época, e o contemporâneo Rock & Roll.

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Million Dollar Quartet

Um dos primeiros ''Jam Sessions'' registrados na história do Rock & Roll. Million Dollar Quartet foi um encontro musical histórico entre os ícones Elvis Presley, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis e Johnny Cash em 4 de Dezembro de 1956. Realizado nos estúdios da Sun Records em Memphis, Tennessee, esse encontro se deu de forma natural, descontraída sem nenhum intuito de tornar algo comercial. Nada mais que ''um encontro entre amigos''. A maioria das canções que compuseram esse encontro, são baseadas em vertentes Rockabilly e Gospel Music. Uma curiosidade, apesar de aparecer nas fotos e estar no estúdio, interagindo com os outros, Johnny Cash não cantou nenhuma música. Os registros indicam Cash, como violonista. As canções dessa "jam" já foram lançadas algumas vezes, desde 1956. Seu lançamento mais recente foi em 2006, com 12 minutos inéditos. Recentemente, um musical da Broadway intitulado ''Broadway Across America Presents – Million Dollar Quartet'' reviveu o encontro histórico com interpretações de "Blue Suede Shoes", "Sixteen Tons", "Great Balls of Fire", "Walk the Line", "Whole Lotta Shakin 'Goin' On", "Matchbox", "Folsom Prison Blues", "Hound Dog" entre outras.

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Scott McKenzie

Scott McKenzie, foi um dos principais nomes da ''contra-cultura hippie'' que teve seu ápice, com o mundialmente conhecido ''Woodstock Music & Art Fair'' de 1969. No início de 1950, Scott começou a cantar e tocar guitarra, nessa época conheceu um músico chamado John Phillips, que com ele formou o grupo "The Abstracts". Algum tempo depos, renomeado para "The Smoothies". No começo da carreira faziam pequenas apresentações em casas noturnas da Califórnia. Em 1960 fizeram parte da gravação dos primeiros singles, produzido por Milt Gabler. Então o grupo foi novamente renomeado para "The Journeymen" com a chegada de Dick Weissman, um músico aclamado na época e considerado então, o ''melhor com o banjo de cinco cordas''. Com essa formação foram gravados três álbuns com a Capitol Records. Mais tarde John deixou o "The Journeymen" e tornou-se um dos Papas no grupo ''The Mamas and the Papas''. Scott seguiu carreira solo, sem perder o seu ideal, mas após a gravação do segundo álbum, se retirou do cenário musical. Mesmo assim, gravou uma das principais canções que expressaram a Utopia que os jovens idealizavam, na época. Na Europa Central, "San Francisco" foi usada como um hino de liberdade e tocada por toda a Tchecoslováquia durante a Primavera de Praga, em 1968. Depois da Queda do Muro de Berlim, McKenzie foi convidado a cantar a canção na ex-Alemanha Oriental, onde descobriu que jovens haviam sido presos no país pela Stasi, durante a ditadura comunista, apenas por escutá-la.

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Rita Pavone

Quem olha essa doce jovem na foto, não tem idéia do que ela representou culturalmente, pra Itália da década de 60. Começou sua carreira como cantora em 1962, com a explosão de Elvis Presley alguns anos antes, e a ''invasão britânica'', foi uma das principais cantoras a introduzir o Rockabilly na música Italiana. Com o single ''La partita di pallone'', pouco tempo depois, torna-se um sucesso mundial, fazendo também algumas turnês em países europeus e na América do Sul, incluindo o Brasil. Indo contra tudo que a sociedade machista e altamente moralista da época, onde a idéia de ter uma mulher cantando o tal de Rock & Roll nas tv e no rádio, para os seus filhos era assustadora, rompe essa barreira e lança outros vários singles, como ''Alla mia età'', ''Cuore'', ''Datemi un martello'', ''Il geghegè'' e ''Fortissimo'', atingindo o topo das paradas. Em 1968 Rita casa-se na Suíça com seu empresário, produtor e quem tambem a descobriu, o cantor italiano Teddy Reno. Quebrando mais um tabu, o casamento foi um escândalo na sociedade italiana porque Reno, cujo verdadeiro nome é Ferruccio Ricordi era casado com Livia Protti e não existia divórcio na Itália até 1970. Rita Pavone, foi sem dúvidas, parte de tudo que a influência do rock representava. Para nós a Tropicália, para os americanos o Blues, para os Ingleses os Beatles e claro, para os italianos essa jovem, Rita Pavone.

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Sobre Cauê Del Valle

Desde 1994 na estrada! Paulistano, boêmio, estudante e agnóstico. Escrever sempre foi algo presente, escrever sobre música e grandes ídolos têm se tornado cada vez mais sua possivél profissão. Música? Sim, desde a trilha sonora daquele filme de infância até a que lembre um bom momento. Devoto de Janis Joplin, AC/DC, Johnny Cash e Motörhead, mas vamos acrescentar doses de Blues, R&B, Southern, Punk, N.W.O.B.H.M., Hard Rock, Thrash, Crossover, Progressivo, Country entre outras. Mais detalhes não posso dar, como diria Erasmo: "tenho que manter minha fama de mau." Mas ser surpreendido, ter bons amigos e Rock & Roll ao fundo, essa é a receita.
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