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Lovin Spoonful

Por Márcio Ribeiro
Postado em 06 de abril de 2006

Na primeira metade do ano de 1965 a "invasão inglesa" sobre a música americana estava no seu auge. É nessa época que, vindos de Long Island, subúrbio de Nova Iorque, dois roqueiros, Steve Boone e Joe Butler, se juntam a dois amantes de folk music, John Sebastian e Zal Yanovsky, vindos do Greenwich Village e formam o Lovin 'Spoonful.

Alguns detalhes, como tocar a guitarra usando quatro paletas de banjo, verdadeiros dedais de metal, colocados no polegar e nos próximos três dedos, que ajudam o Spoonful a criar uma sonoridade toda sua. A combinação dos melhores elementos do folk com o rock, aliados a toques da country music fizeram com que, num espaço de quatro anos, o Lovin' Spoonful lançasse cinco álbuns que marcaram a época, além de hits como "Do You Believe In Magic", "Daydream" e, o hino do verão nova-iorquino, "Summer in the City". Com o sucesso do quarteto, parte da imprensa tenta vende-los como a resposta americana para os Beatles. Independente disso, a banda se torna uma das pioneiras a se apresentarem regularmente nos campus das universidades americanas, além de produzirem trilhas sonoras para os filmes "What's Up Tigerlily" de Woody Allen e "You're A Big Boy Now" de Francis Ford Copolla.

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No ano de 1967, Zally Yanosvsky é preso por portar maconha. Sendo Canadense, ele é ameaçado de deportação até entregar seu fornecedor. Quando a noticia se espalha, Zal é mal-visto pelo público jovem e acaba sentindo-se obrigado a deixar a banda. Em 1971 lança o disco Alive And Well In Argentina, que não teve a devida divulgação e foi praticamente ignorado. Ele reapareceu algumas poucas vezes na década de setenta tocando guitarra para Kris Kristofferson ou John Sebastian. Depois só reapareceria no meio musical como produtor e arranjador do Ace of Base no seu álbum de 1995, Bridge.

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Jerry Yester, membro do Modern Folk Quartet e antigo amigo da banda, entra em seu lugar, para participar do mais ambicioso projeto da banda, o disco Everything Playing. Seria a primeira vez que uma banda de rock utiliza um gravador de 16-canais. O álbum inclui pérolas como "Darlin' Be Home Soon", "Six O'clock" e "She's Still A Mystery To Me". Na Inglaterra, "Bordem" e "Money" também chegariam as rádios.

Em Junho de 1968, é a vez de John Sebastian deixar o grupo. O trio restante inicia as gravações do que se tornaria o último hit da banda, Never Goin' Back, música que conta com a participação especial de Red Rhodes tocando pedal steel guitar. Percebendo que os tempos mudaram como também as tendências do mercado, os três resolvem seguir caminhos diferentes.

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Em 1991, após um acerto com a gravadora, Joe e Steve contactam Jerry e retomam a banda. Ensaiando por dois meses, pegam a estrada novamente e voltam a excursionar, dessa vez de forma mais ambiciosa, tocando por mais de 150 cidades de todo o mundo.

Em 1999 eles lançam o primeiro álbum em três décadas, o razoável Live At The Hotel Seville. Gravação ao vivo com vários dos grandes sucessos, é para os fãs, um pedacinho de ontem. Mas sem John Sebastian, para os não fanáticos, fica a sensação de que estar faltando algo.

Da discografia original, Daydream, Hums of the Lovin' Spoonful alem de Everything Playing, definitivamente valem apena procurar. Entre as coletâneas, The Very Best of The Lovin' Spoonful do selo Kama Sutra é uma ótima opção.

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Sobre Márcio Ribeiro

Nascido no ano do rato. Era o inicio dos anos sessenta e quem tirou jovens como ele do eixo samba e bossa nova foi Roberto Carlos. O nosso Elvis levou o rock nacional à televisão abrindo as portas para um estilo musical estrangeiro em um país ufanista, prepotente e que acabaria tomado por um golpe militar. Com oito anos, já era maluco por Monkees, Beatles, Archies e temas de desenhos animados em geral. Hoje evita açúcar no seu rock embora clássicos sempre sejam clássicos.
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