Shadow Gallery
Postado em 06 de abril de 2006
Por Haggen Kennedy
No começo de 1980, Mike Baker, Carl Cadden-James, Ron Evans, e John Coonie tocaram numa banda respeitada de Lehigh Valley, chamada "SORCERER". Fazendo covers de muitas músicas que a maioria das bandas nem se atrevia, eles provaram seu musicalismo, tocando uma variedade de músicas de Yngwie Malmsteen, algumas das mais difíceis do Rush e abrigando uma coleção de canções clássicas de rock.
Em 1985, o guitarra Chris Ingles foi adicionado ao grupo, apenas pra fazer parte das trilhas de teclado, quando logo depois Brendt Allman, novo no oeste da Pensilvânia se juntou ao grupo.
Foi nesse tempo que a banda ficou em um "hiato" da cena de pubs e colocou todas as suas forças em guitarras distorcidas, orientadas para a música metálica. Entretanto, Chris Ingles deixou a banda pra se formar na universidade, estudando teologia e música.
O baterista John Cooney enviou uma demo pra Mike Varney, que ficou interessado em ouvir mais. Como o material da banda continuava progressivo, incorporando mais arranjos e melodias, o interesse de Varney continuou.
Brendt Allman e Carl Cadden-James continuaram a trabalhar na demo que era chamada de "The Queen of the City of Ice", a qual foi set-list de shows lotados por um bom tempo, envolvida em uma direção mais progressiva. Esta demo era exatamente o que novo selo de gravação de Varney e do empresário Pete Morticelli estava procurando. O selo era a MAGNA CARTA, cujo objetivo era trazer um pouco do progressivo para uma audiência que estava mergulhada por várias companhias que procuravam típica música comercial.
Nesse tempo, Ron Evans se achou mais interessado num rock mais direto, como o das bandas mais antigas, e saiu da banda pra ir atrás de um direcionamento musical mais apropriado a seus gostos.
A banda mudou seu nome pra SHADOW GALLERY e colocaram um material de demonstração de 8 faixas, gravadas nos aposentos de Cadden-James. Um dia, Carl perguntou a Chris (Ingles, tecladista, que tinha deixado a banda antes) se ele estaria interessado em adicionar seus talentos no teclado para o novo projeto. Chris fez mais que isso, adicionando algumas de suas composições ao material, dando à banda um tom ainda mais progressivo, com bordas bem lapidadas que pintaram uma maravilhosa tela para Mike Baker colocar seus vocais.
A demo foi muito bem recebida pela Magna Carta, que oficialmente assinou com a banda em 23 de agosto de 1991. A Shadow Gallery foi a segunda banda a assinar com o selo de rock progressivo. No ano de 91, a banda MAGELLAN (também de metal progressivo) lançou seu debute. O disco do Shadow Gallery auto-intitulado saiu no verão de 92. O fato é que, apesar de que o material estava apenas em forma de demo, o selo desejou lança-lo na mesma época que a banda Magellan o fez, e prensou os CDs do Shadow Gallery, os quais foram lançados apenas na Europa e Japão!!
A banda já escrevia material para seu próximo álbum, quando suas possibilidades para uma tour japonesa estavam se tornando mais definidas. Foi aí que a procura da banda por um músico adicional para completar seus show ao vivo começaram. Eles não tinham procurado muito, quando em março de 93, o guitarrista/tecladista Gary Wehrkamp recebeu uma chamada de um amigo que conhecia uma banda que estava precisando de um membro adicional. Gary, que tinha acabado de sair da banda THE BOXTOPS, ligou, marcou um encontro e se encontrou com a banda em 3 de Abril de 1993. Sua posição de músico adicional mudou para membro da banda 3 semanas depois. Isso parecia ser uma decisão mais sábia do que em julho quando a banda e a gravadora decidiram que seria melhor lançar outro CD e seguir com outra tour.
Pelos próximos 8 meses e meio extensivamente, a banda gravou demos e em abril de 94 começou a gravar com o batera Kevin Soferra. Kevin, experiente, foi chamado às 11 da manhã quando o outro baterista desocupou o cargo.
No último verão a banda viajou para ensaiar no espaço Northampton e se equipou com equipamento de estúdio. Chris Ingles se afastou um pouco dos negócios da música por um tempo, o que deu a Wehrkamp uma chance para gravar um belo 'tape' de teclados para o álbum. A banda encarou alguns obstáculos mais quando começaram a ter alguns problemas no equipamento, fazendo com que o lançamento do play fosse adiado.
Em Abril de 1995, o CD foi completado e em 11 de Julho aconteceu o lançamento de "CARVED IN STONE".
Novamente a banda se preparava para entrar em turnê, no entanto, naquele verão a banda entrou em estúdio novamente, para gravar algumas músicas para alguns tributos, como "THE MOON REVISITED" (Pink Floyd), "TALES FROM YESTERDAY" (Yes), "SUPPER'S READY" (Genesis), e em Dezembro a banda deu um tempo nos ensaios para que Brendt Allman voasse para os estúdios PRARIE SUN na California pra gravar algumas faixas com o Mike Portnoy do DREAM THEATER e Billy Sheenan do Mr.BIG. Era pra um tributo ao RUSH. Depois de um descanso para as férias, no começo de 96 os outros membros da banda adicionaram faixas pro mesmo tributo ao RUSH, que seria conhecido como "WORKING MAN".
Em 1996, Chris Ingles ainda participa de um tributo lançado pela Magna Carta chamado "Steinway to Heaven", que reúne alguns nomes consagrados do gênero. Chris participa da Quinta faixa "Brahm's Variations on Paganini" mostrando seus dotes artísticos no teclado/voz em meio a monstros do estilo como Keith Emerson, Rick Wakeman, Jordan Rudess, Chuck Leavell, David Bryan, Patrick Moraz, Brian Auger, Mark Robertson, Tony Hymas, Steve Porcaro e até (!) Dizzy Reed.
Infelizmente, o contínuo processo de gravação fez a banda se encontrar numa situação familiar. Todos os membros começaram a escrever por si próprios o próximo CD. Os ensaios da banda começaram a demorar mais nas sessões de gravação na medida em que a banda começou a fazer as demos de suas novas músicas. No verão, Gary, Brendt e Chris começaram a ensaiar o novo material com o batera JOE NEVOLO em Asbury Park, Nova Jersey.
Em Novembro, eles adentraram o SLOYER SOUND Studio e editaram a bateria em menos de 4 dias. Nesse ponto, a banda tinha atualizado o estúdio com uma novo equipamento de gravação, e gastaram um tempo tentando configurar o novo equipamento.
Enquanto a banda se aproxima do inverno de 97, eles sabem que têm um monte de trabalhos à frente. Seu forte trabalho étnico e desejo por um produto de qualidade de ponta fazem a banda se demorar um pouco entre os lançamentos, mas quando acaba, o trabalho duro e a longa espera compensam, e eles lançam uma produção do qual se orgulham!
Durante o final de ano de 97 e o início de 98, a banda trabalha duro no estúdio, no processo de gravação de seu novo álbum. Para surpresa dos fãs do gênero, a banda resolve contar com algumas participações especiais no novo petardo e chamam nada mais nada menos que Laura Jaeger para colocar seus poderosos vocais na faixa "Spoken Words" e DC Cooper (do RoyalHunt. Ele mesmo!) na faixa "New World Order".
Em Julho de 98, o novo disco intitulado "Tiranny" já tinha terminado de ser mixado e masterizado, e a banda enviava a fita do novo disco para a gravadora Magna Carta dar seu parecer a respeito de tudo. Tudo aceito pelo selo, a data de lançamento é marcada para 25 de Setembro de 1998.
Disco na estrada, a banda prepara seus motores para cair na estrada, e encarar uma tour européia para divulgar o novo álbum.
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