Sebastian Bach: show surpreendente e nostálgico em São Paulo
Resenha - Sebastian Bach (Carioca Club, 22/09/2013)
Por Jorge A. Silva Junior
Postado em 23 de setembro de 2013
Três dias após fazer um show desastroso no palco Sunset do Rock In Rio, Sebastian Bach se despediu do Brasil com uma apresentação em São Paulo, realizada neste domingo (22), no Carioca Club. Ao contrário do que se viu no festival carioca, o vocalista não teve constantes problemas com o som e cantou muito bem. No repertório, nenhuma novidade: músicas de seus dois álbuns solo - 'Angel Down' (2007) e 'Kicking & Screaming' (2011) - e antigos sucessos do SKID ROW.
A expectativa do público que encheu (não lotou) a casa não era das melhores em virtude do que aconteceu no Rio de Janeiro. No entanto, aquele Sebastian Bach aparentemente cansado, sem voz e muitas vezes desafinado não foi o mesmo que se apresentou ontem na capital paulista."Tião" surpreendeu ao agitar o tempo todo e conseguiu, com muito esforço, segurar o tranco nas canções.
Sebastian Bach - Mais Novidades
O show foi curto - apenas uma hora e dez minutos -, mas bastante enérgico, principalmente durante as músicas do SKID ROW. E foi justamente uma delas que abriu a noite quando o relógio marcava 20h30. Acompanhado de uma excelente banda, Sebastian Bach entrou em cena com a pesada e rápida "Slave To The Grind", do álbum homônimo lançado em 1991. Assim como fazia em seus tempos áureos - bem mais jovem e magro, diga-se de passagem -, o vocalista rodava o microfone sobre a cabeça, interagia com o público e até arriscada algumas reboladas bizarras.
Ao término da dobradinha "Kicking & Screaming" e "Dirty Power", ambas de seu último disco, "Tião" atacou de forma irônica seu "padrinho" Jon Bon Jovi, que se apresentava no mesmo horário no Estádio do Morumbi. "Foda-se o Bon Jovi", disse Bach. As provocações ainda seguiram no decorrer do show.
Se a empolgação no palco era notável, o público não demonstrava o mesmo durante as composições mais recentes. Mas o clima esquentava quando sucessos de sua ex-banda eram tocados, como fora em "Big Guns" e "Piece Of Me". Ainda do SKID ROW, as baladas "18 And Life", "In A Darkened Room" e até a introdução a cappella de "Wasted Time" foram cantadas em uníssono por toda a casa, transformando o ambiente em nostalgia pura.
Antes de iniciar "American Metalhead", do álbum 'Angel Down', Sebastian Bach recebeu de um fã uma bandeira do Brasil. "Esta noite o nome da música será Brazilian Metalhead", disse. Com o pé na porta, a indispensável "Monkey Business" foi responsável por finalizar a primeira parte da apresentação.
Após uma pausa de dois minutos, "Tião" retornou ao palco e dedicou "Tunnelvision" ao amigo e guitarrista John 5, coautor da canção. Nesta altura do campeonato, o saldo do show já era mais que positivo, mas ficou ainda melhor quando a nostalgia voltou de vez com a eterna balada "I Remember You" e o petardo "Youth Gone Wild", que encerrou o desempenho surpreendente e muito competente do eterno ex-vocalista do SKID ROW.
Sebastian Bach em São Paulo
Data: 22 de setembro de 2013
Local: Carioca Club
Sebastian Bach- vocal
Johnny Chromatic – guitarra
Devin Bronson – guitarra
Jason Christopher – baixo
Bobby Jarzombek – bateria
SET LIST
1. Slave To The Grind
2. Kicking & Screaming
3. Dirty Power
4. Here I Am
5. Big Guns
6. (Love Is) A Bitchslap
7. Stuck Inside
8. Piece Of Me
9. 18 And Life
10. American Metalhead
11. In A Darkened Room
12. Money Business
BIS
13. Tunnelvision
14. I Remember You
15. Youth Gone Wild












Luis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Megadeth anuncia show em país onde nunca tocou
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Graspop Metal Meeting terá 128 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Após negócio de 600 milhões, Slipknot adia álbum experimental prometido para esse ano
Regis Tadeu indica disco "perfeito" para uma road trip: "Todo mundo detesta, mas é bom"
A lendária guitarra inspirada em Jimmy Page, Jeff Beck e Eric Clapton que sumiu por 44 anos
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
O improviso do Deep Purple após noite inteira de farra que virou canção clássica
Steve Harris admite que a aposentadoria está cada vez mais próxima
Por que a presença dos irmãos Cavalera no último show do Sepultura não faz sentido
A maior música do rock progressivo de todos os tempos, segundo Steve Lukather
A obra-prima do Dream Theater que mescla influências de Radiohead a Pantera
A banda que deixou o Aerosmith confuso em 1974; "É isso que o rock vai virar?"
Quem era melhor, Led Zeppelin ou Deep Purple? Bruce Dickinson responde


Molchat Doma retorna ao Brasil com seu novo álbum Belaya Polosa
Gloryhammer - primeira apresentação no Brasil em ótimo nível
Planet Hemp é daquelas bandas necessárias e que fará falta
Masterplan - Resenha e fotos do show em Porto Alegre
Poppy - Uma psicodelia de gêneros no primeiro show solo da artista no Brasil
Festival Índigo cumpre a promessa em apostar no Alternativo
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
Maximus Festival: Marilyn Manson, a idade é implacável!


