John Mayer: fotos e comentários da apresentação em São Paulo
Resenha - John Mayer (Arena Anhembi, São Paulo, 19/09/2013)
Por Milena Mori e Daniel Cesar
Postado em 22 de setembro de 2013
O show de abertura ficou por conta de Phillip Phillips, vencedor da edição 2012 do reality show American Idol. Com uma pegada country, lembrando até o som do artista principal da noite, o empolgado Phillip levantou a multidão. Seu show foi cheio de energia e digno de acompanhar John em sua turnê.
Fotos: Milena Mori
O grupo percussivo "Meninos do Morumbi" fez uma introdução antes de Mayer abrir seu show com o clássico de seu primeiro álbum "No such thing" acompanhado pelo grupo. Numa vibe meio hippie com headband e seu estilo peculiar, o cantor continuou com "Wildfire", de seu álbum mais recente. Seguida de "Queen of California", que contou com um belo solo de guitarra como introdução e o coro de seus fãs.
Na ordem: "Half of my heart", "Paper Doll", a swingada "I don’t trust myself (with loving you)". Finalizando essa primeira parte com "Call me the breeze" emendada na bela "Slow dancing in the burning room".
Como de costume em seus shows, pegou o violão e começou a fazer seus clássicos acústicos. Começando por "Your body is a wonderland", "Daughters" e "Free falling", todas com o Anhembi inteiro acompanhando-o. Quando já estava para pegar a guitarra, todos pediram "Stop this train" e então ele retornou ao violão e a tocou. Ao termino agradeceu por terem pedido, e que nunca ia esquecer aquele momento. Era visível sua satisfação.
Como ele mesmo disse: "Esperamos muito tempo para nos ver". John Mayer se apresentou pela primeira vez no Brasil, e esse dia vai ficar marcado na vida dos fãs que puderam estar presente neste show épico.
Se existe uma coisa que Mayer faz muito bem através de suas composições, é se conectar com seu público. Suas letras tratam do cotidiano, da vida. Sua música cria o ambiente perfeito, indo do pop acústico, até o folk, blues, country e rock. Sua técnica apurada na guitarra, que lembra guitarristas que são referências para o artista, como Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan, o permite se comunicar das mais diversas formas, com os mais diversos sons e melodias.
Nessa turnê, que é do seu penúltimo álbum: "Born and raised", onde predomina o seu novo estilo mais puxado para o country, folk, ele não deixou de tocar muitos dos sucessos dos álbuns anteriores, e até algumas músicas de seu álbum mais novo: "Paradise Valley", como é o caso da bela canção "Dear Marie", a qual toda a arena Anhembi cantou e o cantor se emocionou ao interpretar, no final dizendo que "... depois de tantos anos de carreira, tantas músicas, eu tenho medo que as músicas que me tocam, não toquem vocês mais da mesma forma. Mas eu vejo aqui que não preciso me preocupar. Obrigado."
Retorna plugado com a canção que lhe conferiu um Grammy em 2007: "Waiting on the world to change". Seguida pela emocionante e empolgante "Dear Marie", "Something like Olivia", "Wheel", "Who says", "If I ever get around to living", onde houve até uma brincadeira com a melodia de Garota de Ipanema, "Vultures", "The age of worry" e a aclamada "Why Georgia". Despediu-se e no bis tocou "Neon" acústica, uma música cheia de groove e muito ritmo.
Para fechar a noite, tocou uma de suas canções mais emocionantes, com um forte apelo bluesy, "Gravity", do álbum "Continuum". Ao final agradeceu muito e disse que retornaria todos os anos, porque amou o Brasil. Se cumprir a promessa, com certeza seus fãs ficarão bem satisfeitos.
Confira o setlist:
No Such Thing
Wildfire
Queen of California
Half of My Heart
Paper Doll
I Don't Trust Myself (With Loving You)
Call me the breeze
Slow Dancing in a Burning Room
Acoustic
Your Body Is a Wonderland
Daughters
Free Fallin'
Stop This Train
Encore:
Waiting on the World to Change
Dear Marie
Dear Marie
Something Like Olivia
Wheel
Who Says
If I Ever Get Around to Living
Vultures
The Age of Worry
Why Georgia
Encore 2:
Neon
Gravity
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