Estreia de Eloy com Slipknot no Brasil injeta pedigree no complexo de vira-lata
Por Gustavo Maiato
Postado em 21 de outubro de 2024
Décadas atrás, Nelson Rodrigues cunhou o termo "complexo de vira-lata" para se referir à mania feia do brasileiro de se diminuir e não acreditar no próprio taco. Se o gramado do gringo é mais verde, Eloy "Nosso Menino" Casagrande tratou de dar uma baita injeção de pedigree nesse pensamento sabotador que, felizmente, nós brasileiros estamos aos poucos deixando no passado.
Com dois shows seguidos no Knotfest em São Paulo, o Slipknot de Eloy botou os milhares de fãs para pular e cantar. Mas qual o significado mais profundo dessa história toda? Para os brasileiros de plantão, fica a sensação de concretização do sonho de ver um músico nascido no território nacional integrar uma das maiores bandas de metal de todos os tempos.
A troca de energia foi grande e para o próprio Eloy certamente jogar em casa teve lá seu gostinho especial. Foi só fazer o que sabe e levar os três pontos. Eloy, que é respeitado mundialmente, injeta doses cavalares de confiança e esperança no aspirante a músico tupiniquim. Se ele pode, eu também posso, certo?
Agora com a estreia de Eloy por aqui, todos puderam ver ao vivo e a cores a força de sua performance e materializar todo esse sonho que começou quando as primeiras especulações de que o Sepultura ficaria órfão de baquetas surgiram.
Por fim, para selar de vez essa história, só quando Eloy finalmente lançar material inédito com Corey Taylor e companhia. Hexa para quê? Orgulho já temos por aqui.
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