Reunião do Anthrax: verdades e mentiras
Fonte: AOL Música
Postado em 04 de abril de 2005
Desde que Sharon Osbourne, mulher e empresária de Ozzy, fez o convite oficial para que o grupo norte-americano Anthrax participasse da edição 2005 do festival intinerante Ozzfest com a formação clássica do meio do final da década de 80 (que gravou o álbum "Among the Living"), uma série de boatos começaram a cercar a banda. Mesmo quando o grupo veio ao Brasil, em fevereiro, muitos fãs juravam que seria com Joey Belladonna nos vocais, Frank Bello no baixo e Dan Spitz na guitarra. Não aconteceu.
Vamos aos fatos: não, o Anthrax não vai participar do Ozzfest - que terá como atrações principais o Black Sabbath e os britânicos do Iron Maiden. No entanto...sim, as notícias a respeito do retorno de Belladonna e cia. são verdadeiras. O quinteto reunido pela primeira vez em 13 anos vai fazer uma turnê mundial que começa nos EUA no final de maio, atravessando a Europa e finalizando na Austrália. A banda, inclusive, está gravando em vídeo todos os detalhes a respeito desta reunião para transformar o material final num mini-documentário, a ser incluído num futuro DVD - e que deve sair até o final do ano.
Joey Vera, baixista que vinha tocando com o Anthrax até recentemente, já confirmou o seu desligamento do grupo - agradecendo o último ano ao lado de Scott Ian, Charlie Benante e toda a turma. Agora, Vera vai se dedicar de corpo e alma ao seu trabalho no Fates Warning.
Mas...e quanto a John Bush, o vocalista que conquistou os fãs depois da saída de Belladonna?
Bom, é aí que a história fica bem complicada. O guitarrista Scott Ian insiste em dizer que ele ainda faz parte da banda. O que pode querer dizer, portanto, que a reunião com Belladonna, Spitz e Bello é temporária, apenas uma turnê comemorativa ou algo do gênero. Só o tempo vai dizer.
Vale lembrar que, ao mesmo tempo em que dá os primeiros passos para a nova turnê, o Anthrax também anuncia seu envolvimento com a ONG "Slave to The Metal" numa campanha de conscientização contra a utilização desenfreada das vacinas contra o anthrax - no caso, a doença química que se tornou motivo de paranóia depois do episódio de 11 de setembro. Depois de uma lei, de julho de 2004, que libera a utilização deste material pelo cidadão comum, multidões têm corrido para clínicas e injetado determinadas vacinas não testadas e aprovadas pelo Ministério da Saúde ianque.
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