Tommy Lee deixa de novo a banda Motley Crue
Por Nacho Belgrande
Fonte: Blabbermouth.net
Postado em 13 de setembro de 2007
De acordo com a queixa apresentada pelo MÖTLEY CRÜE contra o empresário artístico Carl Stubner e suas três empresas, a Sanctuary Group, Inc., Sanctuary Artist Management, Inc. e a Carl Stubner Productions, Inc., o baterista Tommy Lee "recentemente informou ao [baixista Nikki] Sixx e ao [guitarrista Mick] Mars, proprietários da MCI [Motley Crue, Inc.], que ele estava se demitindo da banda e sua demissão foi aceita".
O MÖTLEY CRÜE soltou um comunicado de imprensa ontem (12/09) afirmando que o processo contém "novas evidências substanciais" contra Stubner, consistindo de afirmações dos membros da banda Vince Neil, Nikki Sixx e Mick Mars, assim como dez depoimentos em juízo de profissionais-chave associados à banda que "demonstram, acima de qualquer suspeita, que Stubner era empresário do MÖTLEY CRÜE e não somente de Tommy Lee tal como ele havia dito em anúncios públicos e audiências legais anteriores. As novas evidências obtidas sustentam e confirmam alegações no processo oficializado ontem na Corte Superior de Los Angeles de que Stubner quebrou com suas obrigações fiduciárias para com o MÖTLEY CRÜE orquestrando um esquema para seu próprio ganho financeiro às custas e em detrimento da banda".
A banda pede cerca de 20 milhões de dólares de ressarcimento por perdas e danos. Ainda assim, o MÖTLEY CRÜE tem um contrato com a rede de lojas Wal-Mart para mais um disco de estúdio, pelo qual já receberam um adiantamento de 900 mil dólares.
E um empregado do Club Stereo em Southampton, Nova Iorque, onde Tommy Lee fez as vezes de DJ em 31 de agosto último, disse ao jornal americano New York Post que ele adora atuar como DJ e não pretende tocar em bandas novamente.
Em uma recente entrevista com o site Clubplanet.com, Tommy insistiu que estava "verdadeiramente fora do Rock... se eu tiver que sentar pra escrever uma canção, definitivamente vai ter que ter batidas, mas só aquele mesmo som de bateria, aqueles mesmos riffs batidões, e com isto eu fico meio que... ugh! Eu estou cansado dessa mesmice!"
Perguntado se havia algum aspecto em ser um DJ que o satisfizesse como músico que ele não possa ter em uma banda, Lee disse: "Sim, são os sons. Você senta ali e toca num show de Rock, e é alto e vibrante. Mas o som eletrônico bate tão mais forte e há algo sobre os graves (na música eletrônica) que me apavora! Se você for a um clube, você vai me achar em frente aos sub-woofers (risos). Isso é algo que eu consigo sendo DJ que não consigo tocando Rock, aquele baita grave e belo som. Aqueles sons não vêem de baterias ou guitarras, só podem vir de baterias eletrônicas ou sintetizadores! É um naipe completamente novo de sons que você não tem como obter com um grupo de Rock... Ouça, eu amo Rock. Mas, com o eletrônico, eu posso provar todos os sabores".
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