Napalm Death: Barney Greenway comenta os prazeres do "soft rock"
Por Marco Néo
Fonte: The Quietus
Postado em 03 de fevereiro de 2009
O vocalista Mark "Barney" Greenway, dos pioneiros ingleses do grindcore, NAPALM DEATH, conversou em fevereiro de 2009 com Toby Cook, do site The Quietus, e dentre outras coisas, ele falou sobre sua relação com o que chama de "soft rock".
Greenway: "Sim, eu gosto de soft rock. Eu não faço segredo sobre isso e não é uma coisa que eu faça escondido; se alguém me pergunta, eu respondo. Não é um assunto corriqueiro nas minhas conversas porque na maior parte do tempo a minha esfera de influência, e o que eu gosto, é tão barulhento quanto possível. Mas no fundo eu sou um fã de música. Eu gosto de todo tipo de coisas. Na minha juventude eu talvez fosse um pouco mais cabeça fechada, mas com o passar do tempo eu passei a apreciar coisas diferentes - eu gosto até de ambient music e de vários tipos de músicas até mais suaves do que soft rock. Se você pergunta pra qualquer um por aí que se diz fã de música, eu não acho que essa pessoa não vai dizer que gosta só de uma coisa o tempo todo. A exceção é quando você é mais novo - daí tudo é mais do tipo: 'não, isso é uma merda', ou 'sim, isso é maravilhoso!'"
"O soft rock engloba um espectro amplo de artistas. Eu acho que dá pra dizer que RADIOHEAD e MUSE são soft rock. Eu gosto muito do MUSE, e muito do material deles é soft rock, quer dizer, do que mais você vai chamar aquilo? Eu sei que dá pra dividir as coisas em sub-gêneros, mas boa parte do material é verdadeiramente intenso, melodicamente falando, e há um espectro muito grande, enorme, do que é soft rock, e no final tudo depende da definição e da percepção. É por isso que eu sempre odiei rotular as coisas - eu odeio ficar separando as coisas em subestilos porque eu acho isso uma coisa sem propósito. Depois de algum tempo isso se torna algo totalmente sem sentido. Por exemplo, eu sempre entro em debates com outras pessoas sobre o que é o grindcore, o que é isso, o que é aquilo, e quer saber? É algo totalmente irrelevante. Quando eu vou gravar um álbum, eu quero que ele soe como NAPALM - que seja descompromissado, espontâneo e único, de uma forma que tudo o mais seja insignificante em comparação, realmente".
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